Hanna Cooper.- Estou dormente - encolho os ombros- Totalmente dormente. É como se meu coração já estivesse acostumado com o sofrimento.Ele me olha em silêncio, por um instante.- Você sabe que só precisa dizer uma palavra, certo? Eu acabo com ele, com a sua carreira.. - Se você fizer alguma coisa por mim, eles saberão que eu me importo.- Mas você se importa, e isso não é vergonha nenhuma.- Discordo - suspiro cansada - Não me importo com o Heitor, de certa forma, eu já esperava isso dele - trinco meus dentes, irritada com minha ingenuidade - A questão toda é a Flora. Ela era minha melhor amiga. Eu não esperava isso dela - não choro, mas meu coração está quase explodindo com um aperto dolorido.- Vou deixar você terminar aqui - ele diz ao passar por mim - Estarei na cozinha, quando você terminar - avisa.***Murilo Lewis.- Que tal, você apenas se sentar e esperar que eu te leve seu café da manhã?Dou um sorriso para Mila e ela empurra meu braço em direção à ilha da cozinha, com
Hanna Cooper.O jantar de ação de graças foi bem tranquilo, apesar das inúmeras perguntas do meu irmão sobre os motivos da minha separação.Vicente chegou a dizer que estava entre duas opções.A primeira era que iria pessoalmente à casa de Heitor, lhe fazer essa pergunta.A segunda é que não perguntaria, apenas quebraria seu nariz com um soco.E eu nem contei qual o motivo do término. Mas, essa é a parte boa do meu irmão. Ele é protetor com quem ele ama, e ele faz de tudo para não ver essas pessoas tristes.Durante o jantar, eu me mantive sorrindo, conversando, mas ele me conhece muito bem, para saber que foi tudo fingimento. Eu não consigo mentir para ele. Nunca consegui na verdade.Quando o jantar terminou, todos sentaram na sala de estar e separaram-se em grupos para conversar. Eu fiquei com a minha cunhada, porém, eu não conseguia focar em nenhuma de suas conversas. Eu tentei brincar com meus sobrinhos, tentando me distrair de todo tormento que estava passando na minha cabeça.Sem
Hanna Cooper.Eu sempre tive curiosidade para saber como Murilo é na cama e dentro de uma mulher. Como ele age com suas mãos, sua boca e sua língua. Como ele toca. Das coisas que ele gosta na hora do sexo.Eu acho que não serei capaz de satisfazê-lo, sou inexperiente demais. Os vídeos que já vi não me tornam expert em sexo, não me deixam pronta para saciá-lo.Eu pensei sobre isso durante toda a noite e hoje mais cedo, quando treinei na academia do meu prédio, e enquanto tomava banho para vir ao trabalho.Ontem, eu falei pra ele me beijar e me ter nua. Eu estava falando sério, no entanto, agora que estou prestes a entrar em nosso escritório no hospital, consigo sentir meus nervos à flor da pele. Eu não estou preparada para olhar em seus olhos, depois da nossa rápida troca de mensagens. Eu não sou uma mulher tímida, eu sempre corri atrás dos meus desejos e sempre peguei aquilo que queria, mas parece que quando se trata deste homem, tudo que eu sou passa a ser apenas um grande e imenso n
Hanna Cooper.Uma coisa que acabei de aprender sobre ter uma amiga lésbica, é que ela vai saber ajudar na compra de lingerie.Eu não tinha a quem procurar, então, enviei uma mensagem para Koni antes de sair do hospital, pedindo a ela que me encontrasse na Victoria's Secret no Shopping.Ela disse que estava de folga e que me encontraria lá, mas quando cheguei ela já estava à minha espera dentro da loja bebendo champanhe. Mal entro e ela chega perto de mim, com um par de lingeries simples, porém, sexy. Segura primeiro a calcinha aberta para que eu possa vê-la.É uma peça minúscula, de renda preta, fio dental e com um pequeno lacinho de cetim na parte de trás.Ela muda para o sutiã e o abre, virando para trás e para frente, para que eu possa ver todos os detalhes.Não há bojo, apenas um ferrinho para sustentar os seios. Assim como a calcinha, ele é de renda também, mas na parte dos seios, a renda fica transparente e entre os seios há um pequeno lacinho de cetim.Eu me imagino vestida com
Hanna Cooper.- Estou venerando você agora, moranguinha.Ele pega meu ombro e ele me vira, de frente para parede, em um movimento rápido e brusco. Uma mão segura minha nuca e a outra desce para minha bunda. Seu dedo passa pelo lacinho, em seguida, desce pela minha fenda.Eu lamento, em um gemido baixo. Sua mão agarra meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás.- Eu não quero pegar leve... - ele sussurra e meu sangue foge do rosto.Você tem que pegar leve - falo em pensamentos.- Por favor...Minha voz é cortada quando ele pressiona seu corpo contra o meu, seu membro roça em minha bunda, e sua mão livre vem pela minha frente, raspa meu estômago e desce entre minhas pernas.Minha respiração para, ofego, lamento.Sem conseguir me conter solto um gemido quando seus dedos entram em minha calcinha e circulam meu clitóris.- P.o.r.r.a! - ele rosna - Eu poderia comer você bem aqui, moranguinha - beija meu ombro quando circula minha entrada encharcada e me penetra com um dedo rosnando em meu
Hanna Cooper.Murilo caminha pelo quarto, ainda completamente, nu. Vai até o banheiro e volta com uma toalha úmida, abaixa em minha frente, separa minhas pernas e começa a me limpar com carinho e cuidado.Estou meio deitada e meio sentada. Confesso que estou sem fôlego com seu toque carinhoso entre minhas pernas e com a sua visão agora.Seus cabelos estão uma bagunça deliciosa, por causa dos meus dedos entre eles.Quando ele termina, sorri para mim e levanta para colocar a toalha do cesto de roupa suja do banheiro. Aproveito esse curto momento para olhar os lençóis e noto que não sangrei, acontece com algumas mulheres.- Você parece acabada - ele diz quando retorna, ainda sorridente. Ele se abaixa, apoiando-se em suas mãos na ponta da cama, em cada lado da minha barriga. Seus olhos vão de verde cristalino a um verde mais escuro quando ele percorre pela minha barriga, meus seios e para em minha boca - Mas eu ainda não acabei com você.Ofego alto, isso faz meu peito subir com uma respir
Hanna Cooper.- Conte-me sobre a noite quente que teve com o meu chefe - Koni fala sugestiva me entregando uma taça de sorvete e se senta de frente para mim, do outro lado da mesa.Estamos em uma sorveteria próxima a minha casa, sentadas em uma mesa, do lado de fora, sob o guarda-sol azul. Ela me mandou mensagem, pedindo para que a encontrasse aqui. É sábado e eu não tinha nada marcado, e ficar em casa sozinha, só me faria pensar sobre o sexo quente que tive com Murilo e no quanto eu fiquei assada, por isso, eu não pensei duas vezes antes de aceitar o convite.Encolho os ombros, cutucando o sorvete de chocolate com a colher. - Quente, inexplicável, perfeito... - pontuo - Inesquecível.- Quantos orgasmos? - questiona lambendo o sorvete da colher.- Alguns - sorrio tímida - Acho que não viemos aqui para falar sobre a minha noite de sexo.- Eu queria conversar - fala com um suspiro - Marcela está indo fazer im intercambio. Logo agora que estávamos nos conhecendo melhor - ele diz encolh
Hanna Cooper.Uma pessoa normal abriria um sorriso e, rapidamente, atenderia o telefona de sua mãe, e não a ignoraria dez vezes seguidas. Uma pessoa normal adoraria falar com sua mãe, colocar os papos em dias, tagarelar sobre sua própria vida, contando os seus segredes e ouvindo os dela.Mas não eu.Talvez, eu não seja uma pessoa normal então, porque eu, mais uma vez, estou desviando a chamada em meu celular, com o nome daquela mulher piscando na tela.Ela nunca quis me procurar, falar comigo, e quando eu ia atrás dela sempre me tratava com frieza, ela pode ser minha mãe biológica, mas não a considero como mãe realmente. Já tem alguns dias que ela tenta me ligar, mas nunca atendo.Deixo o celular sobre o balcão da sala de descanso da administração do hospital ao lado da cafeteira e volto a preparar meu café. Minhas mãos estão suando, e eu não sei dizer se é por causa das ligações insistentes da minha "mãe" ou porque Murilo está de volta, e está em nossa sala agora, há alguns poucos pa