[Visão de Cristine Millenis]
Não podia estar mais feliz por minha irmã, durante todos esses setes anos que se passaram, eu acompanhei de perto cada lágrima que ela derramou, e todo o esforço que ela fez para não fraquejar na depressão de novo.
Não sei para onde os pombinhos foram, mas pela alegria deles chutei que ela não fosse voltar a tempo de fazermos as compras, então me adiantei, e agora estou aqui, na frente da quinta loja para comprar os vestidos que tem a ver com a cara de minha maninha, ainda bem que eu sei de có as medidas de Aya.
Apesar de termos ficado mais próximas depois do que nossos pais fizeram com ela, os únicos programas que fizemos juntas foi visitar o orfanato e beber chocolate quente nas noites de choro dela. Gosto muito daquelas crianças, ainda mais que elas foram um dos motivos para minha irmã se manter f
[Visão de Iuri Stevens] Acordo antes que Aya, um sentimento ruim aperta meu peito, mas trato de afastar isso dos meus pensamentos. Fico observando seu rosto suave e traços delicados, os cabelos pretos espalhados pelo travesseiro de forma desalinhada, uma das pernas sobre minha cintura, e a mão repousada no meu peitoral desnudo. Impossível não sorrir, finalmente tenho em meus braços a mulher que nunca saiu da minha mente. Estou fadado a amá-la, e não vou permitir que nada separe a gente, se ela me pedir o mundo, arrumarei um jeito de fazer. Ela se move, abre os olhos lentamente e então eles brilham risonhos . — Bom dia! — sua voz sai rouca. — Bom dia, diabinha. — Estava me olhando dormir? — afirmo sorrindo, ela se move novamente
A faço ficar de pé e a deito de barriga para baixo na mesa, seguro suas mãos atrás sobre as costas, suas ancas ficam empinadas em minha direção e meu membro lateja dentro da calça, louco para ser liberto. Abaixo a cueca que ela veste, dobro meus joelhos e começo a lamber sua fenda, não demora para eu ouvir seus gemidos, quando vejo que ela está molhada o suficiente retiro meu membro e enfio nela sem um pingo de delicadeza. — Aíí, Iurii! — ela grita meu nome. — Isso, geme pra mim — mando e ela me obedece. Uso minha mão livre e seguro firme sua cintura, vou aumentando cada vez mais o ritmo dos movimentos, o som da minha virilha batendo em sua bunda grande ecoa por toda a cozinha. Quando sinto suas paredes me apertarem com força, saio de dentro dela. — Ei, termina
***No hotel Galanis*** Após pousarmos, um carro já estava à nossa espera, durante o percurso até o hotel Iuri foi me dizendo o nome das ruas, dos edifícios mais famosos e os pontos de referência. Até as ruas aqui são luxuosas. Em trinta minutos, finalmente chegamos em nosso destino. — Iuri! — o senhor Hades Galanis está em pé na frente do hotel, trajado em um terno preto. — Hades, a quanto tempo — Iuri aperta a mão dele. — Como foi a viagem? — ele pergunta sorrindo. — Tranquila — responde — Essa aqui é Aya Millenis, minha secretária e namorada. — Encantado — ele aperta minha mão, sorrio simpática — Levem as malas deles — ordena
Preciso encontrá-lo, eu não sei onde procurar, mas irei perguntar a cada pessoa que eu encontrar se alguém o viu até encontrar uma pista. Passo pela porta, o vento gélido do crepúsculo do anoitecer b**e em meu rosto, uma mão segura meu braço, olho para trás e Hades me olha sério. — O que quer? — questiono grosseiramente. — Que mulher impertinente — me solta, reviro os olhos com seu insulto — Escute, como pretende encontrá-lo? — Isso não é da sua conta. — Ouça, eu não sei os detalhes, mas ele me pediu para não te contar de jeito nenhum as poucas palavras que me disse. — Do que está falando? — estreito meus olhos em sua direção, a hesitação se faz presente em seus olhos.Hades suspira e eu fico ainda mais inquieta, meu coração grita que algo de muito ruim está acontecendo, não sei o que é, mas sinto uma vontade tão grande de chorar, que meus olhos ardem como se eu estivesse cortando cebolas. Preciso me controlar, não é momento para chor
[Visão de Iuri Stevens] — Aaai! — o grito de dor quebra os poucos segundos de silêncio após o meu disparo. Meu tiro foi certeiro, acertei em cheio sua mão antes que seu dedo apertasse o gatilho e acertasse a cabeça do menino, o som da arma caindo no chão foi abafado pelo grito de dor do meliante, que para mim, é quase que uma canção. Um tiro na mão é pouco diante todo o mal que ele fez, principalmente com Luana. Lucas imediatamente larga as pernas do canalha juvenil e volta para onde as outras crianças estão acuadas no canto da parede, o som do choro de Ysie se destaca entre os demais, meu coração aperta. Eu não queria que as crianças tivessem visto isso. O desgraçado cai de joelhos e aperta a mão baleada, o sangue começa a empossar no chão, seu rosto fica verm
[Visão de Francisco Millenis - pai de Aya Millenis ]“— Ao vivo, dez minutos após a entrada impulsiva do mais novo CEO das empresas de grande porte, Stevens Construções. Iuri Stevens acaba de sair de dentro do orfanato com Aya Millenis, sua secretária, em seus braços. Os policiais acabaram de informar que ela foi baleada na lateral do abdômen e já perdeu muito sangue, foi levada às pressas para o hospital Cooper Clinic. As crianças nesse momento estão sendo amparadas pelos policiais, graças a Deus nenhuma delas tem ferimentos graves…”Meus olhos tremem e sinto minha espinha gelar, um arrepio medonho percorre por todo o meu corpo, sinto como se o ar ficasse rarefeito em meus pulmões e eu acabo engolindo sem mastigar o biscoito que minha esposa preparou para o café noturno, arranhando minha garganta. A voz da repórter fica muda em meus ouvidos, apenas consigo ouvir o som do meu coração pulsando forte em meu peito. Só posso estar alucinando, não é possível que aquela se
[ Visão de Aya Millenis ]É uma sensação muito estranha, ver um filme de toda a sua vida passando bem diante de seus olhos, para não dizer desesperadora.Não tenho muitas lembranças queridas, a melhor parte da minha vida começou quando eu comecei a trabalhar na empresa Stevens Construções. fiz bons amigos, ganhei uma filha de coração e tive a chance de conseguir ter o perdão do Iuri, e ainda melhor, consegui ser amada do jeito que eu sempre quis, pelo homem que nunca desistiu de mim.Sinto vontade de chorar, mas às lágrimas não querem sair. O rosto de meus pais aparecem, eu queria ter me entendido com eles antes de morrer. Eu deveria ter me esforçado mais, afinal, é só no fim que a gen
[ Visão de Aya Millenis]— Iuri!? — o chamo desesperada e sinto como se minha garganta estivesse se rasgando. Preciso beber água.As cenas do que fiz no orfanato vem em minha mente me causando dor de cabeça, sinto como se um carro tivesse me atropelado duas vezes, e a parte que mais dói é a lateral da minha barriga... Ah é, eu tomei um tiro... Tateio todo o meu abdômen, mas imediatamente paro ao tocar no que parece ser pontos, essa região está doendo.Reúno minhas forças e abro os olhos: branco, o teto é totalmente branco. Mexo meus olhos, não consigo enxergar as coisas nitidamente, está tudo embaçado, fico alguns segundos tentando focar minhas vistas em um &u