[Visão de Iuri Stevens]
— Aaai! — o grito de dor quebra os poucos segundos de silêncio após o meu disparo.
Meu tiro foi certeiro, acertei em cheio sua mão antes que seu dedo apertasse o gatilho e acertasse a cabeça do menino, o som da arma caindo no chão foi abafado pelo grito de dor do meliante, que para mim, é quase que uma canção. Um tiro na mão é pouco diante todo o mal que ele fez, principalmente com Luana.
Lucas imediatamente larga as pernas do canalha juvenil e volta para onde as outras crianças estão acuadas no canto da parede, o som do choro de Ysie se destaca entre os demais, meu coração aperta. Eu não queria que as crianças tivessem visto isso.
O desgraçado cai de joelhos e aperta a mão baleada, o sangue começa a empossar no chão, seu rosto fica verm
[Visão de Francisco Millenis - pai de Aya Millenis ]“— Ao vivo, dez minutos após a entrada impulsiva do mais novo CEO das empresas de grande porte, Stevens Construções. Iuri Stevens acaba de sair de dentro do orfanato com Aya Millenis, sua secretária, em seus braços. Os policiais acabaram de informar que ela foi baleada na lateral do abdômen e já perdeu muito sangue, foi levada às pressas para o hospital Cooper Clinic. As crianças nesse momento estão sendo amparadas pelos policiais, graças a Deus nenhuma delas tem ferimentos graves…”Meus olhos tremem e sinto minha espinha gelar, um arrepio medonho percorre por todo o meu corpo, sinto como se o ar ficasse rarefeito em meus pulmões e eu acabo engolindo sem mastigar o biscoito que minha esposa preparou para o café noturno, arranhando minha garganta. A voz da repórter fica muda em meus ouvidos, apenas consigo ouvir o som do meu coração pulsando forte em meu peito. Só posso estar alucinando, não é possível que aquela se
[ Visão de Aya Millenis ]É uma sensação muito estranha, ver um filme de toda a sua vida passando bem diante de seus olhos, para não dizer desesperadora.Não tenho muitas lembranças queridas, a melhor parte da minha vida começou quando eu comecei a trabalhar na empresa Stevens Construções. fiz bons amigos, ganhei uma filha de coração e tive a chance de conseguir ter o perdão do Iuri, e ainda melhor, consegui ser amada do jeito que eu sempre quis, pelo homem que nunca desistiu de mim.Sinto vontade de chorar, mas às lágrimas não querem sair. O rosto de meus pais aparecem, eu queria ter me entendido com eles antes de morrer. Eu deveria ter me esforçado mais, afinal, é só no fim que a gen
[ Visão de Aya Millenis]— Iuri!? — o chamo desesperada e sinto como se minha garganta estivesse se rasgando. Preciso beber água.As cenas do que fiz no orfanato vem em minha mente me causando dor de cabeça, sinto como se um carro tivesse me atropelado duas vezes, e a parte que mais dói é a lateral da minha barriga... Ah é, eu tomei um tiro... Tateio todo o meu abdômen, mas imediatamente paro ao tocar no que parece ser pontos, essa região está doendo.Reúno minhas forças e abro os olhos: branco, o teto é totalmente branco. Mexo meus olhos, não consigo enxergar as coisas nitidamente, está tudo embaçado, fico alguns segundos tentando focar minhas vistas em um &u
Um ano depois: 05/06/2027 - New York, Manhattan, East Village.[ Visão de Iuri Stevens]Quando a música instrumental começa a tocar, levo um pequeno susto ao ver Aya pisar na ponta do tapete vermelho, relaxo com a bela visão da minha diaba violeta, vindo em minha direção vestida de noiva. O vestido dela é muito grande, parece uma enorme montanha de neve, mas realça ainda mais a sua beleza, o contraste dos cabelos escuros com o branco a deixa hipnotizante. O vestido é um modelo tomara que caia, justo na barriga e com uma saia enorme, rodada e coberta por uma renda de flores. Tento me controlar o máximo que consigo para não descer do altar e ir buscá-la.Meu coração d&
[ Visão de Iuri Stevens]A viro de costa e começo a beijar seu pescoço, amo vê-la arrepiar a cada toque meu. Com habilidade solto o gancho de seu sutiã e ele vai ao chão, a viro de frente, tomo seus lábios em um beijo calmo e carinhoso, sem pressa, apenas apreciando o gosto doce que ela tem na boca. Bem devagar vamos parando o beijo e sorrimos enquanto nos olhamos, é palpável o amor que sentimos um pelo outro.Admiro o rosto dela corado, é incrível como ela ainda cora após darmos um beijo nesses momentos íntimos, desço meus olhos para seus fartos seios, minha boca saliva, sem rodeios me entrego a tentação e caio de boca no seio direito, o chupo com avidez, com desejo e luxúria. Enquanto faço massagem no outro com uma mão, col
[ Visão de Aya Stevens] — Bom dia, meu amor — acordo com beijos sendo distribuídos por todo meu rosto. Sorrio. É tão gostoso acordar todos os dias assim, sou casada com o melhor homem do mundo! — Bom dia — me espreguiço — Ai! — Hum, parece que alguém está sentindo dificuldade para sentar — fala cínico sorrindo de lado. — Você me pagar, vou rebolar tanto no seu pau que você vai sentir ele em carne viva — prometo e me sento da forma mais confortável possível. — Deixe essas ameaças bobas para lá. Vamos comer, deve está faminta. Ele coloca a bandeja no meu colo, está tão linda, cheia de pães, frutas, sucos, tortas, e ainda tem flores enfeitando. Tenho o marido mais romântico do
[ Visão de Aya Stevens] — Aya, acorda — escuto Iuri me chamar enquanto distribui beijos pelo meu pescoço. — Bom dia, marido -— falo ainda de olhos fechados — Não quero acordar. — Precisa acordar, hoje vai ser um dia cheio — ele acaricia minha barriga — Bom dia bebê — fala e beija minha barriga. Após uma sessão de beijos e carinhos matinais, Iuri se levanta, me estende a mão e seguimos para tomar banho juntos. Nos arrumamos e sentamos na mesa para tomar café. Cada dia que passa eu fico mais ansiosa para saber o sexo de meu bebêzinho, Iuri não deixou eu voltar ao trabalho, disse que é p
— Senhor, vai ter que esperar um pouco aqui, vamos preparar a paciente para a sala de parto — a enfermeira não me deixa entrar.— Quero ir com a mamãe — Ysie fala, eu beijo sua testa.— Vamos ter calma meu amor — tento tranquilizá-la, mas eu mesmo por dentro estou muito apreensivo.*** Dez minutos depois***— Senhor Iuri, a sala já está pronta e neste momento estamos transferindo sua esposa.— Eu quero ver o parto...— O senhor não pode — me corta.— Por que não? Sou o pai dos bebês! &m