[Visão de Iuri Stevens]
Estaciono o carro na frente do apartamento de Aya, aqui até que é um lugar legal, com uma boa vizinhança, não é um dos bairros mais chiques de Manhattan, mas é um bom lugar. Olho para meu relógio de pulso e ele marca exatamente dezessete horas e trinta minutos, pego o celular do porta-luvas e disco o número do celular pessoal dela, tive que pegar na ficha do escritório, esqueci de mandar ela enviar o número para meu e-mail junto com o endereço.
— Quem fala? — uma voz feminina estranha atende, não sabia que ela tinha empregados.
— Iuri Stevens, quero falar com Aya Millenis, ela está?
— Tá sim, Aya! — afasto o celular do meu ouvido, a louca grita muito alto, definitivamente, ela não é uma empregada.
Aya leva alguns segundos para responder um simples "à vontade", fico um pouco decepcionado com essa resposta. Eu e Michelle seguimos para o centro do salão onde os casais estão em maior número dançando. Paramos em um lugar onde eu consiga ver Aya, a música tocando é uma clássica, Michelle é uma ótima dançarina, infelizmente já eu não sou, e acabo pisando umas três vezes no seu pé, mas continuamos como se nada tivesse acontecido. — É a mesma Aya de sete anos atrás? — Sim. — Ela é muito bonita, tem bom gosto. — Realmente, por fora ela é muito linda. Hoje ela é a minha secretária — informo. — Ainda está apaixonado por ela?
[Visão de Iuri Stevens] Paro o beijo e admiro o rosto dela corado, sua respiração está irregular e isso a deixa ainda mais bela, ela me encara com luxúria, tomo seus lábios novamente em um beijo profundo, nossas línguas dançam uma sobre a outra e isso envia tremores por todo o meu corpo. Ela corresponde avidamente a cada estímulo, esfregando cada vez mais o seu corpo ao meu, me atiçando a devorá-la ainda mais rápido. Aos poucos vou parando o beijo, finalizo mordiscando seu lábio inferior, em resposta ela sorri para mim, nossas respirações se misturam, todo o meu corpo está quente como o inferno. Preciso tocar a pele dela. Como se lesse meus pensamentos, ela ergue os braços, fico sobre meus joelhos entre suas pernas e sem hesitar agarro a barra do vestido de gala, que para facilitar o meu lado só cobre da cintura para cima, o retiro por completo e para a minha surpre
— O que quiser — continuo fazendo carinho em suas costas, será que é agora que ela vai dizer que tenho que casar com ela? — Desde o dia em que você foi embora e me deixou com seus pais, eu torcia para o seu retorno. Sua mãe não quis me dizer para onde você foi e nem quando você iria voltar, ela apenas dizia que um dia você voltaria. Mesmo eu torcendo para que você voltasse, ao mesmo tempo eu temia pelo seu retorno — ela começa a circular meu abdômen — Eu tinha medo que você se recusasse a falar comigo novamente, ou então me dar um esculacho sem sequer me dar a chance de dizer algo. — Eu nunca faria isso — me defendo. — Agora eu sei disso, obrigada por ser sempre tão gentil — ela beija meu peito, algo em mim se aquece — Alguns anos depois de você ir embora, eu me perdi dentro de mim, entrei numa faculdade e
[Visão de Iuri Stevens] Nunca dormi tão bem quanto dormi essa noite, realmente é verdade quando dizem que a qualidade do sono melhora quando dormimos ao lado da pessoa que amamos. Acordei com Aya toda enroscada em mim, meu braço até agora está um pouco dormente. Mas quando lembro dos seus cabelos espalhados por todo o travesseiro, sua respiração calma, seu rosto tão sereno em um sono profundo, sinto que vale a pena ficar de conchinha com ela a noite toda. Levanto sem fazer movimentos bruscos, não quero acordá-la, a deixo na cama e sigo para a cozinha, minha garota precisa de um café bem reforçado, tenho certeza que ela ainda deve estar dolorida de ontem, esse vai ser nosso primeiro de muitos cafés juntos. Arrumo na bandeja maçãs e banana, dois copos de suco de uva — o meu preferido — , duas fatias de torta de morango e para finalizar alguns doces.
— É muito bom te ver de novo, soube que virou uma das melhores advogadas da região, meus parabéns. — Obrigada — Cris agradece sorrindo, mas então se vira para mim — Aya, podemos nos falar a sós por um instante? — Claro — viro-me para Iuri — Fique à vontade, amo.. hum, Iuri — puts, quase o chamo de amor, calma Aya, você ainda não sabe se tem essa intimidade toda. A passos curtos e rápidos saio da sala e sigo direto para meu quarto, minha irmã vem logo atrás de mim e assim que entra fecha a porta, nunca a vi tão séria como ela está agora. Estou em apuros, minha irmã é sempre alegre, quando está assim é sinal de coisa ruim. — Olha me desculpa, eu não sabia que iria ficar aqui me esperando, eu… eu… — tento me adiantar, mas não consigo encontrar as palavras certas p
[Visão de Cristine Millenis] Não podia estar mais feliz por minha irmã, durante todos esses setes anos que se passaram, eu acompanhei de perto cada lágrima que ela derramou, e todo o esforço que ela fez para não fraquejar na depressão de novo. Não sei para onde os pombinhos foram, mas pela alegria deles chutei que ela não fosse voltar a tempo de fazermos as compras, então me adiantei, e agora estou aqui, na frente da quinta loja para comprar os vestidos que tem a ver com a cara de minha maninha, ainda bem que eu sei de có as medidas de Aya. Apesar de termos ficado mais próximas depois do que nossos pais fizeram com ela, os únicos programas que fizemos juntas foi visitar o orfanato e beber chocolate quente nas noites de choro dela. Gosto muito daquelas crianças, ainda mais que elas foram um dos motivos para minha irmã se manter f
[Visão de Iuri Stevens] Acordo antes que Aya, um sentimento ruim aperta meu peito, mas trato de afastar isso dos meus pensamentos. Fico observando seu rosto suave e traços delicados, os cabelos pretos espalhados pelo travesseiro de forma desalinhada, uma das pernas sobre minha cintura, e a mão repousada no meu peitoral desnudo. Impossível não sorrir, finalmente tenho em meus braços a mulher que nunca saiu da minha mente. Estou fadado a amá-la, e não vou permitir que nada separe a gente, se ela me pedir o mundo, arrumarei um jeito de fazer. Ela se move, abre os olhos lentamente e então eles brilham risonhos . — Bom dia! — sua voz sai rouca. — Bom dia, diabinha. — Estava me olhando dormir? — afirmo sorrindo, ela se move novamente
A faço ficar de pé e a deito de barriga para baixo na mesa, seguro suas mãos atrás sobre as costas, suas ancas ficam empinadas em minha direção e meu membro lateja dentro da calça, louco para ser liberto. Abaixo a cueca que ela veste, dobro meus joelhos e começo a lamber sua fenda, não demora para eu ouvir seus gemidos, quando vejo que ela está molhada o suficiente retiro meu membro e enfio nela sem um pingo de delicadeza. — Aíí, Iurii! — ela grita meu nome. — Isso, geme pra mim — mando e ela me obedece. Uso minha mão livre e seguro firme sua cintura, vou aumentando cada vez mais o ritmo dos movimentos, o som da minha virilha batendo em sua bunda grande ecoa por toda a cozinha. Quando sinto suas paredes me apertarem com força, saio de dentro dela. — Ei, termina