— Eu sei sim, claro - sorriu de leve escondendo os pensamentos — É só preocupação natural. Desencane.
— Ai, Phoebe, isso é tão lindo - apertou sua mão _ Um amor antigo que renasce. Ele nos disse que vocês eram amigos, mas que um problema o fez se afastar por esse tempo todo.
— Verdade... Isso aconteceu - empalideceu.
— Bom, mas agora vocês estão juntos de novo. É só o que importa, não é mesmo?
Phoebe queria tanto uma amiga em quem pudesse confiar e tirar aquele peso de dentro do peito. Apesar de ter se fechado, ela sentia falta de alguém para compartilhar o bom e o ruim de seu dia.
Todo recomeço é dolorido e envolve muito sofrimento... Mas se realmente se faz necessário, não adianta lamentar... É preciso sempre ir em frente”.Apolo estava irritado com Phoebe.Ela se negava a encontrá-lo na suíte do hotel onde estava hospedado. E ela não podia se dar ao luxo de negar um chamado seu quando queria vê-la.Ele era muito ocupado e tinha trabalhado rápido para ter a noite livre só para acertar alguns detalhes com ela. E não era muito fã do clima da Escócia e estar ali trabalhando o cansava mentalmente.A chuva o dia inte
— Você está me dispensando? - apertou os olhos.— Sim, estou - deu uma risadinha — Não é o que você pretende fazer comigo em breve? Me poupe, Apolo. Não espere que eu seja sua bonequinha para brincar e jogar fora depois — Vá embora!Ele não esperava por essa. Foi pego de surpresa pela reação dela. Ficou sem saber exatamente como deveria agir após a cena ridícula e infantil. Achou melhor ir embora.*******— Jesus, amiga - Carolina balançou a cabeça — Eu sempre t
“Arrufos de amantes, renovação do amor”.Ela estava se preparando para dormir. Tinha acabado de pentear o cabelo e vestido o pijama, quando o celular que estava em cima da cama tocou. Era Apolo.— A sua amiga já foi embora?— Já - franziu a testa.— Então abra a porta, estou aqui na frente.“De novo, não é possível?”Ele queria mesmo enlouquecê-la, só podia ser. Fez uma careta quando se olhou no espelho. Estava de pijama de novo. Mas não iria se
Pelo menos não agora. Talvez depois fosse criando coragem para abordar o assunto de novo.Ainda estava presa à sua ideia de que tinha culpa no ocorrido, mesmo não sendo proposital. Tinha sido uma grande confusão.A questão da morte de seus pais também pesava em sua cabeça e em seu coração. Isso ainda teria anos de terapia pela frente.*******Apolo só a procurou por telefone três dias depois, para dizer que já estava com toda a papelada do cartório pronta.
— Ah, mas fique feliz. Sabe que já conseguimos alguns eventos? Laerte está muito animado com a filial.— Mesmo? - ficou aliviada — Que bom saber. Desculpe ter ficado fora - pelo menos agora teria algo para se ocupar por lá — Vou tentar fazer mais quando vocês estiverem por lá.— Não esquenta com isso. Serão duas festas de aniversários, uma reunião de negócios e um casamento. Acredita?— Isso sim é que é notícia boa - suspirou fundo.— Bem nós temos um bom nome no meio, mas devo confessar que o nome de Apolo por trás ajudou bastante. Quando sabiam que uma das proprietá
“Olha eu aqui apaixonada, depois de dizer que não ia me apaixonar, que não ia sorrir bobo e que não ia deixar o coração dominar a razão.” Ela deu uma olhada rápida para ele e ficou sem saber o que se passava em sua mente. Estava pensativo e parecia aborrecido e ao mesmo tempo confuso com alguma coisa. Não dava para saber. Ela estava cansada com tudo isso, com toda energia e tempo que dispensou ao assunto e não queria pensar no que se passava na cabeça dele agora. Não era seu problema. Já havia desistido de entendê-lo antes e agora já sabia o que queria. Agora só queria relaxar até que chegassem em casa. Onde tudo começou. Nunca pensou em voltar ali.
Phoebe acordou com uma luz em seu rosto e piscou rápido, encandeada, sentindo algo macio e cheiroso embaixo de sua bochecha.Percebeu que estava deitada no peito de Apolo, com o braço por cima de sua barriga. Em algum ponto à noite, ela havia se mexido e rolado o corpo sobre o dele. Uma coisa que já tinha imaginado no passado, mas que agora era real.No mesmo instante seu coração disparou. Ela foi tomada por uma perigosa excitação e não sabia o que fazer. Sentiu vontade de esfregar o corpo contra o dele, mas ficou com medo de que acordasse. Teria que sair de cima dele devagar.Olhou para baixo e o lençol estava repuxado e ela pôde ver a inti
Ele deitou de lado e a puxou para si, sentindo uma breve resistência e a fez voltar a deitar a cabeça em seu peito, que ainda subia e descia no ritmo de sua respiração. Ele não queria, mas tinha que admitir que nunca se sentira dessa forma com outra. E por que?Ela se deixou abraçar e deitou a cabeça no ombro dele. Estava um pouco dolorida e ardida, porém estava mais feliz do que nunca. E aterrorizada também. Que loucura ela tinha feito.E como faria agora em diante?Ela não queria se mexer, não queria falar e nem olhar para ele. Se sentia diferente. Se concentrou em relaxar o corpo e a mente e acabou cochilando de novo.