— Você está me dispensando? - apertou os olhos.
— Sim, estou - deu uma risadinha — Não é o que você pretende fazer comigo em breve? Me poupe, Apolo. Não espere que eu seja sua bonequinha para brincar e jogar fora depois — Vá embora!
Ele não esperava por essa. Foi pego de surpresa pela reação dela. Ficou sem saber exatamente como deveria agir após a cena ridícula e infantil. Achou melhor ir embora.
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— Jesus, amiga - Carolina balançou a cabeça — Eu sempre t
“Arrufos de amantes, renovação do amor”.Ela estava se preparando para dormir. Tinha acabado de pentear o cabelo e vestido o pijama, quando o celular que estava em cima da cama tocou. Era Apolo.— A sua amiga já foi embora?— Já - franziu a testa.— Então abra a porta, estou aqui na frente.“De novo, não é possível?”Ele queria mesmo enlouquecê-la, só podia ser. Fez uma careta quando se olhou no espelho. Estava de pijama de novo. Mas não iria se
Pelo menos não agora. Talvez depois fosse criando coragem para abordar o assunto de novo.Ainda estava presa à sua ideia de que tinha culpa no ocorrido, mesmo não sendo proposital. Tinha sido uma grande confusão.A questão da morte de seus pais também pesava em sua cabeça e em seu coração. Isso ainda teria anos de terapia pela frente.*******Apolo só a procurou por telefone três dias depois, para dizer que já estava com toda a papelada do cartório pronta.
— Ah, mas fique feliz. Sabe que já conseguimos alguns eventos? Laerte está muito animado com a filial.— Mesmo? - ficou aliviada — Que bom saber. Desculpe ter ficado fora - pelo menos agora teria algo para se ocupar por lá — Vou tentar fazer mais quando vocês estiverem por lá.— Não esquenta com isso. Serão duas festas de aniversários, uma reunião de negócios e um casamento. Acredita?— Isso sim é que é notícia boa - suspirou fundo.— Bem nós temos um bom nome no meio, mas devo confessar que o nome de Apolo por trás ajudou bastante. Quando sabiam que uma das proprietá
“Olha eu aqui apaixonada, depois de dizer que não ia me apaixonar, que não ia sorrir bobo e que não ia deixar o coração dominar a razão.” Ela deu uma olhada rápida para ele e ficou sem saber o que se passava em sua mente. Estava pensativo e parecia aborrecido e ao mesmo tempo confuso com alguma coisa. Não dava para saber. Ela estava cansada com tudo isso, com toda energia e tempo que dispensou ao assunto e não queria pensar no que se passava na cabeça dele agora. Não era seu problema. Já havia desistido de entendê-lo antes e agora já sabia o que queria. Agora só queria relaxar até que chegassem em casa. Onde tudo começou. Nunca pensou em voltar ali.
Phoebe acordou com uma luz em seu rosto e piscou rápido, encandeada, sentindo algo macio e cheiroso embaixo de sua bochecha.Percebeu que estava deitada no peito de Apolo, com o braço por cima de sua barriga. Em algum ponto à noite, ela havia se mexido e rolado o corpo sobre o dele. Uma coisa que já tinha imaginado no passado, mas que agora era real.No mesmo instante seu coração disparou. Ela foi tomada por uma perigosa excitação e não sabia o que fazer. Sentiu vontade de esfregar o corpo contra o dele, mas ficou com medo de que acordasse. Teria que sair de cima dele devagar.Olhou para baixo e o lençol estava repuxado e ela pôde ver a inti
Ele deitou de lado e a puxou para si, sentindo uma breve resistência e a fez voltar a deitar a cabeça em seu peito, que ainda subia e descia no ritmo de sua respiração. Ele não queria, mas tinha que admitir que nunca se sentira dessa forma com outra. E por que?Ela se deixou abraçar e deitou a cabeça no ombro dele. Estava um pouco dolorida e ardida, porém estava mais feliz do que nunca. E aterrorizada também. Que loucura ela tinha feito.E como faria agora em diante?Ela não queria se mexer, não queria falar e nem olhar para ele. Se sentia diferente. Se concentrou em relaxar o corpo e a mente e acabou cochilando de novo.
“Amor proibido. Amor preferido. Amor escondido. Seu segredo é o castigo. Mas amar é preciso.”Acompanhar Apolo quando queria ser visto por paparazzos não era fácil. Eles rodaram por vários pontos novos que ela não conhecia. Não existiam antes dela se mudar e acabar em Edimburgo.Entraram em lojas caras, passaram por uma das empresas dele que vendia transportes de luxo, como carros, iates, aviões. Tudo para um público com muito dinheiro no bolso.Mas ela o fez entrar em outros lugares também e não podia reclamar, já que o som das máquinas tirando várias fotos seguidas era ouvido a todo tempo.
Quando eles passaram em uma sorveteria muito antiga e famosa de Athenas, resolveram tomar um sorvete já que ainda iriam caminhar um pouco mais e estava quente. Estavam conversando sobre a história da sorveteria, tranquilos na fila aguardando enquanto o rapaz preparava os pedidos deles e Phoebe ouviu uma voz que não esperava, bem atrás dela. Já sabia quem era sem precisar olhar.— Meu Deus... Não acredito... Phoebe?A voz alta e querendo chamar a atenção a fez se virar, já segurando a respiração. Sabia que poderia se aborrecer e muito.Era sua prima Yene, parada de braços