— Ah, mas fique feliz. Sabe que já conseguimos alguns eventos? Laerte está muito animado com a filial.
— Mesmo? - ficou aliviada — Que bom saber. Desculpe ter ficado fora - pelo menos agora teria algo para se ocupar por lá — Vou tentar fazer mais quando vocês estiverem por lá.
— Não esquenta com isso. Serão duas festas de aniversários, uma reunião de negócios e um casamento. Acredita?
— Isso sim é que é notícia boa - suspirou fundo.
— Bem nós temos um bom nome no meio, mas devo confessar que o nome de Apolo por trás ajudou bastante. Quando sabiam que uma das proprietá
“Olha eu aqui apaixonada, depois de dizer que não ia me apaixonar, que não ia sorrir bobo e que não ia deixar o coração dominar a razão.” Ela deu uma olhada rápida para ele e ficou sem saber o que se passava em sua mente. Estava pensativo e parecia aborrecido e ao mesmo tempo confuso com alguma coisa. Não dava para saber. Ela estava cansada com tudo isso, com toda energia e tempo que dispensou ao assunto e não queria pensar no que se passava na cabeça dele agora. Não era seu problema. Já havia desistido de entendê-lo antes e agora já sabia o que queria. Agora só queria relaxar até que chegassem em casa. Onde tudo começou. Nunca pensou em voltar ali.
Phoebe acordou com uma luz em seu rosto e piscou rápido, encandeada, sentindo algo macio e cheiroso embaixo de sua bochecha.Percebeu que estava deitada no peito de Apolo, com o braço por cima de sua barriga. Em algum ponto à noite, ela havia se mexido e rolado o corpo sobre o dele. Uma coisa que já tinha imaginado no passado, mas que agora era real.No mesmo instante seu coração disparou. Ela foi tomada por uma perigosa excitação e não sabia o que fazer. Sentiu vontade de esfregar o corpo contra o dele, mas ficou com medo de que acordasse. Teria que sair de cima dele devagar.Olhou para baixo e o lençol estava repuxado e ela pôde ver a inti
Ele deitou de lado e a puxou para si, sentindo uma breve resistência e a fez voltar a deitar a cabeça em seu peito, que ainda subia e descia no ritmo de sua respiração. Ele não queria, mas tinha que admitir que nunca se sentira dessa forma com outra. E por que?Ela se deixou abraçar e deitou a cabeça no ombro dele. Estava um pouco dolorida e ardida, porém estava mais feliz do que nunca. E aterrorizada também. Que loucura ela tinha feito.E como faria agora em diante?Ela não queria se mexer, não queria falar e nem olhar para ele. Se sentia diferente. Se concentrou em relaxar o corpo e a mente e acabou cochilando de novo.
“Amor proibido. Amor preferido. Amor escondido. Seu segredo é o castigo. Mas amar é preciso.”Acompanhar Apolo quando queria ser visto por paparazzos não era fácil. Eles rodaram por vários pontos novos que ela não conhecia. Não existiam antes dela se mudar e acabar em Edimburgo.Entraram em lojas caras, passaram por uma das empresas dele que vendia transportes de luxo, como carros, iates, aviões. Tudo para um público com muito dinheiro no bolso.Mas ela o fez entrar em outros lugares também e não podia reclamar, já que o som das máquinas tirando várias fotos seguidas era ouvido a todo tempo.
Quando eles passaram em uma sorveteria muito antiga e famosa de Athenas, resolveram tomar um sorvete já que ainda iriam caminhar um pouco mais e estava quente. Estavam conversando sobre a história da sorveteria, tranquilos na fila aguardando enquanto o rapaz preparava os pedidos deles e Phoebe ouviu uma voz que não esperava, bem atrás dela. Já sabia quem era sem precisar olhar.— Meu Deus... Não acredito... Phoebe?A voz alta e querendo chamar a atenção a fez se virar, já segurando a respiração. Sabia que poderia se aborrecer e muito.Era sua prima Yene, parada de braços
“Dizem que a ausencia deixa o coração mais apaixonado, mas eu acho que a proximidade deixa o coração apaixonado.”Ele até poderia dizer que Phoebe estava bonita, mas seria pouco. Ela estava linda.Apolo ainda sentia o calor do corpo dela em seus braços após a manhã única que eles tiveram. Depois do encontro com a prima dela, Phoebe continuou a caminhar pelas ruas cheias de turistas como se nada tivesse acontecido.Dava para perceber que ela ficou incomodada, mas deu a entender que não iria perder o passeio por isso. Decidiram almoçar em um restaurante típico e acabaram puxando a conversa para outro lado,
A Phoebe de antes não era assim tão solta, ela ficava à vontade com ele e com os parentes, mas era tímida com gente de fora. Depois, no reencontro, entendeu que ela tinha uma vida mais solitária com relação à pessoas mais chegadas, era mais voltada para o trabalho.E pelo jeito ela só era fechada agora com ele. Tinha que provocá-la para que deixasse sair algo.Ela estava usando um vestido branco de um ombro só, uma faixa dourada que marcava a cintura e outra no cabelo igual. Nos pés sandálias brancas de tiras e de salto pequeno e um colar artesanal que combinava com as pulseiras e brincos que havia comprado naquela tarde.Viu que ela rejeitava todas as bebidas oferecidas e foi até o b
— O que tem nesse copo? - olhou desconfiada para Yane, sentindo a garganta arder.— Ué... Água de coco - respondeu fingindo inocente e depois cobriu a boca com a mão — Ah, nossa... Tem rum e vodcka também - deu de ombro _ E acho que um pouco de tequila também - disse com cara sonsa — Mas é fraquino, tem mais água de coco do que álcool.Não vai te prejudicar com seu problema, é só para animar.“Que safada descarada”.De imediato Phoebe prendeu a respiração. Foi algo instintivo e puxou o ar fundo, só soltando porque Apolo segurou em seu braço com força, lhe dando apoio.&mdas