Luíza Como previsto, minha madrugada com o Lucca foi bastante movimentada, nunca é algo simples e pronto, agora estou aqui sofrendo para levantar da cama para me arrumar para o trabalho. O Lucca jura que vai me fazer atrasar, mas ele está bastante enganado se pensa isso porque ele vai chegar no horário exato que ele sempre cobrou não só de mim como dos outros funcionários. —Acorda Loirinho, anda. Não fui eu quem atacou alguém aqui e passou a madrugada em claro sem dormir — falo puxando o lençol que cobre toda a sua glória. —Está cedo, Baby, vem dormir mais um pouco! — Fala grosso com sua voz rouca de sono. —Nada disso! Você sempre prezou pela pontualidade tanto sua como dos seus funcionários, então trate de dar o exemplo e além disse, se você não se lembra, posso ser noiva do CEO que manda naquilo tudo, mas ainda sou a SECRETÁRIA dele e tenho que chegar no horário — falo logo o X da questão, dando ênfase na minha função dentro da empresa. —Já levantei, está vendo, estou de pé! Mas
Luíza Em determinado momento não escuto mais barulhos de trânsito o que me leva a crer que estamos em um lugar mais isolado, porém não tão distante porque não faz tanto tempo assim que esse carro está em movimento. —Pode me dizer se já chegamos? — Pergunto com a voz trêmula esperando muito que me respondam. —Logo você vai saber boneca! Se o chefe não quisesse tanto você intacta, poderíamos aproveitar um pouquinho — um dos homens que está perto de mim fala, não sei dizer qual deles, mas isso me dá muito medo, me traz a recordação do meu maldito vizinho do Brasil. Então resolvo que o melhor é me manter calada. Mas um tempo se passa e agora sinto o carro parando, a porta é aberta e pelo barulho que ela faz parece ser… uma van talvez? Me puxam de dentro de qualquer jeito me fazendo quase cair de cara no chão e começam a me guiar ainda vendada — graças as vezes que o Lucca me vendou, não tenho fobia e consigo prestar melhor atenção aos barulhos que soam ao meu redor — claramente estáva
LuccaQue dia corrido será o meu hoje, Cazzo! Para completar a minha feiticeira vai almoçar junto com a Emma hoje, coisa que se tornou algo comum durante a semana, porque já que não moram mais juntas, elas se encontram para almoçar e colocar a conversa de mulher em dia.—Presta atenção non que estamos falando Lucca! — Meu primo chama minha atenção.Para que entendam, estou na sala de reuniões com os caras falando sobre negócios, já está no horário de almoço e estamos aqui, discutindo como será lançamento de produtos e inauguração da nova sede.—Aposto o que quiserem que ele está pensando na Deusa! — Meu irmão fala e Erick parece se animar.—O que quisermos? Então aposta seus carros? Quero a Ferrari vermelha! — Os olhos do Rei do baile chegam a brilhar.—Aposto ela, mas aposto porque sei que estou certo! — Ele fala todo cheio de si no mesmo momento que chega uma mensagem dela me avisando que já está a caminho de encontrar com a Emma.—Pelo amor de Deus, fala logo para esses dois se esta
Lucca—Todas as hipóteses devem ser levadas em consideração. Vocês estão indo para a sua casa certo? — Assinto com a cabeça — liguem para hospitais, bombeiros, tudo que for possível para tentar saber se alguém com as características dela foi atendida por algum deles. Entre em contato com o seu pai e o amigo dele, na minha opinião essa é a melhor coisa a ser feita no momento. Se possível peça que leve a irmã e a mãe do Senhor para sua cobertura, com vocês todos no mesmo lugar e esse lugar sendo seguro, diminui a chance de mais alguma coisa acontecer, não sabemos ainda o que houve então é bom prevenir.—Tudo bem Brian, faça o que for preciso e leve meus seguranças com você se preferir. Vou com o Lucca para a cobertura — meu irmão toma a frente, percebendo que estou em estado de choque. Essa é a verdade, estou em choque com a possibilidade de a terem sequestrado.Sigo com o meu irmão até o carro dele sem ao menos questionar porque o dele e não o meu começando a gritar, porque tenho consci
Lucca—Concordo plenamente, você é bem pior do que eu! — Falo em quanto corro fazendo ele rir — vou dar uma corrida mas quero que lute um pouco comigo, pode fazer isso? Igual aos velhos tempos? — Quando éramos adolescentes e ele se desentendia com o pai, ficava de um jeito que era difícil de controlar, então começávamos a brigar até alguém desistir ou cansar, era assim que ele se acalmava e as vezes caia no choro. Erick não tem uma relação boa com o pai, desde que a mãe dele se foi.—Jamais negaria bater um pouco em você — ele começa a se desfazer de suas roupas também, ficando como eu e começando a se aquecer um pouco na bicicleta.Quando estamos bastante suados, vamos para o saco de areia e em seguida iniciamos uma “luta” sem muita firula até porque não tenho um espaço para isso, estamos fazendo isso no tatame que tem espalhando pelo chão de toda a academia. Ponho todo meu ódio em cada golpe e o Erick não facilita pela minha situação, ele faz exatamente como fazíamos na adolescência,
LuízaJhon entra no quarto me acordando batendo a porta com força, pulo pelo susto, mas me mantenho calma para não o irritar, mais do que aparenta. Seu olhar trasborda irá e desejo, sei o que ele quer de mim. Não sei que horas são, nem onde ele vai sempre que me deixa sozinha nesse quarto, mas o fato é que ninguém sabe onde estou... as vozes que escuto sempre são as mesmas, queria muito voltar para casa.—Vai satisfazer seu homem não vai Princesa? Estou estressado porque ainda estão te procurando. Mesmo seu celular dando deligado, mesmo você não dando notícias. Será que não entendem que você quer ficar comigo? — Ele fala subindo lentamente na cama em quanto vou me encolhendo sentada com as costas na cabeceira.—Por favor... me deixa só dormir Jhon, amanhã... amanhã a gente conversa! — Falo com medo do que ele pode fazer comigo, ele não pode conseguir isso.—Já fiquei muito tempo sem seu corpo, não tem conversa, só vai ter meu corpo em cima do seu! — Ele fala e vem para cima de mim.Jh
Luíza Passado mais muito tempo, a porta é aberta novamente e é ele, isso me diz que deve ser entre 12:00h a 13:00h mais ou menos.—Não demorei muito, não é? — Ele sorri da porta — Soube que não gritou, não bateu em nada, ficou quietinha, então ganhou o vale almoço comigo, vamos! — Ele diz me esperando levantar da cama.Levanto puxando minha saia para baixo e organizar minha camisa, vou até ele que logo pega na minha mão com uma satisfação enorme estampada no rosto me puxando por um longo corredor — então a casa tem apensa um andar — no fim desse corredor tem uma sala de tamanho médio com uma mesa de jantar já posta com uma macarronada à bolonhesa que faz meus olhos saltarem pela primeira vez de felicidade desde que me trouxeram para cá. Ele puxa a cadeira para mim, me sento e ele senta do outro lado da mesa de frente para mim. Começamos a comer sem ao menos ligar para o suco que acho ser de abacaxi que está ao lado do prato, em quanto como tento responder as coisas que ele fala e obs
Luiza DIA SEGUINTE...Acordei apenas uma vez depois que o Jhon me deixou sozinha aqui voltando a dormir logo depois, provavelmente pelo remédio. Acordo com esperança de que hoje saio daqui de que hoje volto para minha vida.—Acordou Princesinha! — Meu pesadelo entra no quarto sorrindo — vejo que está melhor, que coisa boa.—Você me ajudou a melhorar, obrigado! — Falo fazendo a boazinha apaixonada.— Então de hoje não passa minha linda, estou com saudades de sentir você — ele vem subindo na cama — você foi embora depois que te fiz mulher me deixando com saudade do seu aperto, você foi muito bem naquele dia! — Meu Deus que homem louco. Aquele dia foi um dos piores da minha vida, se não fosse o Lucca, acho que até hoje não saberia o que é sentir prazer e ser amada.—Estou indisposta ainda Jhon — falo tentando fazer uma voz doce.—NÃO! — Pronto ele perdeu o controle, estou ferrada, não vou conseguir me safar dessa vez — VOCÊ VAI ME SENTIR E NÃO TEM CONVERSA!Ele joga o lençol que eu est