Narração de Trent
-Não precisa beber tanto Trent-disse o Théo e eu o empurrei
-Me deixa em paz-disse me jogando no sofá e abrindo mais um cerveja, todos me olhavam com pena, odiava isso- Não me olhem assim-disse e a Catrine sentou do meu lado.
-Trent, siga em frente, vamos voltar a ser o que era antes-disse ela passando a mão no meu peito e eu tirei com tudo.
-Sai de perto de mim sua vadia-gritei com toda a força do mundo e ela se assustou e eu me levantei- Foi sua culpa Catrine-disse apontando para ela- Foi por sua culpa que a Lucy foi embora e não quis mais me ver, estou sem noticias dela a semanas, se você é uma vaca infeliz ficasse com sua infelicidade só pra você-disse e cheguei bem perto do rosto dela- Você é tipo erva daninha, a gente coloca um gramado lindo, cuida e deixa perfeito e lá surge você-disse com um riso sem humor e ela começou a chorar- a erva daninha, indesejável, que só atrapalha todo o gramado, feia, sem graça alguma, sem vida-disse cuspindo as palavras e ela saiu chorando, eu respirei fundo e o Daron me olhou- Nem me venha com sermão-disse a ele.
-Ela merecia ouvir isso-disse ele- Vamos cara, pare de beber, isso não vai trazer ela de volta-disse ele tirando a garrafa da minha mão, e eu suspirei, ele tinha razão isso não a traria de volta, comecei a olhar perdido, eu estava destruído, eu não trabalhava direito, eu não fazia nada direito, só pensava nela, onde quer que eu esteja, só pensava nela, onde você estava minha Lucy- Venha vamos para o seu quarto-disse e eu subi e ele atrás de mim, me sentei na cama e fiquei olhando pela janela, a mesma na qual eu fiquei observando ela partir no primeiro dia que ela veio aqui.
-Você sabe onde ela está?-perguntei sem olha-lo
-Não Trent, falo serio-disse e eu o olhei.
-Você alguma coisa mais não quer me contar né?-perguntei e ele olhou para o lado.
-Se sabe que não posso contar, não me pergunte-disse ele.
-Daron sabe que sua decisão de ficar quieto sobre isso pode afetar meu futuro e o futuro dela não sabe?-perguntei a fim de pressiona-lo, ele mordeu os lábios e me olhou.
-Trent, descanse-disse ele saindo e fechando a porta, meus olhos se encheram de lagrimas de novo, merda Lucy onde você está?
Narração da Demi
-Loirinha mais um copo de cerveja-disse o Barbudo da mesa treze.
-Carlos já conversamos que eu tenho nome-disse mostrando o crachá para ele e o mesmo riu com os colegas.
-Demétria você é fogo menina- e coloquei o copo de cerveja na mesa deles, eram homens de uns 40 anos no mínimo, sempre veem a noite, eram muito simpático e respeitosos.
-Mais alguma coisa rapazes?-perguntei.
-Não devia estar na faculdade menina-disse e eu ri.
-Já sou professora-disse sorrindo.
-E por que trabalha aqui?-perguntou o outro.
-Pelo simples motivo que alguém aqui, tem que sustentar o meu feijãozinho-disse tocando minha barriga.
-Ainda acho que você devia falar com o pai da criança-disse o Carlos, esse ai agia como meu pai, para tudo.
-Sou independente vou criar sozinha, e vai ser o próximo rockstar dessa geração-disse e todos eles gritaram brindando e eu sorri saindo.
-Você é um alvoroço em menina-disse a Alyson, tínhamos no tornado grandes amigas, ela me contava os casos e casos que teve e das suas decepções amorosas, e eu contei da minha primeira e ultima, era bom ter ela ao meu lado.
-Nada que você possa superar-disse e ela riu.
-E ai depois da noite de pichação o que mais aconteceu? -perguntou o Vitor no balcão, ele é claro não me contou que trabalhava com o irmão, ele era o barmen, o que era estranho, o menino só tinha 17 anos e mexia com todo tipo de bebida.
-Fedelho para de perguntar da vida da Demi-disse a Aly e eu ri.
-Calada Alyson-disse ele e ela riu.
-Imagine duas pessoas que supostamente se odeiam, porém tem uma atração sexual-disse e ele assentiu- crie preliminares, ela dão expectativas ao leitores, aquela ânsia de quero mais-disse e ele sorriu.
-Demi, te devo uma-disse ele pegando o velho bloquinho de notas e anotando tudo rapidamente.
-Por que não faz coisas da sua idade, se masturbar, das uns catas nas meninas-disse ele a olhou.
-Acredite eu me masturbo e muito-disse e eu fiz cara de nojo.
-Eu não precisava saber disso serio-disse rindo.
-Estou achando que a Alyson quer que eu te uns cata nela-disse ele sorrindo e ela revirou os olhos.
-Só se seu irmão pagar pra mim ficar de baba de você né pirralho-disse e ele mostrou o dedo e nos rimos.
-Pedofelia é crime Alyson-disse o Gabriel saindo da sala.
-Eu sei chefinho, fica tranquilo, do seu irmãozinho eu passo longe-disse ela piscando.
-Qualé-disse o Vitor e eu ri.
-A vida da Demi se tornou muito interessante pelo jeito-disse o Gabriel pegando o bloquinho da mão do Vitor e olhou- Jesus cristo Vitor você é perturbado-disse ele jogando de volta do bloco.
-Não sou perturbado, apenas sou uma mente curiosa-disse ele guardando o bloco e eu sorri.
-Está com a aparência cansada Demi-disse o Gabriel e eu sorri de leve.
-Esses meninos são uma explosão de hormônios, tenho que controlá-los todos os santos dias, é complicado-disse rindo.
-Se eu tivesse uma professora dessa também seria complicado de me controlar-disse ele sorrindo e eu fiquei de todas as cores possíveis.
-Exploração sexual no trabalho é crime viu maninho-disse o Vitor e eu fiquei mais vermelha ainda.
-Eu vou rodar o salão ver se alguém quer mais alguma coisa-disse saindo o mais rápido possível, quando me afastei meu celular começou a tocar, olhei na tela e não reconheci o numero-Alo?-disse e a pessoa só ficou quieta mais eu ouvi a respiração dela- Alo?-disse de novo- Ok engraçadinho estou ouvindo sua respiração-disse.
-Lucy- disse e meu coração gelou.
-Trent-sussurrei.
-Lucy, por favor me diz onde você está meu amor, pelo amor de deus, você está me matando-disse ele chorando e eu segurei as lagrimas.
-Como conseguiu meu numero?-perguntei tentando disfarçar a emoção na voz, como eu sentia falta daquela voz.
-Não importa, apenas me diga onde está e eu vou te buscar, por favor me perdoe, eu te amo com toda minha alma-disse e eu me afastei não iria aguentar segurar as lagrimas.
-Trent... meu deus como eu te amo-disse chorando, e ouvi ele soluçar- Por favor não me ligue mais, vai ser melhor para nós dois-disse e desliguei, e comecei a chorar descontroladamente.
-Demi-disse o Gabriel e ele me olhou- era ele não era?-perguntou e eu assenti, ele não falou nada apenas me abraçou, e aquilo já bastou.
Trent.
Desliguei o telefone inconsolável.
-Conseguiu?-perguntei e ele me olhou.
-Ama mesmo essa garota não é, nunca te vi assim por ninguém-disse o Felipe um velho amigo meu de faculdade.
-Amo mais do que tudo nessa vida-disse e ele suspirou.
-Bem consegui rastrear o numero dela, porém vai demorar um pouco para sair a localização, a menina foi esperta, não deixou nada de referencia, e como isso é ilegal, vai demorar pra mim achar um resultado-disse ele e eu suspirei.
-Quantos tempo?-perguntei.
-Alguns meses-disse ele e eu tapei o rosto- mais vou tentar ser mais rápido do que isso-disse ele e eu olhei para a salinha da secretaria onde a cadeira estava vazia, e fiquei lembrando de como era divertido m****r e-mail elogiando as maravilhosas pernas dela, o seu sorriso veio em minha mente e meu coração se partiu outra vez, eu sou te achar Lucy, nem que eu vá até o inferno.
3 meses depois-Não devia comer tanto-disse o Gabriel me olhando.-Me deixa pelo amor de jeus cristo-disse de boca cheia e ele me olhou incrédula.-Quanto tempo?-perguntou o Gabriel para o Vitor.-Record em menos de 5 minutos ela comeu dois pão, e uma porção de nachos-disse ele olhando o relógio.-Estão cronometrando o tempo que eu fico comendo?-perguntei e eles assentiram.-Estamos, não estava acreditando quando o vitor disse que você comia tão depressa-disse ele e eu revirei os olhos.
-Trent acho que eles não vão falar-disse o Daron e eu revirei os olhos.-E por que acha isso?-perguntei-Pelo simples fato que a Demétria queria esconder tudo de você, não acha que não pediria o mesmo aos pais?-perguntou e eu respirei fundo, provavelmente ela devia ter feito isso mesmo.-Eles não vão poder recusar meu pedido-Disse olhando para a estrada, alguns minutos depois, estacionei em frente a casa dela, era enorme, com varias janelas, quando ela dizia que se sentia sozinha não era para menos, era enorme a casa, nos descemos e o porteiro me barrou.-O senhor é?-perguntou.
-Então você trabalha com a Demi?-perguntou o Daron-Sim, trabalhamos juntas no bar-disse a Aly para o daron, que flerte.-Você trabalha em um bar?-perguntou o Trent me olhando e eu suspirei.-Trabalho –disse-E da aula de manhã-disse a Aly e eu a olhei feio, ela não sabia controlar essa boca.-Da aula?-perguntou o Daron.-Do aula de Sociologia de manhã-disse servindo o leite quente.-Não acha que isso é uma rotina pesada para uma gestante?-perguntou o Trent e eu suspirei.
-Vamos precisar de dois carrinhos, dois berços, e multiplicar a fralda, roupas e etc-disse o Trent em uma anotação mental.-Jesus se para um eu estava dobrando de emprego e agora com dois-disse e ele me olhou.-Sobre isso precisamos conversar-disse ele olhando para a estrada, lá vem.-Trent não quero brigar com você-disse para ele.-Estou pensando em você e em nossos filhos, pode deixar de ser marrenta e me ouvir-disse ele e eu suspirei.-Ok o que tem a dizer?-disse a ele.-Quero que não trabalhe mais nesse tal bar ai, você não precisa disso-disse ele e eu bufei.
-Trent esse suspense todo não ajuda-disse ele olhou para o Daron.-Cara a treta é sua, não me envolva-disse o Daron e o Trent suspirou.-Bem ... se quiser eu e o Vitor saímos-disse a Aly.-Diga por você-disse o Vitor e ela deu um tapa no braço dele, e o mesmo reclamou.-Não tudo bem-disse e olhei para o Trent, o mesmo suspirou mordendo os lábios.-Demi ... como posso dizer meus pais são pessoas totalmentes diferentes do que eu imaginava-disse ele me olhando-E os seus também-disse e eu olhei apreensiva.-Eu sei que minha mãe é difícil de aturar
-Você tem certeza que vai ficar bem?-perguntou ele pela decima vez.-Amor pode ir , eu vou ficar bem-disse e ele me olhou preocupado.-Não estou certo disso-disse e eu revirei os olhos.-Eu tenho três mulheres para me ajudar-disse e ele olhou em volta, a Lia e a Debby tinham viajado até aqui só para me ajudar, e é claro que o Théo não ficou de fora.-Desde que ele não de banho em você-disse e o Théo olhou feio.-Hei ta achando que eu sou o que? Agora a Demi para mim é igual a homem-disse ele balançando o Trevis no braço que dormia t
1 Mes depois.-Pai do céu não pode fazer isso com ele- disse o Trent tirando as luvas de box da boca do Trevis.-O que tem de mais menino, o garoto não vai engolir a luva e outra ele gosta- disse o senhor Trenton.-Ele nunca soube cuidar de crianças, eva vivia brigando com ele-sussurou meu pai e eu ri.-Ele se esforça-disse sorrindo.-Trevis vai ser um lutador-Disse o senhor Trenton.-O menino é calmo, Trenton que sera lutador-disse Trent.-Lutador é calmo filho, no maximo que Trenton vai ser é briguento- disse meu pai.-Trenton não é briguento o menino só tem tres meses- Falou o Trent e no mesmo minuto vou um brinquedo em cima do Trevis, uma risada sacana surgiu no rosto do Trenton- Retiro o que disse- falou Trent- Para um bebe de 3 meses você é bem encrenqueiro-d
-E vocês não denunciaram ela ainda-disse o Daron andando pra la e para cá.-Daron eu preciso sumir com a Demi e o Trevis-disse e ele me olhou estranho e a Aly também.-Ela me que ver morta por que "roubei" o Trent dela e o Travis também por que ele é parecido comigo?-disse cansada de choraer.-Essa mulher é doida?-perguntou a Aky me abraçando.-Não quero me separar do Trenton muito menos de você- disse o olhando e ele suspirou.-Querida eu sei mais você precisa ficar segura-disse ele tocando meu rosto- Não sei o que fazer- confessou ele baixinho.-Posso ir com os meninos para casa do meu pai- disse e suspirei- Ela não sabe dele-disse e ele concordou.-Parece um otimo plano acho q vai ser melhor mesmo- disse e eles começaram a arrumar as coisas dos dois.-Demi eu sabia que a gente devia ter fala