Capitulo 2

Narração de Trent

-Não precisa beber tanto Trent-disse o Théo e eu o empurrei

-Me deixa em paz-disse me jogando no sofá e abrindo mais um cerveja, todos me olhavam com pena, odiava isso- Não me olhem assim-disse e a Catrine sentou do meu lado.

-Trent, siga em frente, vamos voltar a ser o que era antes-disse ela passando a mão no meu peito e eu tirei com tudo.

-Sai de perto de mim sua vadia-gritei com toda a força do mundo e ela se assustou e eu me levantei- Foi sua culpa Catrine-disse apontando para ela- Foi por sua culpa que a Lucy foi embora e não quis mais me ver, estou sem noticias dela a semanas, se você é uma vaca infeliz ficasse com sua infelicidade só pra você-disse e cheguei bem perto do rosto dela- Você é tipo erva daninha, a gente coloca um gramado lindo, cuida e deixa perfeito e lá surge você-disse com um riso sem humor e ela começou a chorar- a erva daninha, indesejável, que só atrapalha todo o gramado, feia, sem graça alguma, sem vida-disse cuspindo as palavras e ela saiu chorando, eu respirei fundo e o Daron me olhou- Nem me venha com sermão-disse a ele.

-Ela merecia ouvir isso-disse ele- Vamos cara, pare de beber, isso não vai trazer ela de volta-disse ele tirando a garrafa da minha mão, e eu suspirei, ele tinha razão isso não a traria de volta, comecei a olhar perdido, eu estava destruído, eu não trabalhava direito, eu não fazia nada direito, só pensava nela, onde quer que eu esteja, só pensava nela, onde você estava minha Lucy- Venha vamos para o seu quarto-disse e eu subi e ele atrás de mim, me sentei na cama e fiquei olhando pela janela, a mesma na qual eu fiquei observando ela partir no primeiro dia que ela veio aqui.

-Você sabe onde ela está?-perguntei sem olha-lo

-Não Trent, falo serio-disse e eu o olhei.

-Você alguma coisa mais não quer me contar né?-perguntei e ele olhou para o lado.

-Se sabe que não posso contar, não me pergunte-disse ele.

-Daron sabe que sua decisão de ficar quieto sobre isso pode afetar meu futuro e o futuro dela não sabe?-perguntei a fim de pressiona-lo, ele mordeu os lábios e me olhou.

-Trent, descanse-disse ele saindo e fechando a porta, meus olhos se encheram de lagrimas de novo, merda Lucy onde você está?

Narração da Demi

-Loirinha mais um copo de cerveja-disse o Barbudo da mesa treze.

-Carlos já conversamos que eu tenho nome-disse mostrando o crachá para ele e o mesmo riu com os colegas.

-Demétria você é fogo menina- e coloquei o copo de cerveja na mesa deles, eram homens de uns 40 anos no mínimo, sempre veem a noite, eram muito simpático e respeitosos.

-Mais alguma coisa rapazes?-perguntei.

-Não devia estar na faculdade menina-disse e eu ri.

-Já sou professora-disse sorrindo.

-E por que trabalha aqui?-perguntou o outro.

-Pelo simples motivo que alguém aqui, tem que sustentar o meu feijãozinho-disse tocando minha barriga.

-Ainda acho que você devia falar com o pai da criança-disse o Carlos, esse ai agia como meu pai, para tudo.

-Sou independente vou criar sozinha, e vai ser o próximo rockstar dessa geração-disse e todos eles gritaram brindando e eu sorri saindo.

-Você é um alvoroço em menina-disse a Alyson, tínhamos no tornado grandes amigas, ela me contava os casos e casos que teve e das suas decepções amorosas, e eu contei da minha primeira e ultima, era bom ter ela ao meu lado.

-Nada que você possa superar-disse e ela riu.

-E ai depois da noite de pichação o que mais aconteceu? -perguntou o Vitor no balcão, ele é claro não me contou que trabalhava com o irmão, ele era o barmen, o que era estranho, o menino só tinha 17 anos e mexia com todo tipo de bebida.

-Fedelho para de perguntar da vida da Demi-disse a Aly e eu ri.

-Calada Alyson-disse ele e ela riu.

-Imagine duas pessoas que supostamente se odeiam, porém tem uma atração sexual-disse e ele assentiu- crie preliminares, ela dão expectativas ao leitores, aquela ânsia de quero mais-disse e ele sorriu.

-Demi, te devo uma-disse ele pegando o velho bloquinho de notas e anotando tudo rapidamente.

-Por que não faz coisas da sua idade, se masturbar, das uns catas nas meninas-disse ele a olhou.

-Acredite eu me masturbo e muito-disse e eu fiz cara de nojo.

-Eu não precisava saber disso serio-disse rindo.

-Estou achando que a Alyson quer que eu te uns cata nela-disse ele sorrindo e ela revirou os olhos.

-Só se seu irmão pagar pra mim ficar de baba de você né pirralho-disse e ele mostrou o dedo e nos rimos.

-Pedofelia é crime Alyson-disse o Gabriel saindo da sala.

-Eu sei chefinho, fica tranquilo, do seu irmãozinho eu passo longe-disse ela piscando.

-Qualé-disse o Vitor e eu ri.

-A vida da Demi se tornou muito interessante pelo jeito-disse o Gabriel pegando o bloquinho da mão do Vitor e olhou- Jesus cristo Vitor você é perturbado-disse ele jogando de volta do bloco.

-Não sou perturbado, apenas sou uma mente curiosa-disse ele guardando o bloco e eu sorri.

-Está com a aparência cansada Demi-disse o Gabriel e eu sorri de leve.

-Esses meninos são uma explosão de hormônios, tenho que controlá-los todos os santos dias, é complicado-disse rindo.

-Se eu tivesse uma professora dessa também seria complicado de me controlar-disse ele sorrindo e eu fiquei de todas as cores possíveis.

-Exploração sexual no trabalho é crime viu maninho-disse o Vitor e eu fiquei mais vermelha ainda.

-Eu vou rodar o salão ver se alguém quer mais alguma coisa-disse saindo o mais rápido possível, quando me afastei meu celular começou a tocar, olhei na tela e não reconheci o numero-Alo?-disse e a pessoa só ficou quieta mais eu ouvi a respiração dela- Alo?-disse de novo- Ok engraçadinho estou ouvindo sua respiração-disse.

-Lucy- disse e meu coração gelou.

-Trent-sussurrei.

-Lucy, por favor me diz onde você está meu amor, pelo amor de deus, você está me matando-disse ele chorando e eu segurei as lagrimas.

-Como conseguiu meu numero?-perguntei tentando disfarçar a emoção na voz, como eu sentia falta daquela voz.

-Não importa, apenas me diga onde está e eu vou te buscar, por favor me perdoe, eu te amo com toda minha alma-disse e eu me afastei não iria aguentar segurar as lagrimas.

-Trent... meu deus como eu te amo-disse chorando, e ouvi ele soluçar- Por favor não me ligue mais, vai ser melhor para nós dois-disse e desliguei, e comecei a chorar descontroladamente.

-Demi-disse o Gabriel e ele me olhou- era ele não era?-perguntou e eu assenti, ele não falou nada apenas me abraçou, e aquilo já bastou.

Trent.

Desliguei o telefone inconsolável.

-Conseguiu?-perguntei e ele me olhou.

-Ama mesmo essa garota não é, nunca te vi assim por ninguém-disse o Felipe um velho amigo meu de faculdade.

-Amo mais do que tudo nessa vida-disse e ele suspirou.

-Bem consegui rastrear o numero dela, porém vai demorar um pouco para sair a localização, a menina foi esperta, não deixou nada de referencia, e como isso é ilegal, vai demorar pra mim achar um resultado-disse ele e eu suspirei.

-Quantos tempo?-perguntei.

-Alguns meses-disse ele e eu tapei o rosto- mais vou tentar ser mais rápido do que isso-disse ele e eu olhei para a salinha da secretaria onde a cadeira estava vazia, e fiquei lembrando de como era divertido m****r e-mail elogiando as maravilhosas pernas dela, o seu sorriso veio em minha mente e meu coração se partiu outra vez, eu sou te achar Lucy, nem que eu vá até o inferno.

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