Ômega suspenso

O vento gélido passava pela janela e balançavam as cortinas escuras sinalizando o começo de mais um dia. Abrindo os olhos claros, o ômega despertava do seu recém cio sentindo todo o seu corpo estremecer de frio.

Olhando em volta, Theodore estranhava o ambiente em que se encontrava. Demorara alguns singelos minutos para lembrar estar na casa de Gabriel, onde passaram as noites juntos desde quarta-feira. Virando a cabeça, o ômega encontrara o alfa dormindo pesado segurando sua mão, e um sorriso despontara de seus lábios.

Recordava-se com esplendor da primeira vez deles, apesar de ter perdido a consciência logo depois disso. Provavelmente o cio chegaria no seu ápice e Theodore não controlaria mais seus instintos, porém não ficara incomodado com aquilo.

Não quando tinha Gabriel segurando sua mão mantendo os dedos entrelaçados.

Desde o momento em

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