Assim que a apresentação terminou ela foi aplaudida e cercada por alguns convidados. Antonieta não aparece muito na alta sociedade, então entende o quão estão deslumbrados ao saber o quão bela pode ser sua voz. Minha mãe volta a chamar a atenção das pessoas avisando que os espetáculos irão continuar. Diante da minha mãe, as pessoas comportam-se como traça, quer ir até sua luz, e se queimar em seu calor. Olho para onde ela era suposto estar Antonieta, mas não a acho. Minha ideia era transar com algumas dessas dançarinas essa noite, mas perdi o interesse, quero Antonieta. -- Filho, não vai assistir o espetáculo?—minha mãe diz segurando meu braço.-- Perdi o interesse. Vou descansar. -- Quer que chame alguém para te acompanhar. -- Não Precisa. Conheço o caminho.Não vejo Antonieta em nenhum canto do salão, então decidi procurar, pelas salas fechadas, onde os convidados podem beber tranquilamente. Abro a porta da primeira sala para a ver sentada, no sofá. Oriel está com a cabeça em se
-- O que é essencial já foi dito, e cada um de nós aqui, sabe pelo o que luta. Pelo nosso povo. -- digo.-- POR FENIX. -- gritam.- Filho, cuidado, eu amo-te bastante. -- Minha mãe tem sessenta e três anos, e apesar da idade avançada ela se mantém conservada. Com seus cabelos ruivos avermelhados, e seus olhos castanhos claros. -- Também te amo. -- meu pai era um homem, vinte anos mais velho que ela, ele morreu, alguns anos depois do meu nascimento, e antes da minha adolescência. Ela se afastou. Meu olhar está focado em Oriel, que está entre as fileiras, eu sei quem ele procura, mas não a verá. Me afasto da minha mãe, e no instante que entrou no coche, vejo Antonieta, vindo a passos largos, vestindo, uma saia marrom que passa os joelhos, botas pretas, cinta preta, camisa de mangas comprida branca, laço preto ao redor do pescoço, os botões da camisa são igualmente pretos, tem um chapéu preto, com rosa branca no topo, e seus cabelos estão soltos. A visão de sua caminhada é hipnotizante
Como esperado da minha querida e desprezível sogra, assim que Renan fez, ela convidou as mulheres da alta sociedade, e como eu não tenho paciência para cobrar, disse para Tereza informar que estou doente e não podia comparecer. Para que comparecer se ela só quer me humilhar? Depois deste invento ela sequer veio me ver, e eu não esperava o mesmo, também eu não estava doente mesmo. Ainda no mesmo ano, fiz uma viagem para visitar minha família, e passar alguns dias com eles, aproveite para saber como Miranda está, e tivesse a surpresa de saber que minha mãe e o duque vão se casar, como também o facto de que o filho mais velho do duque, um ano mais velho que Miranda, está interessado na mesma e se tornaram noivos. Isso é melhor do que esperei, sendo assim, não chances de Miranda, se tornar minha inimiga no futuro, só fiquei uma semana depois tive de voltar. Chegado ao meu amado império, Augusto me informou que tivemos problemas com roubos, e eu não tenho vontade alguma de tirar os fundo
Os investimentos têm corrido bem, consegui comprar máquinas para transformação de algodão, aumentei a plantação, como também aumentei a dimensão da loja, criando um segundo andar, o segundo é onde coloquei meu escritório, para não ter de levar documentos do trabalho para o palácio, e não correr riscos de alguém ver. O primeiro piso é onde é transformado o algodão, e o resto do chão é onde fica o armazenamento.Inspirada pela cultura ocidental, da qual tive a oportunidade de conhecer durante a viagem, iniciei com o cultivo de café. O café ainda não é famoso aqui, sem contar por estarmos no país naturalmente quente, as pessoas não gostam de bebidas quentes, obtê ando mais por bebidas frescas a qualquer momento. O café tem a vantagem de não ter uso único, então, pode ser usado em diversos campos da cozinha. Com o aumento da produção e o aumento de máquinas a serem trabalhadas, tive de aumentar o número de trabalhadores. Ambiciosamente, e fascinada ainda pela cultura ocidental, procurei
RENOM DE FÊNIX. 2 anos inteiros numa guerra que parecia não ter fim. Eu gosto da guerra, mas até a guerra se torna aborrecida quando termina.Mas diferente das outras vezes, eu realmente não queria estar aqui, perdendo meu tempo com bruxos, eu me perguntava o que aquela mulher estaria fazendo, se aquele ar misterioso havia saído dela, e se ela ainda continua se movendo nas sombras, entre os arbustos, como uma leoa querendo dar o bote. O que ela estaria fazendo. Nunca senti saudades de casa, nem da minha mãe, nem de ninguém. Mas me vi, sentindo saudades dela, pensando nela, em seu jeito ácido, no jeito como disfarça suas emoções, e do jeito como age. Dando menos do que doravante poderá saber. Ela é um mistério.Quero entrar em sua cabeça e saber como ela vê o mundo, se ela vê o mundo a cor de rosa,como me fez acreditar anteriormente, ou se vê o mundo vermelho, uma incansável, guerra sem fim. É estranho, como a mulher que mais me atrai, é a que menos se interessa or mim, me encara d
Me sentei de frente ao espelho, e ela começou a limpar-me e escovar meus cabelos.-- Acho que devo cortar meus cabelos...—Analisei, eles são muito compridos, tanto quanto os cabelos dela.-- Cortar?—perguntou com a voz afinada. Então ela gosta dos meus cabelos.-- E, que eu acho eles feio, então não quero mais...—testei.-- Eles não são feios, são muito belos, me lembram o cabelo de Amanda, seu tom de cor é puro ruivo, tem um brilho próprio, as mulheres se matariam para ter um cabelo tão lindo como o de vossa...meu, marido.-- Oh...se minha esposa gosta tanto deles eu não devo cortá-los. Ela abaixou o olhar e voltou a pentear-me. Ficamos em silêncio. Ela terminou de secar meu cabelo, foi para o closet, e trouxe roupas. -- Tem um estilo diferente do habitual...-- analisei. -- me lembra o costume ocidental.-- Vossa...—bateu sua boca me fazendo rir, isso deve estar sendo uma tortura para ela.—meu marido, tem um bom olho. E sim tem o estilo ocidental. No final do ano passado, a marca
Quando Antonieta disse que eles deviam se divorciar, Renom abriu a porta e saiu do quarto sem dizer nada. Antonieta caiu de joelhos, em lágrimas. Renom está confundido, pior que na vida passada, e a única coisa que deseja é sumir daquele palácio. Renom voltou para seu antigo quarto, não descendo para jantar. Aliás, nenhum dos dois desceu para jantar. Encheu um copo de uísque, tentou beber mas acabou partindo o copo, de tanta pressão depositada. Ele tem a certeza, que antes do casamento não sentia nada por ela, e ela não significava nada em sua vida. Mas ainda assim ela é diferente, não é abençoada pela deusa Ártemis, mas tem a personalidade de uma lutadora, como se já tivesse vivido essa vida milhares de vezes. Fazia pouco caso dele, e mal se importava com suas traições, vivendo num mundinho particular dela, em que só ela tem acesso. Mas, Renom começou a sentir inveja desse mundinho, ou universo particular que ela criara, e do jeito como habilmente, escolhia, pessoas para o inserir
ANTONIETA.É exatamente isso que eu queria, esse olhar, essa incredulidade. No olhar de todos. E falta ainda o olhar da imperatriz, quero puxar o tapete dela. Ela vai me pagar pelo que me fez, eu juro. -- Isso só pode ser brincadeira. A imperatriz, é a proprietária, daquela superpotência, que tem governado o mercado?—Barrão.- Ou seja, esse é um negócio da família imperial?—Marques.- Porque não compareceu antes?-- Se me permite vossa majestade.—O olhar de Renom é afiado e sombrio, o mesmo olhar que me dirigiu naquela noite. Quando senti todo o meu corpo tremer, me senti em perigo. Senti como se ele estivesse cobrando minha vida. Acabei falando demais, mesmo tendo falado tudo que estava preso em meu coração.—eu comecei o meu negócio, antes mesmo de me casar com a vossa majestade. Podem ver na certidão do registro. -- coloquei algumas cópias sobre a mesa.—registrei em meu nome de solteira, conforme podem ver. A marca A.T, são siglas do meu nome Antonieta, quando a marca começou a ga