Me Levanto Ao Extremo
Me Levanto Ao Extremo
Por: Anne Oliveira
CAPÍTULO 1

E verídico o ditado "dinheiro não compra felicidade" , a prova viva dessa frase sou eu , que tenho tudo que o cabedal pode comprar, porém não tenho o amor de quem eu mais queria .

Digamos que sou como os números , quando o assunto tratado fala a respeito de se dar mal, as possibilidades se tornam infinitas .

Não que eu seja pessimista, pelo contrário. Eu ainda acredito na possibilidade de mudar meu destino. Mas para que isso possa acontecer , eu preciso pedir o divórcio para o insuportável do meu "marido"

Sim marido com aspas . Pois somos casados no papel há três anos por razão da droga de um contrato que iria beneficiar nossas famílias.

Eu não fiquei nada satisfeita com a decisão do meu pai , pois minha história com Bryan não é de hoje e quando fui obrigada a me casar com ele a nossa situação só piorou .

Nossos pais são melhores amigos desde novo , então vocês já devem imaginar com quem tive que passar alguns momentos da minha vida na infância e adolescência não é mesmo?

Com o tempo, nossos pais decidiram tomar rumos diferentes no mercado de trabalho . O que pra mim foi uma tremenda alegria . Assim eu não precisava está constantemente perto do Bryan e eu estava seguindo minha vida , cursando o último ano da faculdade de engenharia civil para ajudar meu pai com os negócios , já que meu irmão Rick, tomou a decisão de ir morar em outro país apaixonado por uma mulher que não vale a pena tamanho esforço.

Estava tudo bem...

Até que a bolsa de valores de ambas empresas começaram a cair absurdamente e tanto meu pai quanto o pai do Bryan tiveram a brilhante ideia de unificar as empresas . No início eu achei uma tremendo loucura, pois as duas empresas estavam quebradas , seria um custo bem mais alto ter que levantar as duas juntas do que apenas uma , mas isso só seria possível se o casamento acontecesse .

A ideia era as empresas ter visibilidade... E nada melhor do que um bafafá para resolver essa questão . E advinha o que se tornou a repercussão do bafafá ?!.. Sim ! A droga do meu casamento. Foi o assunto do ano , a unificação das empresas ganharam bastante credibilidade.

Mas não foi apenas o casamento que salvou elas .

De uma coisa é certa , eu sou muito visionária e inteligente, Bryan não fica atrás, sabe lidar muito bem com os investimentos.

Todas as formulações de ideias sou eu quem faço ele nunca desaprovou minhas ideias. Muito menos os investidores, eles me adoram.

O ruim é que só se damos bem na empresa, agimos como se nos amassemos de verdade, mas a realidade e bem diferente.

Em casa não dirigimos uma palavra se quer, pois tudo acaba em briga, desde o primeiro dia foi assim.

Quando fizemos o contrato, deixei claro que não teríamos qualquer tipo de relação sexual. Ele acrescentou informando que podíamos se envolver com outras pessoas, contando que não prejudicasse os negócio.

Todos foram de acordo , pois o intuito do casamento era a elevação das empresas.

Com o tempo eu me apaixonei por Bryan, o que foi o maior erro sentimental que já pude ter . Também quem não se apaixonaria por esse homem? Quando quer provocar ele sabe fazer direitinho, fica andando de cueca pra cima e pra baixo dentro de casa exalando seu perfume por todo ambiente com seu corpo que parece ter sido esculpido . O pior não é isso , o pior é ter que ver ele com outras mulheres e saber que não sou eu no lugar delas, essa é a hora que eu me arrependo de ter proposto não haver sexo como uma cláusula do contrato.

Ver ele com outras mulheres vem me causando uma dor insuportável, quase todos os dias eu choro. Principalmente quando sei que ele estar com Natasha .

Natasha é minha prima, ela sempre quis tudo que é meu, mas seus pais não tem tanto dinheiro quanto os meus tem, então decidiu roubar meu marido.

Eles não fazem ideia de que eu saiba do caso dos dois. Mas isso está se acabando, eu só estou criando coragem pra da um fim de vez nessa relação e seguir meu rumo .

Se Bryan não gosta de mim tanto quanto eu gosto dele, eu que não vou ficar me humilhando e me privando de encontrar alguém que me faça feliz.

O difícil vai ser convencer meu pai de que não quero mais esse casamento, o homem tem um coração duro de ruer, mas eu vou embora ele querendo ou não!

A um ano atrás eu montei uma empresa de indústrias de ferro e está crescendo absurdamente. Pretendo ficar apenas com ela e deixar que meu pai volte a administrar a empresa com Bryan .

—Bom dia senhores— eu estava preste a começar a apresentação do novo projeto quando minha caneta caiu no chão e tive que me abaixar para pegar , com a micro saia que eu estava usando. recebi um olhar fulminante de Bryan .

—E que bom dia!— um dois investidores responde, seguindo meus movimentos com os olhos. Eu apenas ignoro .

—Esse é o novo projeto que venho apresentar a vocês— dou continuidade e prossigo com a apresentação.

Algumas perguntas são feitas e eu respondo todas tirando qualquer dúvida que seja .

—Você é realmente uma mulher impressionante Rayna.— o investidor comenta .

—Não é atoa que estamos casados— Bryan se manifestar e eu olho pra ele desacreditada, não entendi que palhaçada foi essa agora?

—Obrigada senhor, mas digo que são apenas seus olhos.— dou minha palavra pegando todo meu material .

—Pretendo continuar com eles se eu permanecer tendo essa visão.— o homem fala

—Acho que sua esposa não iriam gostar de ouvir você elogiando minha esposa desse jeito Fred— o homem muda de cor .

—E apenas um elogio, que todo homem educado faz Bryan. Não é mesmo Fred ? - pergunto

—Mas é claro. Pra mostrar que não foi mais que um elogio a sua digníssima esposa eu quero convidar os dois para um jantar e vou por o nome de vocês no desfile que minha esposa está preparando .

—Será uma honra Fred, fico feliz com o convite, e pode ficar tranquilo que eu e Bryan vamos estar presente .

—Então até mais, se vemos na próxima reunião— Fred vai embora deixando eu e Bryan sozinhos .

Bryan não está com uma cara boa, mas não vou perguntar, aqui é o nosso lugar de paz , não quero estragar isso também.

Sigo em direção a sua sala e ele me segue, sem falar uma palavra eu dispenso todo o projeto para ele da uma reavaliada em sua mesa. Quando estou preste a sair Natasha entra sem ao menos bater na porta.

—Oi prima— a sonsa fala

—Oi Natasha, o que faz aqui ?— meu humor começa a ficar péssimo.

—Vim falar com você é óbvio.

—Mas essa não é minha sala.

—Eu fui até sua sala , mas vi que não estava então imaginei que estivesse aqui.

—Na próxima vez continue me esperando, até que eu chegue .

—Oi Bryan— ela ignora minhas palavras— Como você está?

—Estou bem Nat— Nat ?? É assim que ele a chama? - e você?

—Também vou bem . Como consegue aguentar o humor da minha prima— ela fala como se eu não estivesse presente .

—Ainda estou aqui Natasha.— me manifesto

—E para ouvir mesmo fofa. Se me permit , tenho um assunto a tratar com Bryan.— como pode ser tão discarada?

—Acho que posso ouvir, já que somos casados . Do que se trata?

—Você tem muito trabalho pela frente Rayna, acho melhor deixar que eu resolva o que sua prima quer e depois qualquer coisa posso te chamar para passar o que ela quer.— E sério que ele estava fazendo isso?

—Você tem razão, preciso mesmo resolver alguns assuntos pendentes .

Saí da sala ouvindo as gargalhadas de Natasha atrás da porta, pra mim já deu, chega!

Chamo Marcos para vir até minha sala, ele é o advogado da família.

—Mandou me chamar Rayna?

—Sim Marcos, quero que dê andamento nos papeladas de divórcio , o mais rápido possível.

—Seu pai não vai gostar nada nada .

—Deixe que com ele eu me entendo depois.

—Tem certeza?

—Sim Marcos , você melhor que ninguém sabe que tudo isso não passa de uma mentira e eu pretendo acabar o mais rápido possível com isso.

—Tudo bem.

— Marcos— ele me olha antes de sair da sala

—Pode dizer.

— Não comente nada com ninguém até eu conseguir minha liberdade. Não até Brayn assinar o contrato , eu pretendo ir na casa dos meus pais amanhã e falar com ele apenas .

—Se é assim que deseja .

— Obrigada .

Já estava tarde então decidi ir embora, minha mente estava a mil...

Fui dirigindo pelo caminho mas não estava prestando atenção em nada e por isso acabo batendo em um carro.

—Droga , droga , droga— soco o volante chorando .

— Está tudo bem ?— o dono do outro carro pergunta.

—Não está nada bem moço, eu só quero ir embora— falo com a cabeça apoiada no volante .

—Você não me parece nada bem mesmo— ele abre a porta do meu carro e eu saio. Vou ver o dano que causei, mas nada que uma lanternagem não resolva .

—Eu pago seu prejuízo— ele me olha com o celular na mão.

—Fique tranquila.— ele fala— Júlio! Me mande dois reboques, vou te passar o endereço— ele desliga o celular .

—Prazer me chamo Taylon .

— Rayna— estendo a mão e só aí percebo o quanto o homem é lindo. Ele é Branco alto , com os olhos bem escuros como o Bryan, cabelo meio bagunçado. Mas desvio o foco, nada que me chame tanto a atenção

Não demora muito tempo e o reboque chega, levando nossos carros.

—Vou chamar um uber— ele diz

—Eu vou ter que fazer o mesmo . Vai ser horrível ficar sem carro uma altura dessa—ele me olha e lança um sorriso

—Como eu tinha dito você é uma mulher de sorte, eu sou dono de algumas oficinas, esse é o meu cartão— quando olho para o cartão que ele me entrega é justamente a empresa que faz manutenção no meu carro .

—E muita coincidência

— Acha mesmo que não ia reconhecer meus clientes— ele sabe que uso seus serviços.

—Então a coincidência foi só ter batido no dono da empresa que me presta serviços.

— Pois é— Nossos carros chegam e nos despedimos.

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