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✔ 50. Apostando no Amor:Martin Zanardi narrando:Mal consegui dormir a noite, acordei algumas vezes, estava em alerta, com medo da pequena travessa aprontar durante o meu sono.Fiz minha higiene matinal, procurei fazer o mínimo de barulho._ Bom dia meu filho! _ Bom dia!Vim ao apartamento de Fabrizio, sua mãe foi quem me respondeu._ Que cara é essa? Não parece que dormiu bem._ Tem razão. Não dormi nada bem. Passo as mãos no rosto lembrando da noite passada._ Fui torturado por uma pequena diaba.Os olhos de Ellie se arregalam._ Isso é muito sério.Acabo sorrindo com a expressão assustada da mãe do meu amigo._ Você e Fabrizio precisam parar de sair com essas mulheres que só pensam nos prazeres da vida.Preciso corrigir este equívoco._ Estava com minha namorada._ Namorada!?Seu tom de voz demonstra surpresa._ Sim tenho uma namorada, penso em me casar em breve, porém ela está se recusando a dizer sim ao meu pedido de casamento._ Interessante._ Não acho interessante, não quer
✔ 51. Amnésia:Verena Costa narrando:Acordo em um quarto que não é o meu, minha boca está seca, minha cabeça está doendo. Estou usando uma camisa que não é minha, lembro de flashes da noite passada._ Minha nossa!Exclamo ao lembrar de tudo o que fiz, que vergonha.Vou até o banheiro, lavo bem o meu rosto, faço um bochecho com um enxaguante bucal, que estava sobre a pia. Estou com uma aparência péssima, meu cabelo está desgrenhado. Resolvo tomar um banho, assim pelo menos melhoro a minha aparência.Resolvo vestir a mesma camisa com que passei a noite. Hora de encarar Martín. Respiro fundo criando coragem.Fico impactada com a visão que tenho, Martín está vestido casualmente, bermuda e uma camisa lisa, a cor não preciso nem dizer que é preta. Os cabelos estão levemente bagunçados, está descalço. Olhando ele usando espremedor de laranjas, em nada se parece com o homem sério, sempre vestindo terno e gravata.Não sei se estou mais impressionada com o Martín preparando café da manhã ou c
✔ 52. Acertando os detalhes:Verena Costa narrando:Martín está tranquilo com relação a aposta que propôs, ele pode até ser dono de cassino, porém não tem o costume de jogar, ponto para mim. Fui muito bem treinada por meu avô, ganhei várias partidas nas vezes em que me arrisquei jogando no cassino. Imagino que não será difícil ganhar uma partida dele.Terminamos de tomar o nosso café da manhã em silencio, no rosto de Martín um sorriso brincava. Após ele ligou para o seu advogado e pediu a elaboração de um contrato simples._ Acho desnecessário um contrato, afinal divida de jogo é sagrada.Retruco._ Não irei arriscar que você desista após perder._ Presunçoso._ Não. Sou precavido.Enquanto ele acerta os detalhes com seu advogado, aproveito para arrumar a cozinha.Tudo acertado para o nosso jogo. Nossas avós nos acompanharão, assim como Fabrizio. Escolhemos um restaurante para a realização do jogo. O contrato será assinado minutos antes da partida.Com essa situação toda, que envolve
✔ 52. Aquele porcaria: Adelina Costa narrando: Estou chocada com essa história de Verena e Martín, apostarem um casamento. Nunca irei entender a cabeça desses jovens. Complicam tanto, o que era para ser fácil. Quem os observa juntos, consegue reconhecer o sentimento entre eles. Algumas vezes tentei alertar Verena, pedi que não ficasse presa ao passado, Martín já demonstrou que não é igual à aquele porcaria, que se diz homem. Se o meu velho estivesse aqui, tenho certeza que acertaria as contas com o talzinho. Tenho tanta repulsa a ele que não consigo se quer pronunciar o seu nome. Já estou velha e o que mais desejo é ver minha neta, encaminhada na vida. Ela não é de reclamar, mas sei que o Giovanni a importuna sempre que pode. Minha neta não pode ficar sozinha com ele, tenho medo do que ele pode fazer com ela, afinal é outro porcaria. Minha filha é uma vergonha como mãe e principalmente como mulher, não possui um pingo de amor-próprio. Se faz de cega, para os assédios do marido à p
✔ 53. A qualquer momento:Martín Zanardi narrando:Que loucura, todos os sites de fofoca resolveram noticiar meu pequeno ataque de fúria, estão fazendo um alvoroço. Não estava nos meus planos chamar atenção e muito menos criar um tumulto, mas não consegui me conter. Era inevitável não socar a cara daquele infeliz. Não sei como teve ousadia de tentar a sorte com minha mulher. Verena ainda não é de fato minha mulher, porém tenho certeza que será. A ganharei! Espero que não me critiquem, mas no jogo do amor vale tudo, e como qualquer pessoa pode ver estou lutando com as armas que tenho. Se para ter Verena como minha esposa, como a minha senhora, primeira dama da Fratelli, é apostando em um jogo de poker, assim será. Sei que ela não é indiferente a mim, algo do seu passado a impede de se entregar, ainda não sei o que aconteceu, ela ainda não confia em mim o suficiente para se abrir, falar do seu passado.É estranho falar que minha namorada não confia em mim, sei que confia, ela própria c
✔ 54. A felicidade dele é a minhaLuzia Zanardi narrando:Estou extremamente orgulhosa do meu neto, Martín é meu orgulho. Ele está lutando com todas as armas que possui para ter a mulher que ama ao seu lado. Eles já poderiam estar casados, porém Martín está indo com calma, usando toda a paciência que consegue. Fico feliz por ele. Não aceitou a imposição de um casamento arranjado. Está fazendo diferente de seu pai, que foi fraco e não se impôs. Jogar apostando um casamento, nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que algo assim fosse acontecer. Verena provavelmente não sabe que Martín, nunca perdeu uma única partida. Ela pode ser boa, ter um bom conhecimento sobre as cartas, ter ganhado as partidas que jogou no cassino, mas ganhar de Martín é outra história.Não posso dizer que ela irá perder quando na realidade estará ganhando. Pode parecer estranho, mas é assim que vejo, estou usando a lógica da frase popular, " às vezes As vezes perder é ganhar. Ela perderá no jogo de cartas
✔ 55. Eu perdi:Martín Zanardi narrando:Escolhi um restaurante para podermos realizar nossa aposta, por ser um ambiente neutro. Nossas avós e Fabrizio nos acompanharão.O contrato está pronto, assinaremos antes de iniciarnos a partida. Acredito que não teria problema algum com Verena, com relação ao cumprimento do acordo. Ela sabe que dívida de jogo é sagrada, mesmo relutante, sei que se casaria. O contrato é uma garantia de que nosso casamento será um casamento normal.O baralho que usaremos foi comprado especialmente para está noite. Preciso confessar que estou um pouco ansioso, nunca perdi antes, espero que a sorte continue ao meu lado. O restaurante é sofisticado, oferecendo toda a privacidade necessária. Não posso se quer imaginar que está história chegue à imprensa, seria um escândalo. Escândalo é pouco para dar nome a tal situação.Passei na casa de Verena, ela e sua avó iriam conosco. Durante todo o percurso minha avó e a dela foram conversandoEm alguns momentos me peguei r
✔ 56. Eu perdi 2:Verena Costa narrando:Procurei ficar tranquila, tentei ao máximo controlar as minhas emoções. Martín estava tranquilo, demonstrando confiança, um sorriso bobo brincava em seus lábios. Sorriso esse que o deixava ainda mais bonito.Eu estava em desvantagem, não tinha ninguém torcendo por mim, até a minha própria avó, estava torcendo por ele. Tentava a todo custo não demonstrar o meu nervosismo. Enquanto eu estava nervosa, Martín estava tranquilo, sua confiança estava tirando a minha concentração.Não era necessário um contrato, tenho conhecimento que dívida de jogo é sagrada. Perdeu, paga. É uma questão de honra, aprendi com o meu avô, ele fez questão de me ensinar que só se aposta o que se pode honrar. Foi com ele que aprendi que uma palavra dada, precisa ser honrada. O contrato era bem objetivo, caso Martín fosse o vencedor, o nosso noivado aconteceria daí a dois dias, em um jantar na casa da avó dele. O casamento ocorreria em um mês