✔ 47. Insistindo:Martin Zanardi narrando:Saio tranquilamente da boate com Verena em meus braços, caminho pelo estacionamento seguindo Fabrizio até o seu carro.Não a levaria para casa, a melhor opção no momento era o meu apartamento. Não queria que ninguém a visse bêbada, se a levasse para casa, e leva-la para a sua casa bêbada sabendo do quão crápula era o seu padrasto não era uma opção. Para a minha casa, tinha a minha avó, quando acordasse Verena, não ia gostar nem um pouco. Sem dúvidas a melhor opção era o meu apartamento mesmo. _ Viu amigo do Martín como ele é forte?_ Muito forte! Ele precisa ser forte.Meu amigo respondeu ironicamente e por seu estado alcoólico, minha inocente namorada não percebeu o duplo sentido na resposta de Fabrizio.Fechei os olhos, encostei minha cabeça no encosto do banco traseiro do carro.Verena bêbada era um perigo, um perigo para o meu autocontrole._ Você não mesmo responder qual a cor da sua cueca?Ela perguntou baixinho, próximo a minha orelha
✔ 48. Pequena diab@:Martín Zanardi narrando:Levar Verena a boate foi muito mais do que poderia imaginar. Jamais imaginaria que o álcool despertasse uma Verena ousada. Após ver Verena no cassino, imaginei que ela escondia uma outra mulher em seu interior. Uma mulher que se revelou através de uma peruca loira. Ela não encarnou simplesmente um personagem de mulher corajosa, ousada, foi bem mais que isso, foi a revelação da mulher que ela é. A mulher que se escondeu através da repressão que sempre viveu.Não consigo imaginar uma Verena, como sua irmã, que só de olhar já se percebe o quão vulgar é, não digo isso somente por suas roupas, o seu modo de vestir é um pouco peculiar, se sair de casa de lingerie, certeza muitos nem observarão a falta de roupas.Quando Verena se libertar da sua família e de suas próprias amarras psicológicas, será uma mulher reservada como é agora, porém terá confiança em si mesma. Não perderá sua essência, uma mulher sensual sem ser vulgar, a combinação perfei
✔ 49. Dormindo juntos: Martín Zanardi narrando: Quando Verena disse que ainda era virgem, gaguejando senti que mesmo com sua provocação, atiçando todos os meus institutos, ela não estaca segura. A bebida era responsável por seu comportamento atrevido. Não restava dúvidas que ao acordar e percebesse o que aconteceu, se arrependeria. No meu caso, se seguir o desejo do meu corpo, o arrependimento também se faria presente. Não existe justificativa para um homem se aproveitar de uma mulher bêbada. De todos os defeitos que tenho, ser um aproveitador de mulheres está longe deles. _ Meu bem, não quero que sua primeira vez, a nossa primeira vez, seja no chão, no tapete da sala. _ Se o problema é este, vamos para o quarto. Definitivamente está noite será longa A bebida impede que a pequena diaba, montada em meu colo raciocine direito, percebendo que não é o momento para uma aventura sexual. _ Pode ajudar a tirar o vestido? Ela pede assim que chegamos ao quarto. Engulo a seco.
✔ 50. Apostando no Amor:Martin Zanardi narrando:Mal consegui dormir a noite, acordei algumas vezes, estava em alerta, com medo da pequena travessa aprontar durante o meu sono.Fiz minha higiene matinal, procurei fazer o mínimo de barulho._ Bom dia meu filho! _ Bom dia!Vim ao apartamento de Fabrizio, sua mãe foi quem me respondeu._ Que cara é essa? Não parece que dormiu bem._ Tem razão. Não dormi nada bem. Passo as mãos no rosto lembrando da noite passada._ Fui torturado por uma pequena diaba.Os olhos de Ellie se arregalam._ Isso é muito sério.Acabo sorrindo com a expressão assustada da mãe do meu amigo._ Você e Fabrizio precisam parar de sair com essas mulheres que só pensam nos prazeres da vida.Preciso corrigir este equívoco._ Estava com minha namorada._ Namorada!?Seu tom de voz demonstra surpresa._ Sim tenho uma namorada, penso em me casar em breve, porém ela está se recusando a dizer sim ao meu pedido de casamento._ Interessante._ Não acho interessante, não quer
✔ 51. Amnésia:Verena Costa narrando:Acordo em um quarto que não é o meu, minha boca está seca, minha cabeça está doendo. Estou usando uma camisa que não é minha, lembro de flashes da noite passada._ Minha nossa!Exclamo ao lembrar de tudo o que fiz, que vergonha.Vou até o banheiro, lavo bem o meu rosto, faço um bochecho com um enxaguante bucal, que estava sobre a pia. Estou com uma aparência péssima, meu cabelo está desgrenhado. Resolvo tomar um banho, assim pelo menos melhoro a minha aparência.Resolvo vestir a mesma camisa com que passei a noite. Hora de encarar Martín. Respiro fundo criando coragem.Fico impactada com a visão que tenho, Martín está vestido casualmente, bermuda e uma camisa lisa, a cor não preciso nem dizer que é preta. Os cabelos estão levemente bagunçados, está descalço. Olhando ele usando espremedor de laranjas, em nada se parece com o homem sério, sempre vestindo terno e gravata.Não sei se estou mais impressionada com o Martín preparando café da manhã ou c
✔ 52. Acertando os detalhes:Verena Costa narrando:Martín está tranquilo com relação a aposta que propôs, ele pode até ser dono de cassino, porém não tem o costume de jogar, ponto para mim. Fui muito bem treinada por meu avô, ganhei várias partidas nas vezes em que me arrisquei jogando no cassino. Imagino que não será difícil ganhar uma partida dele.Terminamos de tomar o nosso café da manhã em silencio, no rosto de Martín um sorriso brincava. Após ele ligou para o seu advogado e pediu a elaboração de um contrato simples._ Acho desnecessário um contrato, afinal divida de jogo é sagrada.Retruco._ Não irei arriscar que você desista após perder._ Presunçoso._ Não. Sou precavido.Enquanto ele acerta os detalhes com seu advogado, aproveito para arrumar a cozinha.Tudo acertado para o nosso jogo. Nossas avós nos acompanharão, assim como Fabrizio. Escolhemos um restaurante para a realização do jogo. O contrato será assinado minutos antes da partida.Com essa situação toda, que envolve
✔ 52. Aquele porcaria: Adelina Costa narrando: Estou chocada com essa história de Verena e Martín, apostarem um casamento. Nunca irei entender a cabeça desses jovens. Complicam tanto, o que era para ser fácil. Quem os observa juntos, consegue reconhecer o sentimento entre eles. Algumas vezes tentei alertar Verena, pedi que não ficasse presa ao passado, Martín já demonstrou que não é igual à aquele porcaria, que se diz homem. Se o meu velho estivesse aqui, tenho certeza que acertaria as contas com o talzinho. Tenho tanta repulsa a ele que não consigo se quer pronunciar o seu nome. Já estou velha e o que mais desejo é ver minha neta, encaminhada na vida. Ela não é de reclamar, mas sei que o Giovanni a importuna sempre que pode. Minha neta não pode ficar sozinha com ele, tenho medo do que ele pode fazer com ela, afinal é outro porcaria. Minha filha é uma vergonha como mãe e principalmente como mulher, não possui um pingo de amor-próprio. Se faz de cega, para os assédios do marido à p
✔ 53. A qualquer momento:Martín Zanardi narrando:Que loucura, todos os sites de fofoca resolveram noticiar meu pequeno ataque de fúria, estão fazendo um alvoroço. Não estava nos meus planos chamar atenção e muito menos criar um tumulto, mas não consegui me conter. Era inevitável não socar a cara daquele infeliz. Não sei como teve ousadia de tentar a sorte com minha mulher. Verena ainda não é de fato minha mulher, porém tenho certeza que será. A ganharei! Espero que não me critiquem, mas no jogo do amor vale tudo, e como qualquer pessoa pode ver estou lutando com as armas que tenho. Se para ter Verena como minha esposa, como a minha senhora, primeira dama da Fratelli, é apostando em um jogo de poker, assim será. Sei que ela não é indiferente a mim, algo do seu passado a impede de se entregar, ainda não sei o que aconteceu, ela ainda não confia em mim o suficiente para se abrir, falar do seu passado.É estranho falar que minha namorada não confia em mim, sei que confia, ela própria c