✔ 108. O pai de Verena:Martín Zanardi narrando:Já havia passado três dias desde que retornamos da nossa lua de mel.Verena estava se adaptando a cuidar da nossa casa.Sua avó estava bem instalada na casa de empregados que existia nos fundos de nossa casa. Era uma casa confortável e aconchegante, porém Verena não queria sua avó morando na casa dos fundos. Ela tentou de todas as formas convencer a avó se mudar para a nossa casa, não alcançou existo. Não me importava da senhora Adelina, dividir a casa conosco, mas nenhum dos meus agurmentos fizeram a senhora mudar de ideia. Minha esposa teve de se contentar com a avó morando em uma casa próxima a nós. Adelina foi irredutível, alegou que um casal recém casado precisa de privacidade.Outro que me surpreendeu foi Adelina saber da organização, ela disse que sempre soube, que nunca temeu pela segurança da neta ao meu lado, porque sentiu que eu a amava. Descobri que assim como a minha avó, ela somente aparentava ser uma senhora forte.Não
✔ 109. Sogro: Martín Zanardi narrando: Estava certo que o melhor a se fazer era contar toda a verdade para Verena, minha esposa pensou ser rejeitada a vida inteira pelo pai. O que não foi bem assim, Anna privou pai e filha de conviverem. Como um típico homem da organização, imagino que ele irá punir a minha sogra de alguma forma. Como ela optou por um macho escroto ao invés de proteger a própria filha, não faço objeção alguma. Não me importo nem um pouquinho. Hoje também cuidarei do padrasto de Verena. Chego ao cassino cedo, pedi a meu sogro que viesse, pois tinha um assunto importante para tratar com ele. Ele foi pontual, imagino saber que odeio atrasos. Quando a minha secretaria anunciou a sua chegada, mandei que o deixasse entrar imediatamente. Quando ele entrou na minha sala, o recebi com um aperto de mão. Ofereci um whisky e indiquei uma das cadeiras que ficava à frente da minha mesa. _ Imagino que esteja curioso com o motivo do meu convite. _ Sim. _ Não sou um homem de
✔ 110. Família:Verena Zanardi narrando:Estava ansiosa, depois de anos acreditando ter sido abandonada pelo meu pai, finalmente o conheceria.Estava sentindo uma sensação estranha, minhas mãos suavam.Me perguntava, se ele ia gostar de mim.Quando meu marido entrou em casa acompanhado por ele, meu coração acelerou.Martín, nos deu espaço.Eu não disse uma única palavra, não conseguiria dizer nada nem se quisesse._ Posso abraçar você?O homem que era meu pai perguntou.Com passos vacilantes caminhei até ele.Era o nosso primeiro contato, o abraço que sempre desejei. O primeiro abraço de muitos que viriam._ Minha filha.Ele disse em meio ao nosso abraço. Pude sentir a emoção em sua voz._ Como esperei por este momento. Anna não tinha o direito de tirar você de mim. Não pude a ver crescer, não pude ser seu pai.Recebi um beijo na testa.Me abraço novamente._ Temos tanto para conversar.Fiquei sabendo que tenho mais dois irmãos.Após o sumiço de minha mãe, meu pai fez o que era espera
✔ 111. Momento de agir: Martín Zanardi narrando: Verena estava feliz, a deixei conversando com o pai, aproveitei para tomar um banho, tinha um acerto de contas a fazer. Liguei para o responsável por monitorar Giovanni, assim que ele saísse de casa seria imediatamente avisado. Era um homem paciente, aprendi que não é preciso pressa. A pressa em agir pode ser a nossa pior inimiga, nos fazendo falhar. Não quero falhar. O que aquele infeliz tentou fazer com a minha mulher não ficaria impune. (...) Nos próximos dias via a minha mulher feliz, ela conheceu os irmãos. Achei incrível, logo eles entenderam-se. O meu cunhado Vicenzo demonstrou ser um homem super protetor. _ Se não cuidar da minha irmã direito mato você. Mesmo com dezoito anos, não se intimidou ao me ameaçar, muitos homens não tinham essa mesma coragem. O que me mostrou que foi muito bem educado. A mãe dos meus cunhados já havia falecido, o meu sogro não quis se casar novamente, segundo ele só se ama uma vez na vida. Não
✔ 112. Ciúmes:Martín Zanardi narrando:Um sentimento de raiva dominou-me, queria estrangular o miserável com as minhas próprias mãos. Era preciso prudência, não podia agir com precipitação.Quando mostrei ao pai de Verena o celular ele xingou de raiva assim como eu. _ Se esse lixo humano tivesse dez vidas, seria um prazer tirar todas elas.No celular havia uma troca de mensagens de Giovanni com outro homem, combinando o sequestro de Verena. Ele tinha passado todas as semanas enfiado em casa planeando sequestrar a minha esposa.Era mesmo um maldito.O amigo dele que estava junto com ele tramando o sequestro também teria o dele. Tudo preparado o acordamos.Ele tentou lutar, mas estava fraco.Fizemos de um modo que ninguém suspeitaria que foi um assassinato. Foi simples, não o torturei, mas o objetivo final foi alcançado. Isso, sim, importava, livrar a sociedade de um abusador de mulheres de merda.Voltei para casa tranquilo, um verme a menos no mundo. A minha sogra agora se entend
✔ 113. O ex namorado:Verena Zanardi narrando:Estava na casinha da minha avó, gosto de ficar com ela. Fiz de tudo para que ela viesse morar na minha casa com Martín mas foi inútil, ela se recusou. Fui obrigada a aceitar sua decisão. Foi minha avó que juntamente com a avó de meu marido que me alertaram sobre Maria.Estou agarrada num ódio, que ninguém pode imaginar. Minha vontade é dá na cara daquela cínica._ Você é a senhora da casa, esposa do meu neto, você decide quem trabalha ou não na sua casa. Não está satisfeita a demita._ Penso no quão difícil é conseguir um trabalho._ Não discordo. Pecisa analisar o comportamento dela, se a ver se oferecendo para o meu neto, a demita. Sei que ele não a traíra, mas não é bom ter uma mulher em casa querendo o nosso marido._ Minha neta, Luzia tem razão, você está pensando na dificuldade que é conseguir um emprego, mas a tal Maria não está. Você mesmo disse que ela fica suspirando por Martín, que o olha com desejo. Imagina se ela for daquel
✔ 114. Surpresa nada agradável:Verena Zanardi narrando:Mais uma vez somos notícia, o soco que Martín deu em Teodoro, repercutiu.Não demos nenhuma entrevista, muito menos Teodoro, o que não impediu as especulações.Muitos dizem que Teodoro mexeu comigo e por ciúmes, Martín o agrediu.A única coisa que posso dizer é que gostei. Teodoro mereceu o soco que recebeu._ Verena._ Oi! Estou no closet._ Precisarei sair, pretendo voltar cedo para casa.Vejo Martín abrir uma das portas do closet, e abrir um fundo falso.Presto bastante atenção no que ele está fazendo._ Por que precisa disso?Ele pegou duas armas e munições.Fiquei assustada, não sabia que ele guardava essas coisas em casa._ Hoje vou sair em missão. Há algumas semanas estou em uma investigação.Nos últimos dias o vi bastante estressado, sempre de olho no celular._ Posso saber do que se trata?_ Sim. Fabrizio é apaixonado por uma mulher. Quando ele a conheceu ela tinha apenas dezessete anos, como ele já era um homem adulto
✔ 115. Não me enganei:Verena Zanardi narrando:O meu sangue circula rápido pelo meu corpo, fico cega de raiva.Eu não me enganei, Maria é mesmo uma cobra peçonhenta._ O que você está fazendo?Ao ouvir a minha voz ela assustou-se._ Não estou fazendo nada, apenas colocando a roupa para lavar.Cinica._ Não sabia que para colocar as roupas do meu marido para lavar precisava ficar as cheirando.Quando entrei na lavandeira, Maria estava com uma das camisas do meu marido a cheirando, como a boa cadela que ela é._ Não precisa negar e muito menos dizer que estou vendo coisas, eu vi, não sou cega. Aliás há dias venho observando você, o modo como olha para o meu marido.Enfatizei bem o "meu marido"._ Você fica se fazendo de boa moça para ele, mas na realidade não passa de uma mulherzinha oferecida.Não gosto de falar assim, mas era necessário, precisava colocar para fora a minha raiva.A infeliz riu da minha cara._ Sabe, não sei o que um homem como Martín, viu em uma mulher como você, uma