✔ 111. Momento de agir: Martín Zanardi narrando: Verena estava feliz, a deixei conversando com o pai, aproveitei para tomar um banho, tinha um acerto de contas a fazer. Liguei para o responsável por monitorar Giovanni, assim que ele saísse de casa seria imediatamente avisado. Era um homem paciente, aprendi que não é preciso pressa. A pressa em agir pode ser a nossa pior inimiga, nos fazendo falhar. Não quero falhar. O que aquele infeliz tentou fazer com a minha mulher não ficaria impune. (...) Nos próximos dias via a minha mulher feliz, ela conheceu os irmãos. Achei incrível, logo eles entenderam-se. O meu cunhado Vicenzo demonstrou ser um homem super protetor. _ Se não cuidar da minha irmã direito mato você. Mesmo com dezoito anos, não se intimidou ao me ameaçar, muitos homens não tinham essa mesma coragem. O que me mostrou que foi muito bem educado. A mãe dos meus cunhados já havia falecido, o meu sogro não quis se casar novamente, segundo ele só se ama uma vez na vida. Não
✔ 112. Ciúmes:Martín Zanardi narrando:Um sentimento de raiva dominou-me, queria estrangular o miserável com as minhas próprias mãos. Era preciso prudência, não podia agir com precipitação.Quando mostrei ao pai de Verena o celular ele xingou de raiva assim como eu. _ Se esse lixo humano tivesse dez vidas, seria um prazer tirar todas elas.No celular havia uma troca de mensagens de Giovanni com outro homem, combinando o sequestro de Verena. Ele tinha passado todas as semanas enfiado em casa planeando sequestrar a minha esposa.Era mesmo um maldito.O amigo dele que estava junto com ele tramando o sequestro também teria o dele. Tudo preparado o acordamos.Ele tentou lutar, mas estava fraco.Fizemos de um modo que ninguém suspeitaria que foi um assassinato. Foi simples, não o torturei, mas o objetivo final foi alcançado. Isso, sim, importava, livrar a sociedade de um abusador de mulheres de merda.Voltei para casa tranquilo, um verme a menos no mundo. A minha sogra agora se entend
✔ 113. O ex namorado:Verena Zanardi narrando:Estava na casinha da minha avó, gosto de ficar com ela. Fiz de tudo para que ela viesse morar na minha casa com Martín mas foi inútil, ela se recusou. Fui obrigada a aceitar sua decisão. Foi minha avó que juntamente com a avó de meu marido que me alertaram sobre Maria.Estou agarrada num ódio, que ninguém pode imaginar. Minha vontade é dá na cara daquela cínica._ Você é a senhora da casa, esposa do meu neto, você decide quem trabalha ou não na sua casa. Não está satisfeita a demita._ Penso no quão difícil é conseguir um trabalho._ Não discordo. Pecisa analisar o comportamento dela, se a ver se oferecendo para o meu neto, a demita. Sei que ele não a traíra, mas não é bom ter uma mulher em casa querendo o nosso marido._ Minha neta, Luzia tem razão, você está pensando na dificuldade que é conseguir um emprego, mas a tal Maria não está. Você mesmo disse que ela fica suspirando por Martín, que o olha com desejo. Imagina se ela for daquel
✔ 114. Surpresa nada agradável:Verena Zanardi narrando:Mais uma vez somos notícia, o soco que Martín deu em Teodoro, repercutiu.Não demos nenhuma entrevista, muito menos Teodoro, o que não impediu as especulações.Muitos dizem que Teodoro mexeu comigo e por ciúmes, Martín o agrediu.A única coisa que posso dizer é que gostei. Teodoro mereceu o soco que recebeu._ Verena._ Oi! Estou no closet._ Precisarei sair, pretendo voltar cedo para casa.Vejo Martín abrir uma das portas do closet, e abrir um fundo falso.Presto bastante atenção no que ele está fazendo._ Por que precisa disso?Ele pegou duas armas e munições.Fiquei assustada, não sabia que ele guardava essas coisas em casa._ Hoje vou sair em missão. Há algumas semanas estou em uma investigação.Nos últimos dias o vi bastante estressado, sempre de olho no celular._ Posso saber do que se trata?_ Sim. Fabrizio é apaixonado por uma mulher. Quando ele a conheceu ela tinha apenas dezessete anos, como ele já era um homem adulto
✔ 115. Não me enganei:Verena Zanardi narrando:O meu sangue circula rápido pelo meu corpo, fico cega de raiva.Eu não me enganei, Maria é mesmo uma cobra peçonhenta._ O que você está fazendo?Ao ouvir a minha voz ela assustou-se._ Não estou fazendo nada, apenas colocando a roupa para lavar.Cinica._ Não sabia que para colocar as roupas do meu marido para lavar precisava ficar as cheirando.Quando entrei na lavandeira, Maria estava com uma das camisas do meu marido a cheirando, como a boa cadela que ela é._ Não precisa negar e muito menos dizer que estou vendo coisas, eu vi, não sou cega. Aliás há dias venho observando você, o modo como olha para o meu marido.Enfatizei bem o "meu marido"._ Você fica se fazendo de boa moça para ele, mas na realidade não passa de uma mulherzinha oferecida.Não gosto de falar assim, mas era necessário, precisava colocar para fora a minha raiva.A infeliz riu da minha cara._ Sabe, não sei o que um homem como Martín, viu em uma mulher como você, uma
✔ 116. Aliviada:Verena Zanardi narrando:Diante da minha aflição, mesmo com o médico dizendo que Martín apenas dormia pelo efeito da anestesia, eu queria ve-lo acordar. Ela já estava dormindo por muito tempo. Tempo este que parecia uma eternidade. Durante a duração da cirurgia, até o momento em que o levaram para o quarto, conversei um pouco com Fúlvio.Ele estava transtornado, conseguia entender a sua revolta. A sua irmã foi vítima de um homem cruel e ele sentia-se culpado. A sua preocupação era quase palpável. Fiorella chegou ao hospital desacordada. Fabrizio era outro que estava como Fúlvio.O pai de Fiorella chegou ao hospital acompanhado do pai de Fabrizio. Germano estava muito abalado, em muitos momentos dizia não se perdoar por não ter impedido o casamento da sua filha com o maldito político. Pediu desculpas a Fúlvio, pois Gioconda seria punida. Também pediu a ele que cuidasse da irmã, caso acontecesse algo com ele. Jurou matar Giancarlo. Fabrizio ficou responsável por dar
✔ 117. Enfermeira particularMartín Zanardi narrando:Resgatar Fiorella não foi fácil como imaginei. Levar um tiro não estava nos meus planos, mas ouvir que Verena me amava sim.Já tinha ouvido ela dizer sonhando e agora quando ela pensava que eu estava dormindo. Estou aguardando paciente ela dizer diretamente a mim.Quando disse a ela que ouvi ela dizendo que me amava, novamente se calou. Saiu imediatamente do quarto com a desculpa de chamar o médico.Não queria a preocupar, muito menos a minha avó, que por sorte estava na fazenda e não ficou sabendo do ocorrido.Verena, estava fugindo de dizer o que sente, não preciso dizer que não consigo entender o motivo. Eu mesmo, já disse a ela com todas as letras que a amo. Não achei difícil, mesmo nunca falando a outra mulher sobre sentimentos.Também nunca amei nenhuma outra mulher.Logo após ouvir todas as recomendações do médico, Fabrizio e Fulvio, entraram no quarto. Odio era o que se via nos olhos dos dois. Não restava a menor duvida q
✔ 118. Precisamos conversar:Verena Zanardi narrando:Com Martín ferido, estou precisando cuidar dele. A senhora Luzia foi passar alguns dias na fazenda. Após chegarmos em casa, Martín telefonou para ela, contou sobre o que aconteceu. Imaginei que ela ficaria super preocupada, engano meu. Ela ficou foi é brava com Martín por não se cuidar direito, disse que se acontecer uma próxima vez, ela vai agarrar as orelhas dele, pois não tem idade para levar sustos. Segundo ela, já viveu muitas emoções na vida, não precisa de mais, agora ela quer se emocionar ao saber que será bisavó.Como Martín ligou para ela e já estava em casa, não tinha razão para se preocupar. Ele estava bem.O pedido de um neto me fez refletir, tanto a avó de Martín, como a minha já eram duas senhoras de idade, que desejavam o tão sonhado bisneto. Seria egoísmo da minha parte e de Martín, ficarmos adiando a chegada de um filho.Por tudo o que elas representam em nossas vidas, elas tinham o direito de ter um neto para c