Leandro olhou nos olhos dela e quis impedi-la. Ela não precisava deixar a verdade sair assim, de repente. Mas ele faria isso, viu no olhar dela a firme resolução de fazê-lo. Milenka respirou fundo e com a voz embargada, preparou-se para lhe contar, contou à mãe a verdade sobre quem era o pai de seus filhos. - O que você vai me dizer? Não aguento mais esperar, É só me dizer o que se passa. Ela respirou fundo. - Leandro não é o pai dos meus bebês, mãe. Menti pra você, menti pra todo mundo, sinto muito. Porém, quando soube da minha gravidez fiquei com muito medo e não sabia o que fazer, o resto foram coincidências e você conhece o resto da história. Klara ficou em choque por alguns instantes, sem saber como reagir. Muitas coisas aconteceram na vida de sua filha e, portanto, ela mesma foi afetada, agora que ela lhe disse que estava tão surpresa, ela não podia acreditar que eles mentiram para ela de tal maneira. Era inexplicável, não podia aceitar. - Como você pôde fazer algo assim,
O pai de Milenka cobriu o rosto, ainda pasmo. - Você está me dizendo que Leandro não é o pai dos bebês? A mulher ainda tremia, acenou com a cabeça, confirmando o que dizia, então Renard se encheu de profunda raiva e apertou o copo de vidro com força entre a mão. - Querida, eu sei que tudo isso é difícil. Acredite, também estou me perguntando o motivo pelo qual Milenka mentiu para nós assim, ainda é uma loucura. Primeiro de tudo sobre seu contrato de casamento e agora isso sobre os bebês — ele esfregou a têmpora.- Milenka você não falhou tanto. Estou decepcionado, não só com ela, mas também com aquele homem que se apresentou como alguém perfeito, e não olhe para mais nada—" bufou pela enésima vez. Se não é o pai, Quem é? "Milenka não disse mais nada", ele pigarreou. O marido apenas bufou de novo. (...)A sala ainda estava saturada por aquele perfume que foi derramado. Leandro com uma mistura de sensações no peito, avançou; não a encontrando, começou a se sentir tão prisioneiro d
As ruas estavam tão desoladas naquela hora, que senti um medo profundo. Ele sabia que não era uma boa ideia estar naquela área naquela hora, e menos ainda quando o perigo estava sempre à espreita, mas ele não seria capaz de voltar para casa, ele não pretendia voltar para aquele lugar de onde fugiu.Talvez tenha sido um erro chamá-lo assim, mas não pude voltar lá novamente. De agora em diante eu estava sozinho. Milenka pretendia encontrar um hotel onde pudesse descansar. Foi uma péssima ideia não pegar um táxi, eu não sabia o que ele estava pensando quando escolheu andar. Agora eu estava realmente exausto e de repente o pesadelo começou. Não só seu estado avançado de gravidez se tornava cada vez mais evidente, como de um segundo para o outro as contrações que sentia naquela noite não lhe permitiam andar com facilidade. A dor se intensificava a cada passo e ela só queria encontrar um lugar onde pudesse se deitar. Não, Milenka não sabia que eram as contrações, aquela dorzinha irrita
Um mês se passou...A sala estava cheia de uma atmosfera calma e serena. Milenka acariciou suavemente os cabelos da filhinha enquanto a amamentava, sentindo uma conexão especial entre elas.Enquanto Leandro, com os olhos cheios de admiração, observava com ternura o filho, espantado por se sentir parte dele. Sim, ela considerava os dois Seus filhos, não importando que o mesmo sangue corresse em suas veias. Os raios de sol se filtravam pelas cortinas, iluminando delicadamente o espaço. Os suaves murmúrios dos bebês encheram a sala, criando uma melodia doce e reconfortante. Foi um momento precioso e íntimo, onde o amor e a felicidade se entrelaçaram em cada olhar e carinho.- Está com fome? Porque eu posso fazer algo para você comer-mencionou. - Não, estou bem, agradeço. Você deveria ir para a cama, você se levantou tantas vezes ontem à noite. "Não precisa— mencionou. - Está brincando? você precisa descansar o suficiente para se apresentar no trabalho.- Eu sei, mas você não pode cu
Sara estava no apartamento, perdida em seus pensamentos, sentindo a distância entre ela e o marido. A tensão estava presente em seu relacionamento e a solidão começava a pesar sobre ele. De repente, sem avisar, a porta se abriu e lá estava ele, com um buquê de flores nas mãos. Uma mistura de surpresa e emoção inundou a atmosfera enquanto ele sorria com lágrimas nos olhos. Ela, depois de tudo o que aconteceu, foi embora. Porque ela simplesmente não suportava o fato de que ele mentiu para ela, que ela foi enganada todo esse tempo, não só por aquele homem, mas também por seus pais. Ele até começou a duvidar de sua existência. Mas ele estava chegando justamente no momento em que descobriu o que suspeitava todo aquele tempo. - Ticiano... Ele não disse mais nada e a abraçou. - Vem pra casa, eu te imploro. Mesmo que estejamos passando por momentos difíceis, sei que conseguiremos encontrar um caminho. Eu te amo desde o começo e continuarei assim. Sara não o largou, depois de passar qu
Extra(...)1 ano depois. - Pose para a foto! - exclamou Sara, aproximando-se dos gêmeos, que ainda estavam distraídos. Eles eram tão pequeninos. Sem mencionar sua filha de seis meses nos braços de Ticiano, ela ainda estava animada para capturar o instantâneo, mas eles não facilitaram para ela. Milenka apareceu ao lado de Leandro, olhando para a pobre loira aflita. (...)No meio de uma bela tarde a família se reuniu em casa para comemorar a chegada do novo membro. Milenka estava tão animada, sem falar nas outras, que começavam a se encher de muitas expectativas, esperando para saber se seria menina ou menino. A atmosfera estava cheia de risos e emoção, enquanto todos aguardavam ansiosamente o momento de revelar o sexo do bebê.- Acho que está na hora-ela olhou para Leandro, ao que acenou com a cabeça. Avós, parentes e amigos próximos se reuniram para compartilhar o momento especial. A mulher, cheia de muita emoção, segurava nas mãos um envelope lacrado contendo a resposta ao gr
Com um olhar aguçado, a mãe de Leandro verificou todos os arranjos; um enorme sorriso tomou conta dos lábios quando viu que os preparativos estavam perfeitos, que o casamento dos sonhos que ligava as duas famílias poderosas seria um fato. Seu lindo filho, ele finalmente se casaria!Mila e Leandro eram o casal perfeito. Eles poderiam estar juntos tranquilamente, amar um ao outro ao mesmo tempo. Não era apenas uma união conjugal por interesses. Paulette, a mãe da noiva, apareceu, um pouco confusa. A mulher vestida com um vestido elegante, cheio de excessiva prissy. - Viste o Remi? Eu estava falando no meu celular um momento atrás, eu o perdi de vista — ela estalou a língua, ela estava se referindo ao marido. - Não, talvez esteja lá fora. Já terminaram com a Mila? - Sim, ela é tão linda. Estamos esperando por esse momento há muito tempo... Ambos compartilhavam da mesma alegria."Ela e Leandro estão certos um para o outro", garantiu. Depois disso, Mariola, ela se aposentou. E a m
Leandro se levantou e olhou novamente para os pais, incrédulo com o que estavam fazendo com ele, não entendia como tiveram a audácia de forçá-lo a se casar com a irmã de Mila. Só de pensar nisso era uma loucura, porém tudo fazia sentido quando seus pais ainda estavam por trás do poder e não se importavam com seus sentimentos. - Como podem ser tão egoístas? Só porque concordei em me casar com Mila, não significa que concordarei em me casar com Erika — ele rugiu, ainda processando o fato de que todos haviam planejado tal atrocidade que ele não estava disposto a cumprir, ele não se importava se tivesse que se voltar contra sua própria família. Erika com seus enormes olhos cinzentos apontados para ele, colocando-se perto dele. - Não vê que tudo isso é para o bem das duas famílias? Não seja tão mau comigo, Leandro-ele pronunciou o nome devagar e o estômago do homem virou. De repente, ela estava se comportando como uma harpia e não estava interessada em sua dor.Ela não se importava que