Capítulo 55
— Você vai ser devorada viva. — Samuel disse, esmagada. Eu te conheço. O melhor seria você ficar em casa.

E foi isso.

As palavras dele foram ditas em um tom carinhoso que deveria ter me tranquilizado, mas, enquanto eu observava Samuel se afastar para cuidar de outros assuntos da Alcateia agora que nossa sessão tinha acabado, franzi a testa.

Eu não me sentia tranquila.

Na verdade, minha mente girava em torno de algumas das palavras que ele usou para me descrever: protegida, ingênua.

Ele disse que eu seria devorada viva em uma festa com pessoas da minha idade, uma festa que minha meia-irmã mais nova sem dúvida estaria frequentando.

Eu tinha quase vinte anos e, em toda a minha vida, nunca havia ficado bêbada ou dançado sob luzes estroboscópicas ao som de música alta. Eu podia contar nos dedos de uma mão o número de garotos que beijei em toda minha vida, e todos, exceto Paulo, aconteceram quando eu ainda estava no ensino fundamental.

Para Samuel, eu devia parecer a esquisita patética sem
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