Capítulo 27
Eu franzi a testa, lentamente saindo dos meus pensamentos para perceber que Samuel estava me encarando intensamente, como se estivesse tentando ler meus pensamentos.

— Por quê? — Perguntei finalmente, e ele arqueou a sobrancelha.

Era claro que ele não esperava que essa fosse minha primeira reação à revelação. Uma pequena parte de mim se sentiu satisfeita com isso.

— Eu não queria que você morresse. — Ele respondeu depois de um tempo, recostando-se na cadeira do escritório para me olhar diretamente nos olhos.

Desviando o olhar, baixei levemente o queixo.

— Se isso fosse verdade, Alfa, você não teria deixado as coisas chegarem ao ponto que chegaram.

Samuel riu das minhas palavras, e arrepios percorreram meus braços.

— Pequena loba. — Ele disse. — Nem mesmo um Alfa pode fazer o que quiser quando bem entender. Isso seria indulgente. Perigoso.

Meus nervos se agitaram com a sensação de que ele quase ronronou essa última palavra no meu ouvido, mas mantive minha expressão neutra.

Forçando-me a
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