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Flávia e Cida, curiosas para descobrir quem era a tal mulher que estava com Fred para cima e para baixo, marcaram de se encontrar na hora do lanche na padaria, já que lá era o point de Fred e das notícias da cidade. Elas se encontraram na esquina. Logo na porta, viram o carro de Fred estacionado e perceberam que se a mulher ainda estivesse com Fred, elas teriam dado sorte, pois finalmente a conheceria. Entraram na Padaria e viram que Fred estava na mesa da varanda e decidiram sentar-se lá próximo. Quando passaram pela mesa de Fred, Gaby as viu e disse levantando-se: —Não acredito! Flavia e Cida olharam-na e a reconheceram. —Gaby!!!!!!! – gritou Flávia. Depois de tantos anos sua amiga estava de volta. E as três se abraçaram e choraram de alegria. De longe Luiza finalmente soube que aquela era a tal Gaby, que há anos havia ido embora. Luiza era mais jovem que Gaby, por isso não a conheceu. Se conheceu, não se lembrava, pois não eram do mesmo grupo de amigos. Irritada, pensou: “Mas
Após horas de conversa e dicas de gestão, Gaby e Fred foram embora. Antes de sair ele passou no freezer e encheu uma bolsa térmica. Queria levar Gaby a um lugar que significava muito para ele e pensava que para ela também. Quando chegaram ao Lago ela sorriu. —Gostou? —Claro! Ele desceu do carro, deu a volta e pegou-a no colo. Levou para o mesmo banco que há 10 anos antes eles se sentaram. —Espere um pouco. – ele correu no carro. Pegou a bolsa térmica e voltou. —Achei que a gente merecia comemorar esse momento. – sorriu feliz, abriu uma garrafinha long nek e entregou-lhe. — Com certeza! Gaby pegou-a e retribuiu o sorriso. Encostaram uma garrafinha na outra em brinde. —A que estamos brindando? – ela perguntou. —Ao inferno que eu não te levei! - brincou ele. —Verdade! – ela sorriu. —Nunca esqueci aquele dia. —Eu também não. —Tomei meu primeiro porre. —E até vomitou – ele fez graça. —E você cuidou de mim! – ela o cutucou com o cotovelo. —E cuidaria de novo. – disse ele olhand
Na quarta-feira, Gaby acordou e estava tudo em silencio novamente. Imaginou ter acordado antes de Fred, já que ele havia dormido tarde, devido sua visita noturna. Se preparou para sair do quarto pé ante pé e se arrumar sem correr o risco de pegá-lo no banheiro como no dia anterior. Sem querer se lembrar, mas se lembrando nitidamente, lhe veio à cabeça a imagem dele nu se enxugando no banheiro. Não poderia esquecer a cena jamais... e nem aquele bumbum... Balançou a cabeça para dissipar aquela memória. Pegou suas coisas e abriu a porta para seguir seu plano de se arrumar antes dele. Mas... ao sair no corredor, a porta do banheiro se abriu e eis que surge aquele corpo escultural estampado com lindas tatuagens, coberto apenas por uma humilde toalha na altura da cintura dizendo: —B-O-M D-I-A! Gaby imaginou que para ele devia mesmo ser um bom dia depois da visita que recebera. Lembrou-se que Flávia e Cida haviam lhe dito que Fred era bem requisitado pelas mulheres da cidade e desconfi
Fred havia sido chamado na Casa Agropecuária e acabou dando um pulinho lá. Havia ficado de voltar na hora do almoço para almoçar com Gaby e testar os pratos. Gaby e Tony conversavam na Varanda e discutiam detalhes das mudanças que ainda pretendiam fazer, quando Tony foi chamado na cozinha para ver um problema no forno e deixou Gaby sozinha. Beto estacionou em frente a padaria. De longe a viu. Irritado por sua presença na cidade ele subiu, de dois em dois, os degraus que davam acesso a varanda onde a tinha visto. Ela estava em pé, de costas e levemente debruçada sobre o notebook analisando uma planilha de custos que havia elaborado. Estava bonita e elegante como sempre. Não estava vestida de executiva como costumava se vestir em Goiânia, mesmo assim havia elegância. Vestia uma calça flare preta e blusa vermelha frente única e gola alta. O Vermelho era uma cor que lhe caía bem, pois contrastava com sua pele clara acetinada. Nas orelhas, brincos de argolas grandes que combinavam perfei
Após o dia intenso de trabalho, Gaby e Fred foram para casa. Sentaram-se na varanda, conversaram sobre a infância e a adolescência, enquanto tomavam uma cerveja. Conversa vai e conversa vem Fred disse que ainda tinha os álbuns de fotografia daquela época e ela ficou empolgada com a possibilidade vê-los. Fred foi procurá-los na estante da sala e Gaby o acompanhou. —Deve estar aqui em algum lugar. Dizia Fred remexendo as coisas da mãe de um lado para outro. Depois de tanto procurar, Fred o viu na parte de cima da estante e o puxou. Porém havia se esquecido que ali também estava guardado o anel que havia encomendado para Jane. Ao puxar o álbum, a caixinha vermelha aveludada voou e caiu no chão bem ao lado da botinha ortopédica de Gaby. Ela se abaixou e pegou. Curiosa abriu e ouviu Fred dizer: —Não mexa nisso! Era tarde, ela já havia aberto a caixinha e se deparado com um lindo anel. Apesar de ele ser desleixado com a própria aparência, ele tinha bom gosto. O anel era dourado, as haste
Fred havia ficado aborrecido. Fechou-se no quarto com seu violão. Sentado na poltrona ao lado da cama, dedilhava uma música triste. A conversa com Gaby havia mexido com ele, claro. Que homem fica feliz em saber que foi corno? Ele não era homem de se vingar. Como ele havia dito a Gaby, a maior vingança era tocar a vida dele e deixar que a vida se encarregasse daqueles que lhe fizeram mal. Ele não gastaria as energias dele para se vingar de Jane e Beto. Não valia a pena. Fred curava suas feridas da alma com esgotamento físico. Se estivesse no sítio ele iria arrumar algum trabalho para fazer, mesmo sendo noite, precisava extravasar aquilo que estava sentindo. Lembrou-se dos aparelhos de ginástica que mantinha no quarto que foi de Fabrício. Decidiu gastar energia lá. Vestiu uma bermuda e abriu a porta de seu quarto devagar para não incomodar Gaby, ela certamente já estaria dormindo. Entrou no quarto de exercícios e jogou nos aparelhos todas suas frustrações. Ainda bem que quando montara
Fred já estava preocupado. Gaby costumava levantar cedo e já havia passado pelo menos 30 minutos da hora que ela havia se levantado nos dias anteriores. Com receio dela estar se sentindo mal, ficou sentado no sofá à espera dela sair do quarto. Levantou-se e postou-se na porta do quarto quando percebeu que a porta se abriria. Ela saiu lá de dentro toda descabelada, cara amarrotada, mancando e vestindo apenas baby-doll de renda vermelha. “Uau!" Seu “sensor mulher” acendeu. E ele teve que controlar as reações do seu corpo.Ao perceber que ela mancava mais, por falta da bota, ele a amparou.—Parece que você hoje não dormiu muito bem, né. – falou ele amigavelmente.—Talvez. – ela o olhou com raiva. —Já você parece que dormiu MUITO bem, né? – sua voz a traía mostrando seu descontentamento.—Sim, de fato dormi. – ele tentou disfarçar seu constrangimento. —Por que não colocou a botinha?—Porque não me lembrei dela. – tentou não ser ríspida com ele, afinal ele estava na casa dele.Ele a deixou
Assim que a madrinha se foi, Fred quis saber. —Entendi errado, ou ouvi você dizer a ela que não vai se preocupar com o que as pessoas falam ou deixam de falar? E qual foi o convite que ela te fez? —Ela veio me alertar que pega mal eu ficar hospedada em sua casa... – Gaby sorriu e completou: —Considerando que você é um mulherengo! Honesto, trabalhador e dono de um coração enorme, mas MULHERENGO! —Nossa! É isso que ela pensa de mim?! Gosto tanto dela! – disse fingindo-se afetado pelo comentário. —Ela também gosta muito de você. Falou com carinho sobre ser sua ama de leite e de ter visto o menino magrinho virar um homenzarrão. – Gaby sorriu divertida. —Mas tem fama... E dizem as más línguas que você não perdoa nem mulher casada! – ela arqueou a sobrancelha questionadora. — Isso é intriga da oposição! – ele sorriu. —Eu sou um homem livre e não tenho compromissos, mas nunca saí com mulher casada! – falou batendo no peito como se decretasse algo. —Confesso que já tive mulher casada atrá