Gaby passou o resto da tarde reformulando toda a padaria. Ela convenceu Tony de liberar o acesso à internet wi-fi aos clientes, pois isso poderia funcionar como um chamariz e atrair mais clientes, afinal estavam em 2017 e o mundo já era conectado há algum tempo. Outras mudanças que fez, foi mudar um pouco a decoração, dando um ar de bistrô, mexeu na redistribuição das mesas, melhorando a visualização e circulação no ambiente, o que facilitaria a saída dos pratos da cozinha, caso a casa estivesse cheia. Pensando nisso, ela também mudou as geladeiras de lugar, organizando-as de forma a facilitar a fluidez do serviço.Sugeriu ainda a troca de luminárias que pudessem dar um ar mais intimista à parte interna da padaria e assim que Fred chegou, foram na loja de materiais de construção para escolher as luminárias novas.Quando voltaram, enquanto Fred e Tony trocavam as luminárias, Gaby tentava trabalhar na mudança da decoração com o que tinham sem aumentar os gastos.Gaby pediu para ver tod
Após o jantar, eles foram para casa. Logo que entraram em casa, o celular de Gabi tocou. Era sua mãe, pois ela ainda não havia ligado de volta. Gaby disse à mãe que de fato estava em Minaçu por causa de Beto e que não queria que ninguém soubesse. Por esta razão disse à madrinha que foi por causa do aniversário de Fred, mas que teve a grata surpresa de ter chegado às vésperas do aniversário dele. O pai de Gaby, pediu para falar com a filha e, indignado, disse não acreditar que ela ainda quisesse algo com Beto após ele ter feito o que fez. Gaby contou ao pai que seu objetivo era vingança e o pai estarrecido afirmou que a filha havia enlouquecido. Ordenou que a filha voltasse para casa, mas ela explicou que não voltaria antes de fazer o que foi fazer. Além disso, nem que quisesse seria possível voltar, pois seu carro havia quebrado e para consertar precisava aguardar uma peça da fábrica. O pai disse que falaria com Rubens para ajudar e Gaby disse que não precisava da intervenção de Ruben
A sexta-feira amanheceu e o aniversário de Fred havia chegado. Gaby sonhou novamente com ele. No sonho ele cortava os cabelos, mas ela não tinha visto o rosto dele como ficaria. Achou que esta seria uma ótima ideia que iria abordar com ele mais tarde. Animada Gaby se levantou e se arrumou. Fred estava na cozinha preparando algo bem cheiroso. Quando chegou na cozinha, assim como nos dias anteriores, ficou encantada com a linda visão de Fred sem camisa, exibindo aquela tatuagem tão sedutora. —BOM DIAAA! – ela disse sorridente. Ele virou-se e a viu. Ela vestia jeans azul claro estilo jogger, blusa branca no estilo cropped ciganinha de mangas curtas. Nas orelhas, argolas médias prata. Estava linda como sempre. Como era baixinha, parecia uma menininha. —BOM DIA! – respondeu ele embevecido. Imediatamente ela o abraçou. Foi o abraço mais gostoso que ele se lembrava de ter recebido, pois ela se encaixou direitinho ao corpo dele. O abraço foi super despretensioso, o problema veio depois, c
Após o almoço, decidiram o local da varanda onde Fred cantaria, instalaram o equipamento de som e definiram o repertório. Finalizados os preparativos, os três sentaram-se na varanda para fecharem os últimos detalhes para a noite, quando Tony disse: —Bom. Tudo pronto! Agora você precisa cuidar da indumentária. —Tô de boa Tony. – disse Fred. —Oxe! Se vier nesses trajes vai é espantar a clientela ao invés de atrair. – disse Tony zombando do amigo. —Quê isso, Tony. A mulherada gosta de mim do meu jeito. —Fred, Tony tem razão. Precisamos melhorar seu visual. —Era só o que me faltava. Já vou dizendo que terno eu não visto! —Mas também não precisa terno! – disse Tony. —Fique tranquilo, Tony. Deixe comigo que dou um jeito. – falou Gaby lembrando-se do sonho que tivera, onde Fred cortava os cabelos. Ela olhou a hora, virou-se para Fred e disse: —Então é melhor irmos agora para eu te dar um trato. —Opaaaa! Comecei a gostar! Fuiiiii! – falou levantando-se e piscando para Tony. Fred go
Ao chegarem na padaria, Gaby e Fred viram que o movimento já estava bom. Satisfeitos, entraram. Logo foram recebidos por Tony boquiaberto com o trabalho de Gaby. —Fizeste um milagre Gaby! Tem certeza de que este é o meu amigo Fred? – perguntou Tony atônito. —Por enquanto, sim. – ela fez graça. —Sossega, Tony. Que eu tenho uma personal stylist de primeira. – falou Fred se achando. Para a noite, eles haviam reforçado a equipe de atendimento e dessa forma, Gaby e Fred ficaram livres para curtir. Afinal era o aniversário dele que ela viera comemorar. Ao menos era a história que eles vinham sustentando. Tony também pôde curtir um pouco, embora fosse chamado para socorrer algum evento na cozinha ou no caixa. Flávia e Cida também marcaram presença e sentaram-se todos juntos. Flávia e Cida adoraram o visual de Fred e mal acreditaram que era ele quando os viram chegar, mas depois se acostumaram. Gaby percebeu alguns olhares de Tony para Flávia e registrou em seu cérebro que talvez
Fred, ao chegar à mesa e sentar-se ao lado de Gaby questionou suavemente: —Agora pode me explicar o “Amor” e o “Sim”? —Beto me perguntou se eu e você estamos juntos. E para provocá-lo, eu respondi sim. —E me chamou de amor para arrematar? – falou Fred. Ela sem graça disse: —Sim. – sorriu amarelo. —Entendi. Quer me usar para fazer ciúmes em Beto, Gaby. Ambos olharam o casal do outro lado em beijos tórridos e em seguida se olharam. —Não, Gaby! – disse ele. —Desculpe. – disse ela constrangida. —NÃO tem problema, Bebê. – deu-lhe uma piscadela e disse: —Eu te ajudo. Mas vou fazer melhor. – ela o olhou confusa. —Quer ver? – segurou o queixo dela e beijou-lhe ardentemente. Flávia, Cida e Tony olharam-se sem entender. Ao terminar o beijo, ambos estavam sem ar. Fred virou-se para os amigos e, deixando Gaby atônita, disse baixinho com cara zombeteira. —Relaxem, é tudo de mentira. —Como??? – indagou Cida. —Eu e Gaby estamos namorando. – falou alto dessa vez, com intenção de que Beto
Gaby sorria enquanto sonhava. Era um sonho bom. Ela havia feito amor com Fred. Ele estava tão lindo e era tão carinhoso. No sonho ele a levara por caminhos que ela não conhecia. E depois dormiram de conchinha. Parecia tão real que podia senti-lo encostadinho a ela, com a mão em sua barriga. Ele era tão carinhoso que mesmo dormindo a acariciava. Era um carinho bom. Não queria acordar para não sair daquele sonho. Sensação mais gostosa ela ainda não tinha vivido. De repente sentiu de novo a mão carinhosa na barriga. Estranho. Parecia muito real. Abriu devagar os olhos. Ah, ela estava no quarto de Fred. Fechou-os novamente... Engraçado, ela dormindo no quarto de Fred. Como assim??? Quarto de Fred??? Abriu os olhos intrigada e viu que a mão na barriga não era um sonho, era real. Assustada fez um movimento brusco para se levantar e pular da cama. Com o movimento ele acordou assustado. —O que foi, bebê? —Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! – ela falava apavorada. Estava com as mãos na cabeça
Ao entrarem na padaria, estavam quietos. Não havia a costumeira algazarra que faziam quando andavam juntos. Tony percebeu que havia algo de errado. Fizeram seus pedidos no balcão direto para Tony. Em seguida, Gaby foi para a varanda e se debruçou no guarda-corpo pensativa. De longe, Tony a observou e questionou Fred. —Hei amigo, vai me contar o que aconteceu para ela estar assim? – disse Tony apontando para Gaby tristonha lá fora. —Nem te falo! —Que tu fizeste? —Bom... a gente ... – olhou-a lá fora na varanda. —é... estávamos bêbados e conversa vai, conversa vem e... aconteceu. – disse Fred sem jeito. —Não! Você tá de brincadeira. Mas você não perdoa uma, hein?! – disse Tony. —Hei! Não é assim não. —Sei. – fez uma pausa e depois disse: —E aí? Não foi bom? – perguntou Tony tentando entender o estado de Gaby. —Se foi bom? – Fred se exaltou um pouco. —Uau! Foi maravilhoso! —Mas então não era para ela estar assim. – apontou-a lá fora. —Pois é. Aí é que está. Quando ela acordou e