Pára tudo! Fred ficou o máximo! Pensa num gato tipo Mchele Morrone ... agora multiplica! é o Fred!
Ao chegarem na padaria, Gaby e Fred viram que o movimento já estava bom. Satisfeitos, entraram. Logo foram recebidos por Tony boquiaberto com o trabalho de Gaby. —Fizeste um milagre Gaby! Tem certeza de que este é o meu amigo Fred? – perguntou Tony atônito. —Por enquanto, sim. – ela fez graça. —Sossega, Tony. Que eu tenho uma personal stylist de primeira. – falou Fred se achando. Para a noite, eles haviam reforçado a equipe de atendimento e dessa forma, Gaby e Fred ficaram livres para curtir. Afinal era o aniversário dele que ela viera comemorar. Ao menos era a história que eles vinham sustentando. Tony também pôde curtir um pouco, embora fosse chamado para socorrer algum evento na cozinha ou no caixa. Flávia e Cida também marcaram presença e sentaram-se todos juntos. Flávia e Cida adoraram o visual de Fred e mal acreditaram que era ele quando os viram chegar, mas depois se acostumaram. Gaby percebeu alguns olhares de Tony para Flávia e registrou em seu cérebro que talvez
Fred, ao chegar à mesa e sentar-se ao lado de Gaby questionou suavemente: —Agora pode me explicar o “Amor” e o “Sim”? —Beto me perguntou se eu e você estamos juntos. E para provocá-lo, eu respondi sim. —E me chamou de amor para arrematar? – falou Fred. Ela sem graça disse: —Sim. – sorriu amarelo. —Entendi. Quer me usar para fazer ciúmes em Beto, Gaby. Ambos olharam o casal do outro lado em beijos tórridos e em seguida se olharam. —Não, Gaby! – disse ele. —Desculpe. – disse ela constrangida. —NÃO tem problema, Bebê. – deu-lhe uma piscadela e disse: —Eu te ajudo. Mas vou fazer melhor. – ela o olhou confusa. —Quer ver? – segurou o queixo dela e beijou-lhe ardentemente. Flávia, Cida e Tony olharam-se sem entender. Ao terminar o beijo, ambos estavam sem ar. Fred virou-se para os amigos e, deixando Gaby atônita, disse baixinho com cara zombeteira. —Relaxem, é tudo de mentira. —Como??? – indagou Cida. —Eu e Gaby estamos namorando. – falou alto dessa vez, com intenção de que Beto
Gaby sorria enquanto sonhava. Era um sonho bom. Ela havia feito amor com Fred. Ele estava tão lindo e era tão carinhoso. No sonho ele a levara por caminhos que ela não conhecia. E depois dormiram de conchinha. Parecia tão real que podia senti-lo encostadinho a ela, com a mão em sua barriga. Ele era tão carinhoso que mesmo dormindo a acariciava. Era um carinho bom. Não queria acordar para não sair daquele sonho. Sensação mais gostosa ela ainda não tinha vivido. De repente sentiu de novo a mão carinhosa na barriga. Estranho. Parecia muito real. Abriu devagar os olhos. Ah, ela estava no quarto de Fred. Fechou-os novamente... Engraçado, ela dormindo no quarto de Fred. Como assim??? Quarto de Fred??? Abriu os olhos intrigada e viu que a mão na barriga não era um sonho, era real. Assustada fez um movimento brusco para se levantar e pular da cama. Com o movimento ele acordou assustado. —O que foi, bebê? —Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! – ela falava apavorada. Estava com as mãos na cabeça
Ao entrarem na padaria, estavam quietos. Não havia a costumeira algazarra que faziam quando andavam juntos. Tony percebeu que havia algo de errado. Fizeram seus pedidos no balcão direto para Tony. Em seguida, Gaby foi para a varanda e se debruçou no guarda-corpo pensativa. De longe, Tony a observou e questionou Fred. —Hei amigo, vai me contar o que aconteceu para ela estar assim? – disse Tony apontando para Gaby tristonha lá fora. —Nem te falo! —Que tu fizeste? —Bom... a gente ... – olhou-a lá fora na varanda. —é... estávamos bêbados e conversa vai, conversa vem e... aconteceu. – disse Fred sem jeito. —Não! Você tá de brincadeira. Mas você não perdoa uma, hein?! – disse Tony. —Hei! Não é assim não. —Sei. – fez uma pausa e depois disse: —E aí? Não foi bom? – perguntou Tony tentando entender o estado de Gaby. —Se foi bom? – Fred se exaltou um pouco. —Uau! Foi maravilhoso! —Mas então não era para ela estar assim. – apontou-a lá fora. —Pois é. Aí é que está. Quando ela acordou e
Pensando em ajudar Flávia e Tony, Gaby pediu a Fred para convidar Tony também. O grupo se encontrou em frente ao bar e as meninas elogiaram Gaby. —Uauu! Você está linda! – disse Flávia. —Jane certamente vai se morder de tanta raiva ao ver como você está linda. – foi a vez de Cida. E de fato ser mordeu. No bar, o grupo escolheu um local estratégico para ficar, de forma a estarem bem visíveis para Beto e Jane. Rapidamente entraram no clima da balada. Fred e Tony pegaram bebidas para as garotas. Quando Fred entregou a bebida à Gaby ela lhe disse no ouvido. —Por favor, não me deixe beber demais. De onde estavam Jane e Beto não tiravam o olho deles. E Jane de fato ser mordeu de raiva e inveja de Gaby. Fred convidou Gaby para dançar e prometeu ser cuidadoso com seu pé. Beto, ao ver Fred e Gaby dançando, fez o mesmo com Jane. Na pista de dança, Beto tentava implicar Fred. Jane fazia o mesmo com Gaby. Fred não perdia a oportunidade de ser carinhoso e sempre que podia dava selinhos nela,
Na sexta-feira pela manhã, Fred e Gaby foram tomar café na padaria. Ao chegarem, sentaram-se na varanda e fizeram seus pedidos. Tony havia se juntado a eles e estavam distraídos conversando sobre o aumento do número de refeições servidas nos últimos dias quando se ouviu uma voz masculina dizer: —Não vai me dar um abraço, Gaby? Ela levantou a cabeça e ao vê-lo se levantou apressada percorrendo a distância de cerca de três mesas para abraçá-lo. —Rubens! Não acredito! – disse ela feliz em ver o amigo querido. Fred viu a cena e não gostou nada daquela reação acalorada de Gaby. “O que esse sujeito veio fazer aqui??? E aquele abraço demorado??? E ainda com aquela mão cheia de dedos na cintura dela???” Fred só sabia de uma coisa, precisava fazer algo urgente. Tossiu para se fazer notado, mas não foi. —Você não avisou que viria! – disse ela. —Eu queria te fazer uma surpresa! – disse Rubens. —E com certeza fez uma surpresa maravilhosa. – falou Gaby ainda com Rubens segurando-lhe a cint
Gaby parecia uma guia turística empolgada mostrando a Rubens os pontos importantes da sua infância e Rubens teve que admitir que ela e Fred tinham história juntos para contar. Fred e Gaby levaram Rubens no Lago e ele achou muito bonito. Ao sentarem-se no banco, Fred fez questão de se sentar entre Rubens e Gaby de forma à não dar espaço para Rubens encostar nela. Rubens pretendia conversar com Gaby longe de Fred, mas como ele não dava trégua, foi obrigado a pedir para falar com ela a sós. —Fred, me desculpe, eu gostaria de conversar à sós com Gaby. —Imagina, eu e Gaby, além de namorados, somos amigos de infância. Não temos segredos! – insistiu Fred. —Fred, por favor. – pediu Gaby. Fred não teve escapatória e levantou-se dizendo: —Ok. Mas tentem se comportar. Sem demonstrações de carinho, por favor. Estarei logo ali. Levantou-se e se afastou para eles conversarem, mas se posicionou onde ele pudesse vê-los. Rubens o olhou com ar de desaprovação. “Parece um cão de guarda”, pensou
Assim que Gaby voltou para a mesa, Rubens disse: —Gaby, por favor, me acompanhe até o carro. Fred havia visto Gaby acompanhar Rubens até lá fora e mais que depressa os seguiu. Ao chegar à calçada, Rubens disse: —Namoro de mentira, é?! – ele estava exaltado. —Eu vi o namoro de mentira! Onde está a mentira aqui, Gaby? —Rubens, eu não sabia que ele ia fazer isso. Juro! Fui pega de surpresa também. E eu não estou mentindo para você! Rubens respirou fundo e disse: —Eu vim de Goiânia para te levar comigo. Vou te pedir mais uma vez. Esqueça essa vingança e venha comigo! Eu te amo! Você sabe disso! —Rubens, me desculpe! Já conversamos sobre isso. Eu também te amo, mas como amigo. – os olhos dele se encheram de lágrimas. —Você sempre soube, desde o início. Eu nunca te escondi isso. Sempre fui sincera. Ele respirou fundo e disse: —Ok. Foi sincera... mas me disse que viria pôr um fim nesta história e voltaria para seguirmos em frente! Ela abaixou a cabeça envergonhada, pois realmente h