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Fred havia sido chamado na Casa Agropecuária e acabou dando um pulinho lá. Havia ficado de voltar na hora do almoço para almoçar com Gaby e testar os pratos. Gaby e Tony conversavam na Varanda e discutiam detalhes das mudanças que ainda pretendiam fazer, quando Tony foi chamado na cozinha para ver um problema no forno e deixou Gaby sozinha. Beto estacionou em frente a padaria. De longe a viu. Irritado por sua presença na cidade ele subiu, de dois em dois, os degraus que davam acesso a varanda onde a tinha visto. Ela estava em pé, de costas e levemente debruçada sobre o notebook analisando uma planilha de custos que havia elaborado. Estava bonita e elegante como sempre. Não estava vestida de executiva como costumava se vestir em Goiânia, mesmo assim havia elegância. Vestia uma calça flare preta e blusa vermelha frente única e gola alta. O Vermelho era uma cor que lhe caía bem, pois contrastava com sua pele clara acetinada. Nas orelhas, brincos de argolas grandes que combinavam perfei
Após o dia intenso de trabalho, Gaby e Fred foram para casa. Sentaram-se na varanda, conversaram sobre a infância e a adolescência, enquanto tomavam uma cerveja. Conversa vai e conversa vem Fred disse que ainda tinha os álbuns de fotografia daquela época e ela ficou empolgada com a possibilidade vê-los. Fred foi procurá-los na estante da sala e Gaby o acompanhou. —Deve estar aqui em algum lugar. Dizia Fred remexendo as coisas da mãe de um lado para outro. Depois de tanto procurar, Fred o viu na parte de cima da estante e o puxou. Porém havia se esquecido que ali também estava guardado o anel que havia encomendado para Jane. Ao puxar o álbum, a caixinha vermelha aveludada voou e caiu no chão bem ao lado da botinha ortopédica de Gaby. Ela se abaixou e pegou. Curiosa abriu e ouviu Fred dizer: —Não mexa nisso! Era tarde, ela já havia aberto a caixinha e se deparado com um lindo anel. Apesar de ele ser desleixado com a própria aparência, ele tinha bom gosto. O anel era dourado, as haste
Fred havia ficado aborrecido. Fechou-se no quarto com seu violão. Sentado na poltrona ao lado da cama, dedilhava uma música triste. A conversa com Gaby havia mexido com ele, claro. Que homem fica feliz em saber que foi corno? Ele não era homem de se vingar. Como ele havia dito a Gaby, a maior vingança era tocar a vida dele e deixar que a vida se encarregasse daqueles que lhe fizeram mal. Ele não gastaria as energias dele para se vingar de Jane e Beto. Não valia a pena. Fred curava suas feridas da alma com esgotamento físico. Se estivesse no sítio ele iria arrumar algum trabalho para fazer, mesmo sendo noite, precisava extravasar aquilo que estava sentindo. Lembrou-se dos aparelhos de ginástica que mantinha no quarto que foi de Fabrício. Decidiu gastar energia lá. Vestiu uma bermuda e abriu a porta de seu quarto devagar para não incomodar Gaby, ela certamente já estaria dormindo. Entrou no quarto de exercícios e jogou nos aparelhos todas suas frustrações. Ainda bem que quando montara
Fred já estava preocupado. Gaby costumava levantar cedo e já havia passado pelo menos 30 minutos da hora que ela havia se levantado nos dias anteriores. Com receio dela estar se sentindo mal, ficou sentado no sofá à espera dela sair do quarto. Levantou-se e postou-se na porta do quarto quando percebeu que a porta se abriria. Ela saiu lá de dentro toda descabelada, cara amarrotada, mancando e vestindo apenas baby-doll de renda vermelha. “Uau!" Seu “sensor mulher” acendeu. E ele teve que controlar as reações do seu corpo.Ao perceber que ela mancava mais, por falta da bota, ele a amparou.—Parece que você hoje não dormiu muito bem, né. – falou ele amigavelmente.—Talvez. – ela o olhou com raiva. —Já você parece que dormiu MUITO bem, né? – sua voz a traía mostrando seu descontentamento.—Sim, de fato dormi. – ele tentou disfarçar seu constrangimento. —Por que não colocou a botinha?—Porque não me lembrei dela. – tentou não ser ríspida com ele, afinal ele estava na casa dele.Ele a deixou
Assim que a madrinha se foi, Fred quis saber. —Entendi errado, ou ouvi você dizer a ela que não vai se preocupar com o que as pessoas falam ou deixam de falar? E qual foi o convite que ela te fez? —Ela veio me alertar que pega mal eu ficar hospedada em sua casa... – Gaby sorriu e completou: —Considerando que você é um mulherengo! Honesto, trabalhador e dono de um coração enorme, mas MULHERENGO! —Nossa! É isso que ela pensa de mim?! Gosto tanto dela! – disse fingindo-se afetado pelo comentário. —Ela também gosta muito de você. Falou com carinho sobre ser sua ama de leite e de ter visto o menino magrinho virar um homenzarrão. – Gaby sorriu divertida. —Mas tem fama... E dizem as más línguas que você não perdoa nem mulher casada! – ela arqueou a sobrancelha questionadora. — Isso é intriga da oposição! – ele sorriu. —Eu sou um homem livre e não tenho compromissos, mas nunca saí com mulher casada! – falou batendo no peito como se decretasse algo. —Confesso que já tive mulher casada atrá
Gaby passou o resto da tarde reformulando toda a padaria. Ela convenceu Tony de liberar o acesso à internet wi-fi aos clientes, pois isso poderia funcionar como um chamariz e atrair mais clientes, afinal estavam em 2017 e o mundo já era conectado há algum tempo. Outras mudanças que fez, foi mudar um pouco a decoração, dando um ar de bistrô, mexeu na redistribuição das mesas, melhorando a visualização e circulação no ambiente, o que facilitaria a saída dos pratos da cozinha, caso a casa estivesse cheia. Pensando nisso, ela também mudou as geladeiras de lugar, organizando-as de forma a facilitar a fluidez do serviço.Sugeriu ainda a troca de luminárias que pudessem dar um ar mais intimista à parte interna da padaria e assim que Fred chegou, foram na loja de materiais de construção para escolher as luminárias novas.Quando voltaram, enquanto Fred e Tony trocavam as luminárias, Gaby tentava trabalhar na mudança da decoração com o que tinham sem aumentar os gastos.Gaby pediu para ver tod
Após o jantar, eles foram para casa. Logo que entraram em casa, o celular de Gabi tocou. Era sua mãe, pois ela ainda não havia ligado de volta. Gaby disse à mãe que de fato estava em Minaçu por causa de Beto e que não queria que ninguém soubesse. Por esta razão disse à madrinha que foi por causa do aniversário de Fred, mas que teve a grata surpresa de ter chegado às vésperas do aniversário dele. O pai de Gaby, pediu para falar com a filha e, indignado, disse não acreditar que ela ainda quisesse algo com Beto após ele ter feito o que fez. Gaby contou ao pai que seu objetivo era vingança e o pai estarrecido afirmou que a filha havia enlouquecido. Ordenou que a filha voltasse para casa, mas ela explicou que não voltaria antes de fazer o que foi fazer. Além disso, nem que quisesse seria possível voltar, pois seu carro havia quebrado e para consertar precisava aguardar uma peça da fábrica. O pai disse que falaria com Rubens para ajudar e Gaby disse que não precisava da intervenção de Ruben
A sexta-feira amanheceu e o aniversário de Fred havia chegado. Gaby sonhou novamente com ele. No sonho ele cortava os cabelos, mas ela não tinha visto o rosto dele como ficaria. Achou que esta seria uma ótima ideia que iria abordar com ele mais tarde. Animada Gaby se levantou e se arrumou. Fred estava na cozinha preparando algo bem cheiroso. Quando chegou na cozinha, assim como nos dias anteriores, ficou encantada com a linda visão de Fred sem camisa, exibindo aquela tatuagem tão sedutora. —BOM DIAAA! – ela disse sorridente. Ele virou-se e a viu. Ela vestia jeans azul claro estilo jogger, blusa branca no estilo cropped ciganinha de mangas curtas. Nas orelhas, argolas médias prata. Estava linda como sempre. Como era baixinha, parecia uma menininha. —BOM DIA! – respondeu ele embevecido. Imediatamente ela o abraçou. Foi o abraço mais gostoso que ele se lembrava de ter recebido, pois ela se encaixou direitinho ao corpo dele. O abraço foi super despretensioso, o problema veio depois, c