Eu precisava respirar depois do que acontecera. Minha mente estava a mil, meu corpo estava descontrolado e não conseguia voltar a prestar atenção ao trabalho. Tudo parecia estar rodando, e cada vez que Chase saía de sua sala ou pedia para que eu fosse levar alguma coisa, meu coração parava de bater. Ele me causava aquilo. E eu sabia que estava perdendo de vez o controle, porque pensei em contar a ele que, na verdade, eu sou A. Sentir seu corpo no meu foi como me entregar de bandeja e quando percebi que não teria saída, fiquei desesperada.
Agora era questão de tempo até que eu simplesmente cedesse.
Às quatro horas, Chase me telefonou pelo interfone.
— Srta. H
O sr. Sheppard, Alan Patrick, uma mulher elegante acompanhada de um homem chegaram. Eles andaram na nossa direção e ocuparam a mesa. Logo, o meu assunto com Chase morreu, perpetuando a pergunta do por que e como aconteceu. Eu não conseguia achar uma resposta certa, mas de acordo com o que disse, eu o ajudava de alguma forma. Nossa aproximação era muito confusa, visto que nos últimos dias ele me tratava cordialmente.Depois de me oferecer dinheiro para que eu fosse sua, minha opinião sobre Chase Ward mudara; ele era um babaca por fora e um bom homem por dentro, mas cavar até lá era complicado demais. Eu já havia desistido da ideia de que agradá-lo para manter meu emprego fosse uma boa opção, principalmente por ser tão cansativo. Eu tive que parar de falar com ele pelo chat anônimo, porque percebi que aquela atitude estava tomando mui
A noite com Annelise me encorajou a tentar falar mais uma vez com A. Eu sabia que isso poderia significar alguma coisa para ela, e estava disposto a atirar para todos os lados para obter um sim — nem que fosse para que continuássemos nossa conversa. Nos últimos tempos, acostumei-me com a ideia de que quando chegasse em casa, não estaria sozinho. Na verdade, morar em uma casa grande parece um desperdício quando você não se divide com outra pessoa. E mesmo que A. fosse virtual, eu sabia que do outro lado havia uma linda mulher aborrecida comigo.Respirei profundamente e mandei uma última mensagem.Sr. Bolas Azuis: Se ainda estiver aqui, fale comigo.Nenhuma resposta
Um raio de excitação me atingiu, explodindo região entre minhas pernas. Apertei o meu membro, acariciando-o com o polegar. Aos poucos, sua rigidez vigorosa tomou proporção, e eu ficara duro com apenas algumas palavras.— Continua — recostei no sofá, os ombros tensos demais para aguentar o peso do desejo. A minha respiração entrecortada a fez sorrir. — Por favor.— Não se toque. Ainda não. Só imagine. Pode fazer isso?— Sim.— Eu deslizo a mão por seu pau, ele pulsa, clama por mim, cada vez mais duro. Sinto-o em minha mão quente, e inclino a cabeça, alcançando seu pau com a boca.
Eu poderia dizer que ontem foi o melhor dia da minha vida. Era como se eu tivesse esquecido tudo o que aconteceu até ali, e só lembrasse daquele momento. Meu corpo inteiro vibrava por causa dela, e sentia que havia algo de anormal em mim, visto que eu mal podia respirar. Mais cedo, quando cheguei à agência, desfilei meu melhor sorriso, desejei bom dia às canetas e conversei com o notebook, repassando cada palavra gravada em minha mente. A voz dela era tão doce, saborosa, angelical... enquanto minha mente tentava imaginar uma dona para a voz, meu corpo flutuava entre as nuvens. Eu me sentia atraído por alguém que nem tinha rosto, e a desejava com todas as forças do meu corpo.Depois de responder a alguns e-mails e atender ligações, estava praticamente exausto. Sentado na cadeira, virei-me para as janelas amplas, o vidro permiti
Eu poderia dizer que sim, mas quando encarei seus olhos azuis, engoli em seco. A verdade é que eu estava incomodada comigo mesma. Ele disse aquilo… aquilo que eu o fiz prometer que diria. Merda. Eu o fiz gozar. Eu o dei prazer. E me dei também. Encará-lo agora era tão difícil quanto resistir à vontade de dizer que era eu.— Não — eu disse, voltando a me sentar. Chase suspirou. Ele buscou meus olhos e disse:— Foi uma má ideia, não é? Trazer você aqui. Nem todo mundo se sente confortável com esse tipo de coisa. — Ele disse, esfregando a nuca. — Eu sou um idiota.— Não precisa se desculpar. Eu só… só não me sinto confortável contando às pessoas sobre isso. É algo ín
Eram dez e meia e eu ainda estava bocejando. Tentei segurar, cobrindo a boca com a mão, mas outro bocejo percorreu meu corpo. Eu tremi. Devia ter vestido algo mais quente. Uma saia lápis preta e blusa branca com mangas bufantes não me ajudava em nada. O velhinho da limpeza olhou outra vez para o meu decote. Nos últimos tempos, estava tão necessitada de atenção, que ficava agradecida por qualquer um olhar para o meu decote.Susan estava sentada na quarta fileira, olhando atentamente para a frente enquanto nosso querido chefe, também conhecido como Sr. Babaca Metido, apresentava as ideias escolhidas pela equipe de marketing. Ela bateu a mão na cadeira ao seu lado, e eu me arrastei até lá, sendo seguida pelo olhar do velhinho da limpeza. Sentei do lado de Susan e bocejei mais uma vez.
Depois da correria de mais cedo, todo o meu corpo estava tenso. Minha cabeça se manteve o tempo todo entre o trabalho e A. Eu não via a hora de chegar em casa e relaxar enquanto falava com ela.Por sorte, consegui achar os documentos da apresentação a tempo e tomei o tempo de Alan por justa causa. O sr. Sheppard ficou admirado comigo, e disse que se eu continuasse daquela forma, garantiria a vaga. Ele puniu Alan por ter roubado a minha apresentação, mas nada muito severo. Fiquei envergonhado pelo modo que tratei Annelise. Ela não merecia aquilo. Mas pareceu não se importar depois que expliquei o porquê do meu mau humor.Enrolei a toalha no meu corpo e percebi minha ereção pulsante debaixo do tecido. Eu tinha que dar um jeito nisso o mais rápido pos
Bobby arrastou Abby, eu estava logo atrás, carregando Nick e Dick. Eles avançavam como se ao fim do dia fossem receber um prêmio para quem fosse mais empolgado. Eu apertei a coleira com tanta força, que os nós dos meus dedos ficaram brancos.— Espera, garota! — Mike correu, passando por nós. Nelly o levava para passear com sua coleira rosa de matar — literalmente. — Mais devagar.— Segura, Mike! — Gritou Abby, logo depois caindo na gargalhada. Eu sequei as gotas de suor que desciam por minha testa. Abby sentou-se e Bobby choramingou. Ela puxou sua coleira, e ansioso, ele pulou em cima dela, cobrindo seu corpo quase que por completo. Bobby era enorme. — Bobby! — Repreendeu Abby. Ela tentou retirá-lo de cima, mas a cada tentativa fracassou, sendo eng