Vincent Blake Apertando minhas mãos em torno do seu corpo, aproximei minha boca do seu pescoço e deixei uma mordida leve em sua pele. Pude ver os olhos da minha mulher se fechando conforme seu corpo se arrepiava inteiro para mim. Se entregando à aproximação, envolvi a fina cintura em um braço enquanto a outra mão descia por sua bunda e a apalpava com as mãos espalmadas. Sua bunda é redonda e firme, cabe perfeitamente em minha mão, e sentindo meu coração acelerar forte em meu peito, a levantei do chão e a levei para a cama. — Sinto que você precisa ser venerada e amada lentamente, Florzinha. Murmuro enquanto começo a depositar beijos leves por todo o seu pescoço, e me dando passagem, Mavie suspira enquanto se arrepia, e logo prossegui. — É o que quer? Eu me afastei enquanto encaixei seu rosto em minhas mãos e tomei seus lábios num beijo faminto, sentindo um gemido escapar do fundo da minha garganta. A saudade que sinto dessa boca é surreal, o cheiro, o calor, e até os pequenos gemi
Mavie NeumannDepois de perder a pessoa que mais amava na vida, acabei conhecendo outra pessoa que seria capaz de virar tudo o que eu conhecia de cabeça para baixo por completo em pouco tempo. Posso dizer que em meses passei por situações que levaria uma vida inteira para acreditar que existiam.Um vilão sanguinário, tão vingativo quanto debochado, está carregando em seus braços uma doce senhora que ele mesmo contratou para cuidar de mim.Quem diria?Assim que a Dona Martha chegou em seu quarto, ele a acomodou na cama e se dirigiu a mim e disse.— Eu espero você no quarto, Florzinha.Se despedindo, Ghost depositou um beijo em minha bochecha e se afastou, e o observei fechar a porta para nos dar privacidade.— Como a senhora se sente?Perguntei enquanto me dirigia à cama, e estendendo a mão para mim, Dona Martha apertou minha mão e sorriu.— Estou muito feliz, querida.Ela fez uma pausa e disse enquanto apertava a aliança que brilhava em meu dedo da mão esquerda e prosseguiu.— Estou m
Mavie NeumannHoras haviam se passado desde que Ghost tinha ido trabalhar, e quando digo trabalhar, é resolver tudo o que precisa no calabouço. Isso já soa normal para mim.Apesar de eu não querer ver nada diante dos meus olhos, nada mais soa tão estranho mas sim assustador.Eu estava sentada na cama de um jeito que me deixava desconfortável, porém, sem vontade alguma de me levantar.Lembrar do que aconteceu na casa do Cleveland me deixou em choque. As palavras ditas com raiva e revelações ainda me chocam quando começo a pensar a respeito, especialmente a parte onde encaixa Saymon.O homem que me criou a vida inteira era apaixonado pela minha mãe, conheceu meu pai e ainda assim, suportava tudo para ficar perto dela. Depois da sua morte, ele me salvou de ser maltratada pelo Cleveland, que, por incrível que pareça, era sangue do meu sangue, mesmo que em grau diferente.Será que a Ghost Máfia era inimiga da máfia russa antes de eu e Vincent termos nascido?Por que será?Passando a língua
Vincent BlakeAlgo está errado.Eu não deixaria isso passar facilmente.Me encostando na cadeira, engoli em seco conforme ouvia a resposta da mulher que acabou de voltar de um momento intenso em sua vida. Eu já sabia que Martha era uma mulher solitária há mais de 20 anos, pois havia colocado um detetive em busca do seu passado, mas isso não quer dizer que o que ela diz nesse momento seja inteiramente a verdade.— Não seja ridícula.Lembro de ter dito isso, enquanto sentia meu coração palpitar no peito. É como se, no fundo, eu lutasse para acreditar. Algo que eu queria fortemente mas que não via saída. Não tinha como isso acontecer de verdade, certo?De repente, me pego preso a uma conversa que tive com a senhora horas atrás.— Estou falando a verdade, Blake.A expressão no rosto da senhora à minha frente era séria. Não existia sombra de dúvidas, o que me deixa encabulado com a situação. Se fosse real, meu pai nunca iria deixá-la em paz, então não me resta mais dúvidas e espalmo as mão
Vincent BlakeAndando de um lado para o outro, meus pensamentos se embaralham em minha cabeça quando eu perguntei.— Você tem certeza que não sabe absolutamente nada?Engolindo em seco, Lian negou com a cabeça e respondeu com uma expressão neutra.— Não. Eu só lembro que você estava chorando, então eu tirei você de lá e depois...Batendo com as mãos espalmadas sobre a mesa, eu gritei alterado.— Não quero saber do que lembra.Eu segurei seu olhar e prossegui.— Quero saber do que você sabe.Me olhando de lado, Lian franziu a testa e respondeu após soltar um longo suspiro.— Vincent, eu sei que foi trágico, ela talvez não merecesse aquilo...Eu ri do seu comentário, não acreditando que ele estava falando daquela forma.— Talvez não merecesse?Neguei com a cabeça enquanto o fuzilava com os olhos, pois a essa altura, se eu tivesse um fuzil em mãos, com toda certeza o corpo dele estaria perfurado agora.— A mamãe vivia ao meu lado, sempre disponível para nós, como você pode dizer que "tal
Mavie NeumannOlhando para a aliança que brilha em meu dedo anelar da mão esquerda, sinto minha garganta se apertar com a ansiedade que só cresce em meu peito.Faz dois dias que Vincent não volta para casa e, sinceramente, estou apavorada. Dona Martha não tem notícias dele, vejo os soldados e seguranças parados em seus postos como se nada estivesse acontecendo, enquanto minha angústia parece me sufocar.Apertando minha têmpora, fecho meus olhos enquanto sinto um aperto no peito, temendo o pior.Engolindo em seco, decidi me afastar da sala de visitas e ir para meu quarto, sob o olhar preocupado de dona Martha, quando a porta foi aberta devagar e virando meu rosto cheia de expectativas, encontrei Lian e logo soltei o ar que ficou preso em meus pulmões.Semicerrando os olhos em minha direção, Lian perguntou, não deixando minha reação passar batido.— Aconteceu alguma coisa?Olhando em volta, ele arqueou uma sobrancelha e prosseguiu.— Por que sinto que estou interrompendo algo?Negando c
Mavie NeumannParando a alguns centímetros de distância, fiquei na ponta dos pés e me aproximei o suficiente para sentir sua respiração tocando em meu rosto. Espalmando as mãos contra seu peitoral, me curvei e tomei a iniciativa, sentindo meu corpo tremer pela saudade. Pela vontade de beijá-lo. Meus lábios foram sedentos contra ele, primeiro um toque aveludado e gentil, depois a urgência das nossas mãos entrelaçando nossos corpos, como se estivéssemos pegando fogo juntos. Uma saudade que estava se alastrando por todo meu peito, até que senti suas mãos subirem em direção à minha nuca. Suas mãos se encaixaram em meu maxilar e, de repente, a língua de Vincent invadiu e dominou minha boca com maestria, me empurrando enquanto sentia seus dedos subirem pelo meu cabelo, ele me derrubou na cama, e caí com a respiração presa na garganta e se arrastando por cima de mim, Ghost me beijou mais uma vez. Sua mão de repente apertou minha cintura, me mantendo no lugar, enquanto ele se esfregava em m
Mavie NeumannO sol estava atravessando a cortina do quarto e refletindo diretamente em meus olhos, e quando fiz menção de me virar para o outro lado, fui abraçada forte por um corpo quente e grande.Vincent estava dormindo ao meu lado, com um lençol sob seu quadril, seus braços estavam me envolvendo, quase como se me prendessem no lugar e sorrindo, virei meu rosto para ele, e enfiei meu nariz em seu pescoço, depositando um beijo leve, ele se encolheu um pouco e pareceu apertar mais os seus braços e murmurou.— Esse é o melhor jeito que já fui acordado em anos.Sorri ao ouvir seu comentário e o olhei, e abrindo seus olhos, Ghost murmura.— Você vai continuar me surpreendendo assim todos os dias?Eu passei a língua pelos lábios em um sorriso de lado e respondi.— Qual foi o momento que surpreendi você, Ghost?Me virei na cama e fiquei de bruços, e se apoiando no travesseiro, Ghost sorriu e acariciou meu braço e respondeu.— Ontem enquanto eu te fodia.Soltando um suspiro, ele se mexeu