Em Verstagas, o grupo de aliados se aproxima da costa de Lyszemens pelo oeste e ficam surpresos ao perceberem que as embarcações Ilurres também estão muito próximas da costa se preparando para ancorar em terra firme, Oberan ainda sobre o lombo de um draco arma-se de seu arco e flecha e grita com o restante do grupo:
_Preparem-se para o ataque, não temos tempo a perder!
Era possível ver que na costa já havia um exército de aliados prontos para a batalha, entre eles haviam homens de Verstagas e Tomii, assim como na maioria do reino, poucos sabiam o que era guerrear e o que enfrentariam, mas estavam ali para ajudar, jamais se renderiam a um mal que quisesse domina-los, a chuva era fraca, o tempo estava escuro devido as nuvens carregadas, entretanto, a luz enviada por Svessa Zeme
A chuva cessou em Telano, porém as nuvens estão negras, carregadas e agitadas, se movimentam rapidamente pelo céu fazendo ruídos fortes de trovão e relampejos que iluminam brevemente como flashes de câmeras fotográficas, anoitece e a escuridão é sinistra em Nikhromus, o cheiro é de morte, as árvores são secas e em formatos fantasmagóricos que parecem criar vida no breu da noite. Os amigos Allatês e Karbeth estão com seus ânimos e forças reestabelecidos quase que por completo e é chegada a hora de partirem para o castelo de Gorack. Eles partem rumo ao Sul em busca de soluções, a essa altura não havia planos, eram eles contra Gorack e Ryuaka, o bem contra o mal, a liberdade contra a opressão. Telano era muito parecida com Nikrhomus, não tinha vida, tudo era
Rapidamente Ryuaka sai como uma bala pelo cume de Yamak enquanto Trhoy ligeiramente percorria o caminho de volta até o castelo com seu mestre e os dois prisioneiros. Enquanto corriam pelo caminho tortuoso do vulcão sentiam o chão tremer, parecia que Yamak estava digerindo Karbeth em suas entranhas, era um tremor constante e dava a impressão de ouvirem ruídos como lamentos ou grunhidos que percorriam pelas paredes vulcânicas. Após uma longa e rápida caminha eles atingiram os calabouços do castelo, Trhoy deixou os prisioneiros no salão principal sendo vigiados por dois Khyronx e uma gárgula enquanto ele preparava o transporte de seu amo. Gorack subiu ao seu aposento onde foi se preparar para a viagem, depois passou no aposento das bruxas e as ordenou que ficassem ali em alerta e a qualquer movimento estranho deveriam acionar os guardas khyronx e as gárgulas que ficariam no castelo. Lhenna grunhiu algo.<
Em Tenish, o exército liderado por Oberan se prepara para a batalha decisiva contra Gorack, dois lagartos e dois homens seguiram para Zamorra a fim de contatar a população, seguiam ás esgueiras, pois não sabiam como estava a situação, se os inimigos haviam dominado a cidade, certo é que em Tenish tudo estava tranquilo, um grupo de dracos seguiu a oeste e outro ao leste, foram serpenteando pela orla da costa tentando encontrar onde os inimigos haviam atracado, eram dracos pequenos e ágeis, sabiam se movimentar com cautela sem serem percebidos.O tempo está nublado, alguns raios de sol transpassam por entre as nuvens clareando de forma suave a região de Edafir, mas a ameaça de chuva era grande. Zamorra estava deserta, não havia nenhum humano pelas ruas nem nas plantações, nenhum draco era visto, Gerbraden estava em silêncio, era como uma cidade fantasma, os espiõ
Descendo a desfiladeiro, Banthu dispara seu ataque congelante em Kummus que consegue por hora se desviar, mas é muito difícil, e a posição dele é muito ruim para defesa, além de ter que se preocupar com Illamis, não pode fazer movimentos bruscos correndo o risco de derruba-la. Assim ele tenta fazer movimentos desordenados para tentar confundir o inimigo, e agora o perigo aumenta consideravelmente, pois Gorack passa a disparar magia em movimentos de ataque impulsionando seus punhos à frente, com força, um de cada vez, parecem tiros de bazucas, onde acerta faz um grande estrago. Em terra os dracos e humanos percebem o que esta acontecendo e alguns dracos, três deles, partem para ajudar Kummus, a batalha fica mais intensa nas paredes da cordilheira, os dracos se propõem a proteger Illamis custe o que custar. No planalto a batalha já
O céu parece estar dando uma trégua, as nuvens diminuem e a chuva cessa, Oberan, Illamis e Emmerif ainda estão exaustos, ofegantes, e surpresos com tudo o que viveram e presenciaram, se abraçam com força em um descanso de carinho que renova a energia deles, quando um estrondo os traz de volta á dura realidade que os envolve, eles percebem que a luta de Kummus e o draco aliado contra Banthu está violento. Eles correm em direção aos estrondos, a luta segue firme entre a base e o cume do vulcão. Oberan puxa a guerreira pela mão e eles descem sentido à base externa do Hammush seguidos por Emmerif, não tem como ajudar os dracos, a batalha é muito violenta e perigosa, a descida é difícil muito inclinada e com muitas rochas soltas, deslizando.Kummus tem uma ideia e vai atraindo Banthu para o cume do vulcão, ele passa próximo ao draco aliado e ordena:
Mais alguns momentos de voo por entre montanhas rochosas e desfiladeiros e Karbeth chega ao vulcão. Alcança o cume e entra com velocidade, enquanto desliza pela garganta assustadora do gigante Yamak, vai sentindo suas forças se renovarem, sua energia aumentando é como andar dias pelo deserto e finalmente encontrar um Oasis, a cada metro que ele se aproxima do centro nervoso do vulcão o calor vai aumentando gradativamente, pouco antes de atingir o centro ele dispara várias vezes e o impacto vai destruindo camadas de lava seca, rochas e fica mais nítido o enorme rio de lava incandescente, a energia dos disparos agitam o centro nervoso da cratera vulcânica, a lava fica agitada, e pulsante e antes que Karbeth atinja aquela fornalha flamejante ele entra em uma caverna lateral, freia desajeitadamente e ao parar se volta para a entrada da caverna, por onde entrou, sabe que Ryuaka está vindo bem atrás, quando percebe que o
Sobrevoando por oceanos e continentes, Handock sente o vento da liberdade tocar fortemente seu rosto, as tempestades vão se dissipando e passando por Kummodu, ele consegue ver á noroeste o vulcão de Islena em plena atividade, assim como deixou para trás Yamak a pleno vapor, seu coração bate forte, parece não caber dentro do peito, apesar da guerra ter lhe arrancado sua família, a recompensa de receber todo o amor e conhecimento de seus pais era algo maravilhoso impossível de medir a grandeza do que estava sentindo. Mais forte e ágil, fazia manobras difíceis, e soltava urros que ecoavam cortando o céu, era uma forma de extravasar tudo o que estava sentindo, uma mescla de amor, ódio, felicidade e saudade.Passando por Tenish ele observa os humanos voltando á sua rotina, todos ainda estavam assustados com tudo que havia acontecido, mas a vida seguia em frente, o tempo não par
Cerdoc, a entidade eterna, existia num mundo Etéreo. E seu mundo era criado por imagens que ele intuía, imagens de luz e éter, e para Ele isso bastou por incontáveis milênios. Mas houve um momento em que decidiu que a todas as suas imagens de luz e plasma daria vida, e assim o fez. Não que Cerdoc se sentisse sozinho, pois Ele é a existência pura, mas decidiu que era chegada a hora de que seus planos primordiais viessem à tona, e dessem origem a toda história que apuradamente já havia predestinado. Cuidadosamente dentre suas imagens os primeiros a ganharem vida foram oito seres, chamados por Cerdoc de Vahem Midris. Eles possuíam pureza e luz, e foram instruídos com grande parte dos conhecimentos de Cerdoc, para que soubessem de suas origens e deveres