MARCO POLO
Puxei o ar lentamente e pude sentir a ansiedade que emanava de mim com facilidade, eu olhei para Alex sentada ao meu lado, ela tinha um olhar contente no rosto, eu estava mais tenso que o normal depois da audiência, mas, mesmo assim, eu já nem tentava esconder o que eu queria.
Senti quando ela se aproximou de mim e segurou minha mão que repousava sobre a macha do carro que ia devagar.
– O que tem nos outros envelopes? – Eu suspirei. – Não pode falar?
– Um tem fotos suas em uma fazenda, você está com hematomas – Eu apertei o volante com mais força. – O outro e mensagens dele ameaçando você, tirei a partir do que você me deu no cartão de memória, tem um quarto, mas esse e o último e o que pode difamar e tirar a palavra dele diante o juiz e quem está fora do juiz.
– Isso é perigoso – Ela sussurrou e eu olhei para ela, movendo minha mão e colocando na coxa dela, sorrindo, como um bom jogador. – Você não tem um pingo de medo, não é?
–
MARCO POLOEu tinha um lugar grande para viver, um lugar grande e que agora não parecia muito vazio, eu suspirei fundo e puxei a vasilha e a chaleira para a mesa da cozinha, eu vi Alex atravessar a porta, vestindo um roupão e com os cabelos castanhos molhados.– Você gosta muito do frio – Ela sorriu. – Aqui é gelado.– Posso baixar o ar, aqui é climatizado – Eu vi os olhos delas brilhantes.– Não, tudo bem, gosto desse clima – Ela se aproximou e se sentou, enquanto eu puxava duas xícaras do armário. – Aqui é enorme, você mora mesmo sozinho?– Sim, você olhou tudo?– Sim, tudo muito bonito, Marco – Entreguei a xícara para ela e me sentei. – Três quartos enormes, o escritório, uma sala vazia, lavanderia, sala, sala de jantar e a cozinha – Ela olhou para os lados e voltou a olhar para mim. – É muito grande esse lugar e parece tudo tão limpo e organizado.– Sim, gosto da organização e limpeza – Puxei a chaleira e aí servi o chá de camomila. – O
MARCO POLOPeguei Alex no meu colo e caminhei com ela até atravessar a porta do quarto, levando-a para cama e a colocando ali, ela estava exausta e eu queria acreditar que era no melhor sentido, eu estava sugando dela mais que ela podia ou estava acostumada. Aquilo me fazia ver que eu não devia controlar a compulsão, coloco a coxa cobrindo ela é suspiro fundo quando me afasto.Aquilo era incabível estar acontecendo no meio de um caso, minha consciência gritava e meu coração saltava só em pensar nela indo embora.Eu estava gostando de uma mulher e as coisas pareciam estranhas e anormais para mim.Então era assim.Encarei o quarto escuro, foi muito pensamento para aquele quarto, puxei uma roupa e fui direto para o escritório, onde entrei e coloquei um short e a camisa branca. Olhei para a mesa e me aproximei, me sentando na cadeira e abrindo uma das gavetas.Olhei para a quantidade de remédios que havia ali dentro, uns nunca usados e outros apenas a
MARCO POLOAbri as cortinas do escritório e me aproximei da mesa, colocando o pacote de livros e olhando para o notebook aberto. Suspirei e me aproximei, abrindo no portal de notícias da Califórnia e de Londres e vendo toda a merda no ventilador, eu vi a foto do deputado longe na Califórnia, longe de Alex e longe de mim, vi a cara de pânico dele em uma foto, enquanto Alex estava serena na cozinha fazendo café para nós dois, eu suspirei fundo e pude relaxar.Eu havia monopolizado ela durante dois dias dentro de um apartamento, então naquela altura eu já devia contar para ela do apartamento e do passo que eu precisei dar para poder atingir um pouco o deputado onde mais podia doer.A nova audiência já havia sido marcada e as duas partes haviam confirmado a presença, isso era sinal que ele não recuou ou não entrou com nenhum pedido especial perante o juiz.– Marco me ajuda que vai cair – Olhei para a porta me levantando e vendo a figura de Alex na porta seg
MARCO POLOAntes de sair do carro eu olhei para Alex ajeitando o vestido, ela parecia inquieta hoje, eu parecia do mesmo jeito, porém duas vezes mais atacado na minha ansiedade.– Você está legal? – Perguntei.– Na verdade não, porque agora vou ver o homem com quem me casei, ele não vai ter pena e nada é bom.– Alex, nunca espere o melhor de gente ruim, entende? Ainda mais se for o estilo dele.– Preciso ir em banheiro – Eu tirei o cinto e desci do carro. – Pode me acompanhar? Deus me livre cruzar com ele, não quero estar sozinha.Eu desci dando a volta e ficando ao lado dela, segurando a maleta a ajeitando o botão do terno.– Você fica lindo nesse terno – Sorri e começamos a andar, eu havia comprado aquele vestido para ela, era sexy e ainda era formal, era até a altura dos joelhos, com um decote pequeno e alças finas e de um tecido preto mais maleável. – Você está me olhando daquele jeito.– Que jeito? – Me fiz de desentendido.<
ALEX PADILHAEu caminhe ao lado de Marco totalmente estática, podia não ser ou podia ser coisa da minha cabeça, mais eu me sentia observava por todo mundo. Era constrangedor, ao mesmo tempo insano e louco, eu queria voltar para aquele banheiro e ficar com Marco de novo e de novo.Havia acontecido de novo com ele, foi diferente dessa vez e pude ver a fome por sexo nos olhos dele e ver o quanto ele queria aquilo, parecia uma pessoa que estava com fome a dias, porém ele não estava, eu sabia e sentia aquilo na pele, mas toda vez que ele me tocava girava minha cabeça eu sentia na pele que não era apenas um desejo dele, era uma vontade absoluta por fazer aquilo e ter aquilo.Marco era diferente.Marco não se saciava, eu começava a perceber isso.Entramos na sala e escondi tudo dele e tudo de mim e fiquei neutra, eu falaria com o juiz, era a primeira vez e eu morria de medo disso. Suspirei fundo e me sentei de frente para o homem que havia tentado me perseguir
MARCO POLOOlhei para o advogado e olhei para o papel assinado na minha frente, perante juiz, então eu quis ficar novamente na frente do deputado, por um segundo que fosse, sozinho, eu e ele.– O encaminhamento será dado de acordo com a ordem judicial e o prazo para a retomada dos bens dela de acordo com a conta dela e os dados pessoais e extradição das joias para Londres, para as mãos dela – O advogado suspirou e finalizou.– Seu cliente será indiciado por agressão e desacato, pode responder na Califórnia, mas responderá direito a mim – O juiz falou e eu girei a caneta impaciente nos meus dedos. – Todos os termos refeitos devem ser seguidos a risca, o processo será descrito de acordo com os termos que foram anunciados.– Meu cliente está liberado? – Eu olhei para o relógio no meu pulso e suspirei fundo. Já fazia horas e eu não conseguia me concentrar em mais nada.– Não, será liberado amanhã de manhã, enquanto isso de encaminhamento para o cumprimento
MARCO POLOAinda tinha vestígios dela em mim, olhei para ela e movi minha mão por baixo da roupa dela e senti a abertura molhada dela, enquanto eu olhava para mim com um sorriso que só eu sabia o que era.Eu a vi segurar meu braço, a vi abrir a boca e fechar, ela mordeu o lábio inferior e se desmanchou em um orgasmo, eu sorri e recolhi minha mão, apertando a coxa dela por baixo do vestido e deixando ela mais relaxada.– Eu só queria um pouco de atenção, não isso tudo – Ela beijou minha boca e suspirou, saltando do meu colo e puxando o livro da minha mesa. – Também está estudando?– Sim Alex, antes de entrar na promotoria eu preciso estar pronto – Ela olhou para as coisas na mesa.– Queria conversar com você.– Estou ouvindo - Me ajeitei de volta na cadeira.– Já faz alguns dias que aquilo tudo passou, que eu não estou mais oficialmente casada – Ela parou. – Eu peguei o dinheiro, as joias e ele não veio atrás de mim, quero arrumar
MARCO POLO– Você quer mais? – Alex desceu do carro e a vi segurando um algodão-doce colorido, enquanto dava a volta no carro e parava na minha frente. Então ela se inclinou e me beijou.– Tem certeza que quer me abandonar naquele apartamento? – Perguntei olhando o prédio e votando a atenção. – Não precisa se mudar, lá já e até sua casa, conhece tudo por lá, tem eu lá dentro– Eu marquei de ver esse lugar e eu quero provar morar sozinha – Ela sorriu e mordeu mais um pedaço de algodão-doce. – Você pode vir aqui e eu lá.Eu estava quase pegando ela é jogando nas minhas costas e a levando de volta, porque não tinha coisa melhor que saber que não se estava sozinho dentro de uma casa, saber que você poderia ver uma comédia na televisão ou um filme mais adulto, compartilhar coisas pequenas e grandes.– Eu espero você aqui... – Então eu olhei para trás e vi a figura de um homem de preto olhando para nossa direção, com metros de distâncias de mim e dela, olhand