Sophia olhava para ele incrédula, respirou profundamente controlando as sensações, Luiz segurava sua mão fazendo pequenos círculos com o polegar, o contato da sua mão causava arrepios em sua pele, Sophia ainda tímida, tentava manter a tranquilidade.Luiz:- Coma, você perdeu peso-Ela ergueu uma sobrancelhaSophia:- Como sabe? Foram somente dois quilosLuiz:- Sou atento ao que me interessa-Ela corou e ele sorriu, a imagem do rosto corado era linda para ele.Por toda noite ele esteve ao lado dela, seus toques sutis e sorrisos enchendo o coração de Sophia de esperanças.Luiz apoiou sua mão na lombar de Sophia e a conduziu até a mesa onde estava sua mãe e irmãos.Aurora:- Achei que Liz ia te monopolizar por toda a noite e eu não teria oportunidade de falar com você minha querida-Aurora se levantou e deu um abraço caloroso em Sophia que retribuiu na mesma intensidade, tinha um carinho genuíno pela mulher que a acolheu.Sophia:- Me desculpe não ter falado com a senhora antes.Ela se sentou a
A noite foi descontraída como sempre, quando os irmãos e amigos se encontravam.Luiz:- Está gostando?-Cochichou para SophiaSophia:- Os encontrou com eles são sempre muito bons-Olhava as pessoas ao redor da mesa, com um sorriso no rosto.Luiz:- Fico feliz que se sinta assim, muito feliz pequena.Ela corou diante do apelido, estar tão perto dele trazia sensações que nunca vivera antes, ansiava por tocar Luiz, queria beijar seus lábios, eram desejos fortes e novos para ela.Amira se aproximou colocando carne e acompanhamentos na mesa, seu olhar foi para Alceu que a olhava fixamente, ela foi a cozinha e retornou com um prato e o entregou a ele.Amira:- Percebi que não está comendoAlceu:- Obrigado, não gosto de me sentar a mesa com os chefes.Amira:- Mas é uma festa, está a trabalho?Alceu:- Não exatamente, mas sempre alerta-Ela sorriu e estava saindo-Você não me disse seu nome.Amira: Você é Alceu certo? Eu sou Amira-Ele pareceu surpreso.Alceu:-Como sabia meu nome?Amira:- Ouvi alguém
capítulo 22 -CORRENDO PARA ELALuiz acordou cedo, saiu do quarto assoviando, a felicidade não cabia em si, Sophia ainda não havia se levantado, pediu a Rita que preparasse uma bandeja e foi levar a ela.Bateu na porta suavemente, entro quando Sophia disse poder, ela estava sentada na cama bocejava esfregando os olhos, Luiz parou na porta sorrindo.Luiz:- Posso entrar?-Ao ouvir a voz dele esta ficou automaticamente desperta, sorriu tentando ajeitar os cabelos.Sophia:- Claro- Ele se sentou ao lado delaLuiz:- Trouxe seu café-Ela olhou a bandeja feliz, estava faminta.Sophia:- Come comigo?-Ele olhou para bandeja, achando que seria poucoLuiz:- Me dá um minuto/-Disse já correndo porta a fora, Sophia olhou para porta por alguns segundos, depois se ajeitou puxando a mesinha ao lado para colocar a bandeja, logo Luiz retornou com outra bandeja, com os pratos cheios de comida, quase transbordando, se sentou ao lado dela, Sophia olhada dele para a bandeja, tentava abafar uma gargalhada, Liz fi
Luiz chegou em casa, rápido dirigio como um louco, encontrou Sophia do lado fora junto com Rita, ela separava plantas e arvores frutíferas, para o pomar, Luiz havia dado a ela essa incumbência, para que Sophia tivesse a mente ocupada, ele não desceu do carro, Sophia estava com um vestido claro e florido, descalça e com os cabelos soltos, seu sorriso era genuíno e brilhante, os olhos espertos estavam mais vivos do que nunca.Ele desceu e se aproximou por trás dela.Luiz:- Trouxe chocolate para você.-Ela deu um pequeno pulinho, se assustou, mas se virou reconhecendo a voz e se jogou nos braços de Luiz.Sophia:- Você demorouLuiz:- Me desculpe, sentiu minha falta pequena?-Ela balançou a cabeça positivamente- O que esta fazendo assim, aqui fora?-Ela se afastou um pouco e se olhou um pouco confusa- Você esta bonita demais.Sophia:- Como você é boboLuiz:- Vamos para casa, quer comer chocolate, não quer?-Balançou a sacola em suas mãos, Sophia segurou a mão dele e começou a caminhar, mas foi
Sula estava sentada na varanda de sua casa, de lá conseguia ver ao longe a luz da casa de Murilo, não era muito perto, mas podia ver entre as árvores, suspirava pensando em como chamaria a atenção dele, mas faltava pouco para fazer dezoito, em sua mente imaginava como seria estar com ele, nunca havia sentido essas coisas, mas queria Murilo e precisava fazer algo antes que Rita o notasse de fato.Sula era uma menina apaixonada, não tinha com quem conversar e suas ideias estava turvada, traçou alguns planos, mas se frustrava quando percebia que não dariam certo, então resolveu ser verdadeira e esperar que a sorte estivesse ao seu favor.Se sentiu desanimada, ouviu um barulho de galhos se quebrando e se assustou, mas seu coração logo se tranquilizou, quando viu a silhueta do homem que se aproximava, conheceria Murilo em qualquer lugar.Murilo:- Oi, sua mãe está?-Ela sorriu e chamou por Amira, ela saiu secando as mãos em um pano de prato, sorriu educadamente.Amira:- O que te trás até aqu
Sophia entrou na cozinha cantarolando, sua mente ainda vagava para as cenas vividas no dia anterior.Sophia:- Bom dia meninas, como estão?Rita:- Estou bem, e você parece bastante animada.Sophia:- Dormi bem e acordei assim, animada-Ela ficou vermelha e Rita riu imaginando que essa animação tinha a ver com Luiz.Sophia:-Tudo bem Sula?-Sula era sempre a primeira a responder, sempre uma presença marcante e alegre, mas hoje estava quieta, e amoada.Sula:- Só um pouco de dor de cabeça-Nesse momento bateram na porta da cozinha, uma porta de tela era somente a que estava fechada, para que a ventilação fosse suficiente, Murilo estava parado na porta, aguardava autorização para entrar, Rita percebeu que Sula ficou tensa, seus olhos cheios de águaRita:- O que você quer?Murilo:- Só trouxe alguns pratos deixados no galpão pelos homens ontem.Rita abriu a porta e pegou os pratos depois a fechou, Murilo sorriu achando que essa irritação era uma forma de interesse.Amira:- Vamos terminar o trabal
Luiz arregalou os olhos, caminhou na direção de Sophia, ela olhava para Mary, ali estava a loira peituda de seus sonhos, que agora pareciam pesadelos.Luiz:-Sophia, não pense nada erradoSophia:- Não estou pensando nada, ela apertava as caixas em suas mãos.Mary olhou Sophia dos pés a cabeça, achou a menina bastante sem graça, nada de maquiagem e sem joias, quem seria ela? Mary ajustou a postura e estendeu a mão a Sophia, pensando ser algum parente distante de Luiz.Mary:- Senhorita, sou Mary secretaria do escritório-Luiz se colocou na frente bloqueando Sophia, mas ela segurou a cintura dele e se colocou a sua frente, apertou a mão de Mary com firmezaSophia:- Prazer Senhorita Mary, sou ...-Ela vacilou sem saber o que dizer, o que ela era para Luiz?-Amiga do senhor Wood-Mary deu um sorriso brilhanteLuiz:- Saia- A voz dele a assustou e ela saiu sem olhar para trásSophia colocou as caixas sobre a mesa dele, apertava as mãos nervosamenteLuiz:- Mary é uma mulher muito sem noção, e não
LUIZVocê acredita em amor à primeira vista?Foi assim para mim, a primeira vez que a vi, algo dentro de mim se acendeu, a fragilidade e inocência de Sophia, me ganhou por completo, talvez por sermos opostos? Não sei dizer, mas é algo que não consigo lutar contra, mesmo sabendo que posso não sair vitorioso no final, ela passou parte da vida em um convento e tem uma história muito diferente da minha.A sensação de pertencimento, como se ela pudesse tocar minha alma, e não se contaminar com toda a escuridão que existe lá.Todas as minhas inibições, inocência e doçura foram arrancados de mim ainda muito novo, me tornando uma casca vazia, ou uma casca recheada de maldade.Meu nome é Luiz e sou completamente apaixonado por Sophia, a pequena inocente que roubou meu coração.Ela foi resgatada de um sequestro, o homem a quem o pai dela praticamente a vendeu, e se não tivéssemos chegado a tempo, ele teria violado e usurpado a inocência de Sophia, mas mesmo assim esse ato deixou estragos.Ela p