Bela permaneceu na cozinha cumprindo com as suas obrigações. Com seis homens para alimentar, ela tinha muito o que fazer. Michael foi o único a não aparecer para o café da manhã.
Por um lado, Bela ficou triste por não vê-lo. Por outro, ela ficou aliviada por não precisar encara-lo depois de acordar nos braços dele.
Ao tomar café com os seguranças, Bela percebeu que eles possuem um código de irmandade. Um por todos, todos por um. Sozinhos são fortes, juntos são imbatíveis.
Por alguma razão desconhecida, Bela não ficou com medo por estar entre criminosos e assassinos. Não aqueles a sua frente.
Bela ouviu os gritos e foi informada por Romeo que Michael tinha sofrido um pequeno acidente doméstico. Ela ficou angustiada até Milan e Dominic voltarem com ele do hospital e praticamente carrega-lo escada acima.
E novamente foi informada por Romeo que o chefe estava com muita dor e não iria almoçar. Na ve
Bela viu Michael fechar os olhos e se inclinar sobre ela. Nada do que tinha vivido, visto ou ouvido dentro dos muros do Orfanato poderia tê-la preparado para aquele momento.Ao sentir os lábios quentes e molhados de Michael sobre os dela e sua barba arranhar o seu rosto, Bela se perdeu de si mesma. Seus lábios se abriram sozinhos para receber a língua molhada de Michael.Uma chegada e uma partida. Um fim e um começo. Bela fraquejou. Michael a sustentou em seus braços fortes. O beijo começou como uma carícia suave, com Michael dando selinhos úmidos nos lábios de Bela.Seus lábios se encaixaram perfeitamente. Suas línguas se tocaram, brincando, experimentando, se conhecendo. Michael foi um bom professor. Bela foi uma excelente aluna.Ela se deixou guiar e seguia todos os movimentos de Michael. Seus lábios se uniram ainda mais, suas línguas se enroscaram, salivas foram trocadas e o beijo ficou mais molhado e arde
Michael precisou da ajuda de Dominic para tomar banho. Nos braços de Bela, ele tinha até se esquecido do maldito tornozelo que estava doendo consideravelmente. Quando Dominic o ajudou a deitar na cama e apoiou o tornozelo em um travesseiro, Michael estava exausto.Ele dobrou o braço sobre a testa e fechou os olhos.- Eu preciso beber alguma coisa.- Vai beber analgésico.- Eu pensei em alguma coisa mais forte.- Vai sonhando. Toma.Michael abriu os olhos e pegou o copo com água e o comprimido. De má vontade tomou o remédio e devolveu o copo a Dominic.Ele perguntou com desdém:- Não vai dormir aqui, vai?- Sim. Milan e eu achamos alguns papelotes. Mas eu sei que você tem mais escondido.Michael deu um suspiro profundo.- Olha, eu agradeço muito o que vocês estão tentando fazer. Mas eu sou um viciado, Dominic. E por hora, eu pretendo continuar sendo.Dominic sentou na poltro
Michael acordou com a pá virada. Com dor, preso a cama e sofrendo de todos os sintomas da abstinência, ele não estava para brincadeira.A discussão pra lá de acalorada com Milan e Dominic também não ajudou. E para completar o seu martírio, Jason queria um reembolso de um milhão de dólares pelos quinhentos quilos de maconha que comprou e recebeu quatrocentos e cinquenta quilos de mesclado.Deitado olhando para o teto e contando o número de lâmpadas do lustre, Michael era a imagem do sofrimento. Arthur estava de "guarda" e puto da vida.- Jason pegou um navio para cá. Ele deve ancorar no Porto de Long Beach a tarde. Ele está trazendo os quatrocentos e cinquenta quilos de mesclado e quer o dinheiro de volta.Michael olhou para o segurança e não disse nada. Ele pensou por alguns segundos. A mente inquieta tentando desesperadamente encontrar uma saída. E encontrou.Michael sorriu.- Descubra quan
Michael sabia que estava sendo um canalha aproveitador. Mas o tesão que sentia por Bela era maior que tudo. Maior até que tirar a inocência dela de forma covarde e egoísta.Tudo era novo para Bela e a forma como ela estava sendo iniciada no mundo do sexo influenciaria muito nas suas decisões futuras. Ela poderia acreditar que sexo é algo nojento e asqueroso.E de repente, Michael não queria ser o cara malvado que estava a humilhando e constrangendo para o seu prazer e diversão. Ele não iria tirar a sua pureza sujando as mãos dela de esperma.Bela é uma garota doce e meiga. Ela merece ser amada, respeitada e protegida. Ela merece saber que sexo deve ser consentido e prazeroso para ambas as partes. Antes de entrar dentro dela precisa acabar com seus medos, dúvidas e inseguranças.Michael fechou os olhos e respirou fundo.- Para.Automaticamente Bela puxou a mão dolorida e viu Michael colocar o
Dominic nem precisou usar de muita estratégia para convencer uma garota de dezoito anos a ir às compras. Bela estava deslumbrada com tanto glamour e sofisticação. Lojas, lanchonetes, restaurantes, cinema, livraria com cafeteria, área de lazer infantil e muito mais.No meio de Milan e Dominic, Bela fazia um tour completo pelo Shopping Center. A beleza, a elegância das pessoas, o cheiro vindo do interior das lojas e da praça de alimentação, fizeram Bela se sentir um peixe fora d'água.Ela parou e Milan e Dominic fizeram o mesmo.- O que foi? - Dominic perguntou preocupado. - Esse lugar não é para mim. Desculpa, eu me sinto...Depois de todas as privações que passou na vida, Bela começou a ter uma crise de choro incontrolável. Os seguranças se olharam sem saber o que fazer.Sabiam tudo sobre o mundo do crime, sobre armas e drogas. Mas não sabiam como lidar com uma garota chorando no meio do shopping.
Devagar e com firmeza, Michael olhou para Bela. O baby doll rosa de seda com a blusa de alcinha, bojo de renda e shorts curto, deixava a mostra os braços e as pernas de Bela e realçava ainda mais a beleza da pele negra e sedosa.O cabelo castanho escuro, ondulado e comprido, estava solto e brilhante adornando o delicado rosto oval. Michael sentiu o cheiro de perfume caro. Uma fragrância floral e suave.Bela parecia uma boneca daquelas que vem na caixa. Nervosa, ela mordia o lábio inferior e apertava as mãos uma na outra. Apaixonado, Michael estendeu a mão.- Vem aqui.Bela se aproximou e pegou a mão de Michael. Ela tirou o chinelo e subiu na cama. Ou melhor, no matadouro. Pelo olhar de Michael, ela não sairia dali com a sua honra intacta.Ele a deitou entre os travesseiros e ficou olhando para ela.- Não tenha medo. - A mão grande de Michael acariciou o rosto quente e macio de Bela. - Eu não vou fazer na
Dominic procurava Milan pela casa. No meio do caminho, se deu conta do quão irracional estava sendo. Não deveria ter dado ouvidos a imaginação fértil de Michael.Milan está na equipe há pouco mais de um ano. É o mais novo do grupo. Sempre profissional e responsável. Dominic procurou por algum sinal que poderia justificar a afirmação absurda de Michael.Em uma viagem de negócios para a Flórida, quando ficaram hospedados no mesmo quarto de hotel, Dominic acordou e Milan dormia ao seu lado, com a bochecha no seu ombro. Nada demais. Estavam tão cansados, que apagaram.- Merda!Dominic precisava de uma bebida. Ele pegou o Walk Talk.- Arthur, eu vou dormir por algumas horas.- Quem vai ficar com Michael?- Bela está com ele.- Nós podemos tirar uma folga?- Não. Sem baixar a guarda. Você e Thomas revezam na guarita e Romeo e Milan no terraço. Atenção redobrada.Arthur suspirou do outro lado do
Milan chupava, mamava, punhetava, lambia e se deliciava com o pau de Dominic. Já fazia uns vinte minutos que ele gastava todo o seu arsenal para dar prazer a Dom e nada dele gemer.Ele o olhava com uma feição séria. Nenhuma respiração pesada, uma puxada de perna ou um simples suspiro. Nada. Apenas um olhar de mau.Milan tirou o pau da boca inchada e dolorida, e sem soltar, perguntou:- Está gostando?- Ele está duro. Não está?Milan colocou a língua para fora e lambeu a glande escura.- Então, por que não geme?- Eu farei isso quando você der uma mamada decente. Por enquanto, não está fazendo nem cócegas.Milan ficou boquiaberto.- Eu estou dando o meu melhor.- Está me vendo gemer? - Dominic se acomodou entre os travesseiros e fechou os olhos. - Só para você saber, eu demoro horas para gozar. Prepara bunda e garganta porque o seu plantão hoje vai ser severo.Milan ficou furioso. Ele iria