Michael precisou da ajuda de Dominic para tomar banho. Nos braços de Bela, ele tinha até se esquecido do maldito tornozelo que estava doendo consideravelmente. Quando Dominic o ajudou a deitar na cama e apoiou o tornozelo em um travesseiro, Michael estava exausto.
Ele dobrou o braço sobre a testa e fechou os olhos.
- Eu preciso beber alguma coisa.- Vai beber analgésico.- Eu pensei em alguma coisa mais forte.- Vai sonhando. Toma.Michael abriu os olhos e pegou o copo com água e o comprimido. De má vontade tomou o remédio e devolveu o copo a Dominic.
Ele perguntou com desdém:
- Não vai dormir aqui, vai?- Sim. Milan e eu achamos alguns papelotes. Mas eu sei que você tem mais escondido.Michael deu um suspiro profundo.
- Olha, eu agradeço muito o que vocês estão tentando fazer. Mas eu sou um viciado, Dominic. E por hora, eu pretendo continuar sendo.Dominic sentou na poltro
Michael acordou com a pá virada. Com dor, preso a cama e sofrendo de todos os sintomas da abstinência, ele não estava para brincadeira.A discussão pra lá de acalorada com Milan e Dominic também não ajudou. E para completar o seu martírio, Jason queria um reembolso de um milhão de dólares pelos quinhentos quilos de maconha que comprou e recebeu quatrocentos e cinquenta quilos de mesclado.Deitado olhando para o teto e contando o número de lâmpadas do lustre, Michael era a imagem do sofrimento. Arthur estava de "guarda" e puto da vida.- Jason pegou um navio para cá. Ele deve ancorar no Porto de Long Beach a tarde. Ele está trazendo os quatrocentos e cinquenta quilos de mesclado e quer o dinheiro de volta.Michael olhou para o segurança e não disse nada. Ele pensou por alguns segundos. A mente inquieta tentando desesperadamente encontrar uma saída. E encontrou.Michael sorriu.- Descubra quan
Michael sabia que estava sendo um canalha aproveitador. Mas o tesão que sentia por Bela era maior que tudo. Maior até que tirar a inocência dela de forma covarde e egoísta.Tudo era novo para Bela e a forma como ela estava sendo iniciada no mundo do sexo influenciaria muito nas suas decisões futuras. Ela poderia acreditar que sexo é algo nojento e asqueroso.E de repente, Michael não queria ser o cara malvado que estava a humilhando e constrangendo para o seu prazer e diversão. Ele não iria tirar a sua pureza sujando as mãos dela de esperma.Bela é uma garota doce e meiga. Ela merece ser amada, respeitada e protegida. Ela merece saber que sexo deve ser consentido e prazeroso para ambas as partes. Antes de entrar dentro dela precisa acabar com seus medos, dúvidas e inseguranças.Michael fechou os olhos e respirou fundo.- Para.Automaticamente Bela puxou a mão dolorida e viu Michael colocar o
Dominic nem precisou usar de muita estratégia para convencer uma garota de dezoito anos a ir às compras. Bela estava deslumbrada com tanto glamour e sofisticação. Lojas, lanchonetes, restaurantes, cinema, livraria com cafeteria, área de lazer infantil e muito mais.No meio de Milan e Dominic, Bela fazia um tour completo pelo Shopping Center. A beleza, a elegância das pessoas, o cheiro vindo do interior das lojas e da praça de alimentação, fizeram Bela se sentir um peixe fora d'água.Ela parou e Milan e Dominic fizeram o mesmo.- O que foi? - Dominic perguntou preocupado. - Esse lugar não é para mim. Desculpa, eu me sinto...Depois de todas as privações que passou na vida, Bela começou a ter uma crise de choro incontrolável. Os seguranças se olharam sem saber o que fazer.Sabiam tudo sobre o mundo do crime, sobre armas e drogas. Mas não sabiam como lidar com uma garota chorando no meio do shopping.
Devagar e com firmeza, Michael olhou para Bela. O baby doll rosa de seda com a blusa de alcinha, bojo de renda e shorts curto, deixava a mostra os braços e as pernas de Bela e realçava ainda mais a beleza da pele negra e sedosa.O cabelo castanho escuro, ondulado e comprido, estava solto e brilhante adornando o delicado rosto oval. Michael sentiu o cheiro de perfume caro. Uma fragrância floral e suave.Bela parecia uma boneca daquelas que vem na caixa. Nervosa, ela mordia o lábio inferior e apertava as mãos uma na outra. Apaixonado, Michael estendeu a mão.- Vem aqui.Bela se aproximou e pegou a mão de Michael. Ela tirou o chinelo e subiu na cama. Ou melhor, no matadouro. Pelo olhar de Michael, ela não sairia dali com a sua honra intacta.Ele a deitou entre os travesseiros e ficou olhando para ela.- Não tenha medo. - A mão grande de Michael acariciou o rosto quente e macio de Bela. - Eu não vou fazer na
Dominic procurava Milan pela casa. No meio do caminho, se deu conta do quão irracional estava sendo. Não deveria ter dado ouvidos a imaginação fértil de Michael.Milan está na equipe há pouco mais de um ano. É o mais novo do grupo. Sempre profissional e responsável. Dominic procurou por algum sinal que poderia justificar a afirmação absurda de Michael.Em uma viagem de negócios para a Flórida, quando ficaram hospedados no mesmo quarto de hotel, Dominic acordou e Milan dormia ao seu lado, com a bochecha no seu ombro. Nada demais. Estavam tão cansados, que apagaram.- Merda!Dominic precisava de uma bebida. Ele pegou o Walk Talk.- Arthur, eu vou dormir por algumas horas.- Quem vai ficar com Michael?- Bela está com ele.- Nós podemos tirar uma folga?- Não. Sem baixar a guarda. Você e Thomas revezam na guarita e Romeo e Milan no terraço. Atenção redobrada.Arthur suspirou do outro lado do
Milan chupava, mamava, punhetava, lambia e se deliciava com o pau de Dominic. Já fazia uns vinte minutos que ele gastava todo o seu arsenal para dar prazer a Dom e nada dele gemer.Ele o olhava com uma feição séria. Nenhuma respiração pesada, uma puxada de perna ou um simples suspiro. Nada. Apenas um olhar de mau.Milan tirou o pau da boca inchada e dolorida, e sem soltar, perguntou:- Está gostando?- Ele está duro. Não está?Milan colocou a língua para fora e lambeu a glande escura.- Então, por que não geme?- Eu farei isso quando você der uma mamada decente. Por enquanto, não está fazendo nem cócegas.Milan ficou boquiaberto.- Eu estou dando o meu melhor.- Está me vendo gemer? - Dominic se acomodou entre os travesseiros e fechou os olhos. - Só para você saber, eu demoro horas para gozar. Prepara bunda e garganta porque o seu plantão hoje vai ser severo.Milan ficou furioso. Ele iria
Ainda fraca dos múltiplos orgasmos, Bela estava deitada nos braços de Michael. Os dois trocavam beijos e carícias suaves e conversavam.Bela ainda tinha muitas dúvidas sobre sexo e Michael a ensinava coisas novas, posições diferentes e nomes que ela não ousaria pronunciar.- O sexo entre duas pessoas que se gostam deve ser bem safado, Bela.Bela olhou para Michael com desdém.- Eu não acho.Michael riu e apertou o pequeno corpo negro em seus braços fortes.- É porque você é uma iniciante. Logo vai ficar bem safadinha.Bela sentiu o rosto queimar de vergonha.- Você não gostou de mim assim?- Sim. Mas eu quero que você tome a iniciativa também.- Não será necessário. Você não me dá tempo.Os dois riram.Michael colocou a mão no ventre de Bela.- Sua menstruação é normal?- Sim. - A vergonha fez Bela tremer.- Você começou a ter relações sexuais e precisa ir ao médico.- Por q
Uma reunião de negócios levou Michael até Santa Mônica, uma cidade costeira ao oeste de Los Angeles. Contrariado por ter que ficar longe de Bela por algumas horas, Michael não estava de bom humor.Ele estava na mansão de Dan Jones, de frente para a bela praia de Santa Mônica e ao fundo a famosa roda gigante à beira mar. Sentado no sofá, Michael observava Dan. O traficante negro de quase duzentos quilos e mais alguns quilos de cordões e pulseiras de ouro, estava afundado no sofá a sua frente.Com um gesto de mão ele dispensou as duas mulheres de corpos esculturais que vestiam apenas a parte de baixo do biquíni.Dan engoliu o último bolinho de bacalhau e limpou os dedos gordos e gordurosos em um guardanapo. Só depois de saciado, ele olhou para Michael e sorriu.- Vender droga por aqui já foi um grande negócio, Michael. Agora os latinos vendem nos bares, nas festas e na praia.- Isso é um problema.- Sim. R