Everly — Eve, desista, meu pau não vai levantar, eu não aguento trepar mais uma vez — Joshua está completamente ofegante e o meu propósito está cumprido, eu sabia que ele iria pedir para parar. — Nem mais uma vez? Eu acho que ele aguenta... — brinco e olho para o seu pau que está caído esmorecido sobre a sua barriga, na verdade não sei por que eu estou insistindo sendo que estou ardida e com uma dor leve dor que eu tenho certeza que irá ficar pior amanhã. — Everly, nós fodemos seis vezes! Seis! — diz indignado, nós nunca transamos tanto assim, mas não posso fazer nada se o meu corpo clama pelo de Joshua, nós temos uma conexão fantástica e difícil de explicar — Você não está com a boceta doendo? Não fui calmo em nenhuma dessas vezes. — Ela já está pronta para outra! — não sei se estou brincando ou falando sério, eu realmente aguento outra rodada? — Você está doida! — Joshua senta e olha para o seu pau — Ele está dolorido e não aguenta mais uma — monto no seu colo,
Joshua — O que você pensa que está fazendo? — pergunto ao sair do banho gelado, mas de nada adiantou ao ver a visão de Everly nua com as pernas arreganhadas mostrando a sua linda boceta. Por que ela tirou a roupa? — O médico deu algumas recomendações — diz como se não fosse nada demais — Além de tomar os antibióticos, disse que precso dormir nua a partir de hoje e me explicou que a parte íntima da mulher fica coberta por muito tempo impedindo a respiração, então ele disse que eu devo dormir sem calcinha, pois é o melhor e eu farei isso a partir de hoje — sento-me na cama desconfortável e olho para Everly, parece que ela não pensa em mim, não é fácil você ver a sua namorada exposta e não poder fazer nada — Nós precisamos conversar. Tento me concentrar no seu rosto e não no resto do seu corpo. — O que houve? — Sua mãe disse para não falar para você, porém preciso te contar — franzo o cenho, do que Everly está falando? — Você precisa demonstrar mais amor por sua mãe, ela
Everly Nosso vôo é chamado pela última vez e olho impaciente para Joshua que não consegue se desfazer do abraço de Eva. — Mãe, preciso ir — ele finalmente consegue tirar os braços da sua mãe em volta dele e anda para o meu lado — O ano irá passar rápido e em breve eu irei voltar, não precisa chorar. — Cuide do meu menino Everly — pede e eu assinto, estou cuidando de Joshua há um bom tempo, a sua mãe não sabe dos seus problemas mentais e acho que ele não quer falar para ela, mas cedo ou tarde ele terá que se abrir. — Eu irei Eva, vamos Joshua? — acenamos nos despedindo e corremos com as malas de mão para o portão de embarque. Ao avistarmos o avião subimos as escadas e entramos, fomos atrás das nossas cadeiras e nos sentamos. — Eu não vejo a hora de voltar, pelo menos nós seremos livres aqui em Seattle — tiro meus olhos da janela e encaro Joshua. — Eu também não vejo a hora — encosto a minha cabeça no seu ombro enquanto espero a aeromoça nos avisa para colocar o ci
Everly O barulho a minha volta é reduzido a um zumbido irritante, encaro o sorriso de escárnio de Brandon, ele só pode estar brincando comigo, tentando me atingir de alguma maneira, como ele poderia saber sobre o meu caso com Joshua? — As vezes eu acho que você é louco Brandon, de onde tirou isso? — visto o meu melhor sorriso, mas ele parece firme e isso me assusta, as coisas não podem começar a dar errado agora. — Pode tirar esse sorriso idiota Everly, eu vi com os meus próprios olhos, a primeira coisa que quis fazer foi ir na direção da escola, tenho provas de que vocês dois estavam juntos, mas pensei melhor e percebi que posso usar isso ao meu favor — ele pega o seu celular e aperta o play, vejo Joshua andando até mim e em seguida nos beijamos, o vídeo acaba rapidamente e o encaro — Everly, acho que você está ficando vermelha — ele diz com um sorriso e tenta tocar no meu rosto, todavia me esquivo, olho para o seu celular pensando em uma tentativa de arrancar da mão dele —
Joshua Leio novamente a cópia do endereço que peguei na escola antes de vir para cá, essa é a casa de Brandon Mayers, do outro lado da rua posso observar a imponente casa e sorrio internamente, o melhor de tudo é que ele está sozinho e será mais fácil, esse menino não é páreo mim e eu vou me certificar de que ele não fará nenhum mal a minha namorada. O anoitecer começa a se fazer presente e caminho em direção a casa de Brandon, ouço heavy metal pesado e consto nesse momento que ele ouve músicas horríveis, caminho em direção ao som e me deparo com a parte externa esquerda da casa, olho para cima e vejo uma janela aberta, junto a parede há uma trepadeira grudada e começo a subir. Assim que alcanço a janela observo o interior, encontro Brandon sentado mexendo em seu notebook com fones no ouvido, ele está alheio aos sons e movimentos a sua volta, lentamente entro no quarto. Aproximo-me e paro atrás dele, Everly é a minha vida, eu faço tudo por ela, ninguém a ameaça e sai impune. P
4 meses depois Everly — Everly Pierson — respiro profundamente e levanto-me da cadeira, dirijo- me ao pódio e pego o meu certificado de conclusão do ensino médio das mãos do diretor — Parabéns querida — diz e sorrio sinceramente. — Obrigado — cumprimento cada professor e por último Joshua, ele aperta a minha mão e um calafrio gostoso passa pelo meu corpo. — Parabéns senhorita Pierson, você merece — ele abre um pequeno sorriso, Joshua está mais feliz depois que me pediu em casamento mesmo que ninguém saiba, e ficou mais feliz ainda quando chegou à carta de duas universidades com a aprovação para minha inscrição na faculdade de artes. Joshua já está com planos loucos sobre o casamento, ele quer se casar assim que botarmos o pé em Seattle! Eu lhe expliquei calmamente que as coisas não podem ser assim, minha mãe ainda não sabe sobre nós, mas decidimos contar hoje depois das comemorações. Desço do pódio mesmo que Joshua hesite em soltar a minha mão, volto para o meu lugar e as
Everly 3 meses depois. A angústia que se instalou no meu peito é torturante, nos primeiros dias soltei a minha dor em forma de lágrimas e gritos de agonia, mas agora sofro em silêncio, tenho que entender que a minha mãe se foi e nunca mais irá voltar. Encontraram o avião em uma floresta, não houve sobreviventes, nem uma única alma teve a chance de ter um futuro e uma dessas almas era a minha mãe, que agora está morta. Não fui ao seu velório, pode parecer egoísta, mas por que iria? O seu corpo não estava dentro daquele caixão, na verdade ele estava despedaçado como os demais que estavam naquele avião. No dia do seu velório meu pai veio à minha casa, eu não o via há muito tempo e me surpreendi ao encontrar rastros de lagrimas em sua face. Não entendo por que ele chorou, minha mãe não foi tão importante na sua vida, pois se tivesse sido, ele não teria a traído. Se eles estivessem juntos até hoje, ela não estaria trabalhando como aeromoça. Nós três estaríamos felizes, provave
Joshua 3 anos depois. — Preciso que acerte os últimos detalhes com a coordenadora de estágio, em breve irei lançar o programa, vou estipular em torno de um mês para os ajustes finais — digo para o meu assistente, queria concretizar logo minha nova ideia e contratar estagiários para fazer parte da equipe da empresa, iriamos lançar um programa de estágio incrível, porém seriam diversas etapas para conseguir a tão almejada vaga, queria apenas os melhores no meu time, queria trazer inovação e novas perspectivas para a empresa. Conquistar espaço no mercado de trabalho não foi fácil, precisei criar uma rede de contatos, conquistar outros empresários com a minha ideia para se tornarem meus sócios, mas principalmente precisei da ajuda de meu pai, que me ajudou arduamente nessa trajetória. Hoje conseguia ver meu sonho se moldando, tomando forma. A Carter’s technology and sustainability se tornou referência para empresas que queriam a melhor tecnologia, porém de forma mais sustent