33. Aquele momento...

Naquele instante, tudo pareceu parar. O tempo, o vento, o mundo inteiro – como se até o universo tivesse decidido dar um tempo para assistir àquele momento. Charles não disse nada. Nada. Nenhuma palavra dramática, nenhuma declaração arrebatadora de amor. Nada.

Ele simplesmente a envolveu em seus braços, com a destreza de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo – e se não soubesse, fingia muito bem. Puxou-a para perto, encaixando-a contra seu peito como se ela fosse a peça que faltava no seu quebra-cabeça pessoal.

Cássia não reclamou. Pelo contrário, se entregou àquele abraço como se fosse um casaco quentinho em um dia frio. O calor do corpo dele era confortável, aconchegante… quase perigoso. Fechou os olhos e inspirou profundamente, absorvendo aquele instante. O cheiro amadeirado de Charles misturava-se com o aroma de lavanda de seus cabelos, criando uma combinação que deveria ser engarrafada e vendida como perfume com o nome "Perdição".

Os minutos passaram sem pressa. O q
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