Hanna DawsonAgora ela vai ouvir!— Você, Mônica Knox, é uma cobra sem escrúpulos. — Já me aproximo mais. — Você é uma velha ordinária que não sabe o valor do que é importante, é um ser que adora causar estragos e tem a audácia de destruir casamentos e tentar manipular o próprio filho em benefício próprio e ainda, se acha na razão. — As palavras voam da minha boca. — O seu veneno é o ar que respira e depois do que Mattew soube, você nunca vai chegar perto dele, sua mal caráter! — Digo tudo rapidamente e sem pensar.Sim, não preparei essas palavras, elas só sairam!<
Hanna | Algumas semanas depoisEu estou nesse exato momento no salão com a Tati e viemos fazer as unhas, sobrancelhas, limpeza de pele e depilação, porque amanhã é o meu casamento.Estou nervosa!Uma novidade também é que eu devolvi a minha antiga casinha e vendi a minha moto. Fiquei muito tempo sem usá-la, então, a mandei para uma revisão e consegui vender sem dificuldade já que eu cuidava bem dela e com isso, eu aproveitei para dar a entrada no meu carro. Adorei o meu carro novo e comecei a usá-lo onde me sinto muito bem pela escolha, e claro, Mattew me ajudou muito a escolher um bom modelo.— Está ervosa? — Tati pergunta se inclinando para o meu lado.— Muito! — Respondo soltando o ar bem forte, porque sinto um frio enorme na barriga. — Nem acredito que vou me casar amanhã.. Eu vou me casar com Mattew! — Falo tendo a sensação o de que estou sonhando e uma coisa que não paro de imaginar, é ele me chamando de esposa.— Acho incrível a história de vocês..., depois de anos longe, conse
Mattew KnoxObsevo com atenção a aliança de casamento que comprei e só de olhar, eu já consigo imaginar uma vida toda com a Hanna. Planejar algo com ela não é difícil. Pode ser de algo para jantar, como programar um dia de trabalho ou uma vida toda, então, temos uma conexão incrível, fora o amor.Nunca conheci alguém como ela e nunca senti algo por outra pessoa.Ela já me encantou desde que a vi pela primeira vez e sem demora, eu já estava rendido a ela. Consigo me lembrar de tudo o que já passamos antes de nos reencontrarmos, lembro de cada conversa, dos sorrisos, beijos, abraços e nunca na vida, eu me esqueci da primeira vez que a fiz minha.Aquele momento ficou muito bem gravado!Fecho a caixinha da aliança e vejo as horas já imaginando que ela logo chegará, então, caminho até o banheiro para um banho e aproveito para fazer a barba. Quando finalizo, saio para me vestir e separo uma calça moletom e uma camiseta para ficar à vontade, porque, combinamos de pedir comida e ficar em casa
Mattew KnoxTatiane me conta o ocorrido e enquanto isso, deixo no alto falante e já tento olhar pelo rastreador, onde Hanna está. O sinal é péssimo, não carrega e mostra inconsistência, mas eu pego as chaves e saio ainda tentando ter algum sinal dela. Eu desligo a ligação pouco depois e pego o elevador às pressas para sair.Tento ligar para Hanna, mas ela não atende e quando as portas do elevador se abrem, eu corro até o carro e continuo tentando. Dou a partida sem saber para onde eu vou e fico tentando a ligação sem parar, porque de alguma forma, eu sinto que tem algo de muito errado.— Amor? — Ouço o som de que ela atendeu e continuo dirigindo.— Mattew..., bateram no meu carro..., eu... — A voz dela sai fraca e o meu desespero começa.— Onde você está? — Pergunto já ficando nervoso.— Eu não sei..., eu..., está vazando gasolina e eu..., eu estou presa... — Hanna fala baixo, como quem quer chorar. — O carro..., ele capotou e..., eu estava na avenida central..., eu não vi... — A liga
Mattew KnoxEu começo a tentar pensar nessa confusão e a minha cabeça está uma loucura.A minha mãe que me apresentou a Samara e desde o começo ela deixava claro que queria nós dois juntos, pois segundo ela, além de sermos um casal bonito, os negócios entre as duas famílias iriam se fundir e os seríamos conhecidos no ramo de advocacia, já que o pai de Samara é juiz.Desde o começo a minha mãe sempre mostrou querer esse casamento, mas nunca quis.Essas palavras de Oliver, além de me lembrar disso, me faz lembrar do que descobrimos nos últimos meses. A minha mãe armou feio para me separar da Hanna, decidiu nos mudarmos para eu não ter mais contato algum e nem a oportunidade de continuar procurando por ela. Ela quis me forçar a fazer direito e insistiu entre a Samara. Fora isso, tem os fatos de que, ela traiu o meu pai diversas vezes, escondeu a verdade sobre o meu pai biológico, se envolveu com homem casado, me fez conhecer e me viu ser amigo de Oliver sem falar que somos irmãos e claro,
Hanna DawsonAcordo com uma dor de cabeça grotesca, eu não consigo abrir os olhos de imediato e o meu corpo inteiro dói. O cheiro já me diz onde estou e ao abrir os olhos bem devagar, vejo a luz branca e forte do quarto de hospital. A minha boca seca, sinto um pouco de frio e ao olhar ao redor do quarto, o silêncio é enorme.— Oi, Hanna! — Estremeço por inteira ao ouvir uma voz de homem e o vejo sair de perto da janela.— Meu Deus! — Exclamo pelo susto e não senti e nem vi que tinha alguém aqui.— Me desculpe, mas vim ajudá-la. — O homem fala com as mãos em rendição e de alguma forma, ele me é familiar. — Lembra de mim?— Lembro pouco, mas..., eu não sei o seu nome... — Digo olhando bem para ele, mas não consigo lembrar de onde o já vi. — Eu sou Milton. Eu trabalhava na mansão de Mônica como mordomo e fui demitido há alguns meses, mas ela já me contratou de volta..., posso me sentar aqui? — Ela pergunta apontando para a poltrona ao lado e aceno que sim. — Bom, ela me demitiu por um m
Hanna DawsonUm tempo já se passou. Mattew está sendo avisado sobre o meu estado, mas quando falei com a médica, ela disse que tive muita sorte. O cinto de segurança salvou a minha vida, pois sem ele, eu teria sido jogada para fora do carro e nem quero pensar como eu estaria.É surreal saber que uma pessoa tentou me matar!Fecho os meus olhos procurando forças para fazer como o combinado, mas, não está sendo fácil, porém, me concentro que isso é para nos livrarmos dela. Começo a respirar devagar, lento e calmo e quando menos espero, a porta é aberta e o nervoso me domina por completo.Sinto uma aproximação, ouço fungados e suspiros que mostram um certo choro. Ao sentir o toque na minha mão, sei na mesma hora que é Mattew aqui e o seu perfume me invade de uma forma que me faz querer chorar. O nó se forma na minha garganta, sinto um nervoso enorme dentro de mim e confesso, estou repensando muito se continuo isso.— Eu amo você..., amo muito, Hanna..., só..., acorda pra mim. — Essas pala
Hanna DawsonIsso tudo é tão louco e amedrontador ao mesmo tempo.Eu encaro bem a presença de Mônica na minha frente. Olhar para ela me traz uma revolta diante de tudo o que ela já fez e um ódio me domina. Não é fácil esconder as emoções, esconder a raiva, a repulsa e principalmente, a vontade de bater nela. Principalmente bater na cara de louca que ela tem, porque o olhar e sorriso de satisfação a deixa louca.Por que será que ela é assim?— Q-quem é você? — Pergunto a olhando, mas com vontade de xingar e avançar nela.— Não se lembra de mim? De verdade? — Nego com a cabeça já demonstrando um medo e pra completar, junto as minhas mãos no meu peito para que ela não me toque. — Isso é muito bom..., se lembra do meu filho?— Mas..., quem é o seu filho? Quem é você? — Pergunto assustada, bom, mostrando estar assim e a reação dela é impagável.— Nossa..., está muito melhor do que pensei.... — A risada alta dela ecoa pelo quarto e demonstro estar perdida. — Calma, eu explico tudo. — Ela co