Hanna DawsonUm tempo já se passou. Mattew está sendo avisado sobre o meu estado, mas quando falei com a médica, ela disse que tive muita sorte. O cinto de segurança salvou a minha vida, pois sem ele, eu teria sido jogada para fora do carro e nem quero pensar como eu estaria.É surreal saber que uma pessoa tentou me matar!Fecho os meus olhos procurando forças para fazer como o combinado, mas, não está sendo fácil, porém, me concentro que isso é para nos livrarmos dela. Começo a respirar devagar, lento e calmo e quando menos espero, a porta é aberta e o nervoso me domina por completo.Sinto uma aproximação, ouço fungados e suspiros que mostram um certo choro. Ao sentir o toque na minha mão, sei na mesma hora que é Mattew aqui e o seu perfume me invade de uma forma que me faz querer chorar. O nó se forma na minha garganta, sinto um nervoso enorme dentro de mim e confesso, estou repensando muito se continuo isso.— Eu amo você..., amo muito, Hanna..., só..., acorda pra mim. — Essas pala
Hanna DawsonIsso tudo é tão louco e amedrontador ao mesmo tempo.Eu encaro bem a presença de Mônica na minha frente. Olhar para ela me traz uma revolta diante de tudo o que ela já fez e um ódio me domina. Não é fácil esconder as emoções, esconder a raiva, a repulsa e principalmente, a vontade de bater nela. Principalmente bater na cara de louca que ela tem, porque o olhar e sorriso de satisfação a deixa louca.Por que será que ela é assim?— Q-quem é você? — Pergunto a olhando, mas com vontade de xingar e avançar nela.— Não se lembra de mim? De verdade? — Nego com a cabeça já demonstrando um medo e pra completar, junto as minhas mãos no meu peito para que ela não me toque. — Isso é muito bom..., se lembra do meu filho?— Mas..., quem é o seu filho? Quem é você? — Pergunto assustada, bom, mostrando estar assim e a reação dela é impagável.— Nossa..., está muito melhor do que pensei.... — A risada alta dela ecoa pelo quarto e demonstro estar perdida. — Calma, eu explico tudo. — Ela co
Hanna DawsonTudo que vejo nessa mulher é crueldade e fico chocada por dentro em como ela tem um prazer de falar as crueldades que faz. Ela não sente remorso, não sente culpa alguma e mostra bem como os interesses dela vem sempre em primeiro.Nada é mais importante do que os seus interesses e não importa quantos sejam atacados por ela.— A sorte dela é que Charles a salvou..., o imbecil se apaixonou por uma empregada imunda e como se não fosse suficiente, além de se juntar com ela, ainda influenciou o meu Mattew ao mesmo caminho. — Ela tem um nojo ao falar. — Depois da minha empresa, Mattew é tudo o que tenho e é ele que vai garantir que eu continue com tudo. — Mattew é somente um objeto para ela e fico abismada. — Claro que eu sei que inicialmente ele vai se negar ao ocorrido, mas, logo ele vai entender e voltar a ser o que era antes..., até porque, a Arq. BlakeKnox está em jogo caso ele quebre o contrato de casamento. — Isso já deu para mim.— Quero que saia daqui..., eu não gosto d
HannaFinalmente ele está aqui. Era ele que eu precisava ver!Ao chegar de frente a ele, eu o abraço apertado e Mattew corresponde meio que confuso e eu olho bem nos olhos dele. Ao tocar o seu rosto e sorrir com carinho para ele. Mattew, percebe na mesma hora de que sei quem ele é e o abraço muda por completo.— Você se lembra..., caramba! Que saudade! — Ele me aperta mais ainda e direciono o olhar para os seus olhos.— Eu nunca esqueci..., é impossível esquecer você. — Declaro sorrindo largo em meio as lágrimas.— Não esqueceu? — Nego com a cabeça enquanto acaricio o seu rosto e o sorriso que recebo é o melhor.— Não, Mattew, mas eu explico tudo. — Digo com ele se inclinando até a minha boca.Mattew me beija com uma intensidade enorme, trazendo borboletas a minha barriga e um nervoso que me faz ficar inquieta. Parece que faz muito tempo que não o toco, que não tenho os seus beijos e carinhos, mas agora, depois do que houve não tem mais nada que posso nos separar.Por lembrar disso, é
Mattew KnoxHanna dormiu profundamente por causa dos remédios e estou aqui velando o seu descanso. Me dói vê-la machucada e depois que aquele filho da puta que a atacou meses atrás, eu jurava que nunca mais a veria assim, com ferimentos e cortes pelo corpo.A verdade, é que de certa forma eu me sinto culpado mesmo eu não fazendo ideia de nada. Nunca na minha vida, antes de descobrir, eu achei que a minha mãe fosse capaz de planejar algo para nos separar anos atrás. Eu nunca cogitei pensar que ela planejaria me casar a força com alguém, que falsificaria a minha assinatura e ainda tiraria de mim a pessoa que mais amo.Hanna sofreu as piores consequências depois que entrei na sua vida, mas o motivo de eu ainda insistir e continuar, além de amá-la, é porque ela me ama. Mesmo diante de tudo, não houve uma vez sequer um pedido dela para acabar tudo. Ela nunca foi de desistir, nunca foi de duvidar de mim e nunca sequer, chegou a mim dizendo que não sentia nada.Ouço um suspiro seu enquanto d
Hanna DawsonEu estou ansiando por um banho completo e uma comida bem gostosa para ontem. Sei que passei pouco tempo no hospital, mas, peguei trauma da última vez e odeio aquele cheiro.Só quero relaxar, ficar na cama com Mattew e conversar um pouco.A minha mente está na cena da minha mãe acabando com a Mônica. Tenho que confessar, ela mereceu e finalmente, ela vai pagar por tudo o que fez a nós e a mim. Ainda estou digerindo o fato de ela me querer morta, por ficar feliz caso eu tivesse perdido a memória e mais ainda, ter casado o filho de forma ilegal falsificando a assinatura dele.Mônica nunca amou o filho e sei que foi duro para ele ouvir aquilo.Eu serei a família dele. Eu o amo, eu o desejo e eu o quero comigo pelo resto da minha vida. Eu e ele só nos fortalecemos um no outro e posso ver claramente que vamos passar pelo que for juntos, então, ficar sem ele não é uma opção.Outra coisa que preciso comentar também, é sobre a minha mãe.Nunca a vi tão furiosa, tão fora de control
HannaTerminamos de comer uma comida chinesa deliciosa e me sinto satisfeita. Por algum motivo, Mattew ficou calado a refeição toda e o silêncio ficou instalado na cozinha e isso me deixou curiosa. Recolho as embalagens e as descarto na lixeira, ele passa um pano na mesa para limpar e lavo as mãos na pia. O que será que ele tem? Há pouco tempo estava bem!— O que foi? — Pergunto quebrando o silêncio que me deixa louca e curiosa.— Eu odeio ver essas marcas em você... — Ouvir isso dele me faz sorrir pequeno e tive sorte de ser algo leve.— Logo vão sair. — Digo indo até ele e toco o seu peito liso. — Prefiro mil vezes as que você deixa em mim. — Declaro olhando bem para ele, porque de fato, são as melhores e me sinto dele.— Elas são mais prazerosas..., espero que daqui em diante, só fique as que eu faço e garanto que serão diárias. — Mordo os lábios em ansiedade, apreciando o calor do seu corpo e puxo o ar bem forte para sentir o seu perfume natural.— Eu amo as que você faz..., esto
Hanna | Algumas semanas depois.Como é bom estar trabalhando. Eu adoro a minha rotina de trabalho e ficar sem ela é tão estranho.Adoro a minha sala e as minhas coisas!Recolho os papéis na minha sala e o telefone toca, me causando um susto pequeno. Esse é um lembrete para mudar esse toque que me incomoda há muito tempo, mas sempre me esqueço de trocar. Ao atender, é o nosso cliente Frederick que quer marcar uma reunião com Oliver e Mattew para o mais rápido possível e faço a anotação para retornar.Guardo os papéis dentro de envelopes e alguns deles, deixo dentro da gaveta por não ser urgente ainda, e os outros, são para levar para Mattew e Oliver assinarem. Ando em direção à porta da minha sala e ao olhar para a recepção, vejo a nova recepcionista ao telefone e faço o caminho até Oliver.Nessas últimas semanas, algumas coisas aconteceram de bastante importância tanto aqui como fora da empresa.A sentença de Douglas finalmente saiu. Pelos crimes de assédio sexual, perseguição, agress