Mattew KnoxTatiane me conta o ocorrido e enquanto isso, deixo no alto falante e já tento olhar pelo rastreador, onde Hanna está. O sinal é péssimo, não carrega e mostra inconsistência, mas eu pego as chaves e saio ainda tentando ter algum sinal dela. Eu desligo a ligação pouco depois e pego o elevador às pressas para sair.Tento ligar para Hanna, mas ela não atende e quando as portas do elevador se abrem, eu corro até o carro e continuo tentando. Dou a partida sem saber para onde eu vou e fico tentando a ligação sem parar, porque de alguma forma, eu sinto que tem algo de muito errado.— Amor? — Ouço o som de que ela atendeu e continuo dirigindo.— Mattew..., bateram no meu carro..., eu... — A voz dela sai fraca e o meu desespero começa.— Onde você está? — Pergunto já ficando nervoso.— Eu não sei..., eu..., está vazando gasolina e eu..., eu estou presa... — Hanna fala baixo, como quem quer chorar. — O carro..., ele capotou e..., eu estava na avenida central..., eu não vi... — A liga
Mattew KnoxEu começo a tentar pensar nessa confusão e a minha cabeça está uma loucura.A minha mãe que me apresentou a Samara e desde o começo ela deixava claro que queria nós dois juntos, pois segundo ela, além de sermos um casal bonito, os negócios entre as duas famílias iriam se fundir e os seríamos conhecidos no ramo de advocacia, já que o pai de Samara é juiz.Desde o começo a minha mãe sempre mostrou querer esse casamento, mas nunca quis.Essas palavras de Oliver, além de me lembrar disso, me faz lembrar do que descobrimos nos últimos meses. A minha mãe armou feio para me separar da Hanna, decidiu nos mudarmos para eu não ter mais contato algum e nem a oportunidade de continuar procurando por ela. Ela quis me forçar a fazer direito e insistiu entre a Samara. Fora isso, tem os fatos de que, ela traiu o meu pai diversas vezes, escondeu a verdade sobre o meu pai biológico, se envolveu com homem casado, me fez conhecer e me viu ser amigo de Oliver sem falar que somos irmãos e claro,
Hanna DawsonAcordo com uma dor de cabeça grotesca, eu não consigo abrir os olhos de imediato e o meu corpo inteiro dói. O cheiro já me diz onde estou e ao abrir os olhos bem devagar, vejo a luz branca e forte do quarto de hospital. A minha boca seca, sinto um pouco de frio e ao olhar ao redor do quarto, o silêncio é enorme.— Oi, Hanna! — Estremeço por inteira ao ouvir uma voz de homem e o vejo sair de perto da janela.— Meu Deus! — Exclamo pelo susto e não senti e nem vi que tinha alguém aqui.— Me desculpe, mas vim ajudá-la. — O homem fala com as mãos em rendição e de alguma forma, ele me é familiar. — Lembra de mim?— Lembro pouco, mas..., eu não sei o seu nome... — Digo olhando bem para ele, mas não consigo lembrar de onde o já vi. — Eu sou Milton. Eu trabalhava na mansão de Mônica como mordomo e fui demitido há alguns meses, mas ela já me contratou de volta..., posso me sentar aqui? — Ela pergunta apontando para a poltrona ao lado e aceno que sim. — Bom, ela me demitiu por um m
Hanna DawsonUm tempo já se passou. Mattew está sendo avisado sobre o meu estado, mas quando falei com a médica, ela disse que tive muita sorte. O cinto de segurança salvou a minha vida, pois sem ele, eu teria sido jogada para fora do carro e nem quero pensar como eu estaria.É surreal saber que uma pessoa tentou me matar!Fecho os meus olhos procurando forças para fazer como o combinado, mas, não está sendo fácil, porém, me concentro que isso é para nos livrarmos dela. Começo a respirar devagar, lento e calmo e quando menos espero, a porta é aberta e o nervoso me domina por completo.Sinto uma aproximação, ouço fungados e suspiros que mostram um certo choro. Ao sentir o toque na minha mão, sei na mesma hora que é Mattew aqui e o seu perfume me invade de uma forma que me faz querer chorar. O nó se forma na minha garganta, sinto um nervoso enorme dentro de mim e confesso, estou repensando muito se continuo isso.— Eu amo você..., amo muito, Hanna..., só..., acorda pra mim. — Essas pala
Hanna DawsonIsso tudo é tão louco e amedrontador ao mesmo tempo.Eu encaro bem a presença de Mônica na minha frente. Olhar para ela me traz uma revolta diante de tudo o que ela já fez e um ódio me domina. Não é fácil esconder as emoções, esconder a raiva, a repulsa e principalmente, a vontade de bater nela. Principalmente bater na cara de louca que ela tem, porque o olhar e sorriso de satisfação a deixa louca.Por que será que ela é assim?— Q-quem é você? — Pergunto a olhando, mas com vontade de xingar e avançar nela.— Não se lembra de mim? De verdade? — Nego com a cabeça já demonstrando um medo e pra completar, junto as minhas mãos no meu peito para que ela não me toque. — Isso é muito bom..., se lembra do meu filho?— Mas..., quem é o seu filho? Quem é você? — Pergunto assustada, bom, mostrando estar assim e a reação dela é impagável.— Nossa..., está muito melhor do que pensei.... — A risada alta dela ecoa pelo quarto e demonstro estar perdida. — Calma, eu explico tudo. — Ela co
Hanna DawsonTudo que vejo nessa mulher é crueldade e fico chocada por dentro em como ela tem um prazer de falar as crueldades que faz. Ela não sente remorso, não sente culpa alguma e mostra bem como os interesses dela vem sempre em primeiro.Nada é mais importante do que os seus interesses e não importa quantos sejam atacados por ela.— A sorte dela é que Charles a salvou..., o imbecil se apaixonou por uma empregada imunda e como se não fosse suficiente, além de se juntar com ela, ainda influenciou o meu Mattew ao mesmo caminho. — Ela tem um nojo ao falar. — Depois da minha empresa, Mattew é tudo o que tenho e é ele que vai garantir que eu continue com tudo. — Mattew é somente um objeto para ela e fico abismada. — Claro que eu sei que inicialmente ele vai se negar ao ocorrido, mas, logo ele vai entender e voltar a ser o que era antes..., até porque, a Arq. BlakeKnox está em jogo caso ele quebre o contrato de casamento. — Isso já deu para mim.— Quero que saia daqui..., eu não gosto d
HannaFinalmente ele está aqui. Era ele que eu precisava ver!Ao chegar de frente a ele, eu o abraço apertado e Mattew corresponde meio que confuso e eu olho bem nos olhos dele. Ao tocar o seu rosto e sorrir com carinho para ele. Mattew, percebe na mesma hora de que sei quem ele é e o abraço muda por completo.— Você se lembra..., caramba! Que saudade! — Ele me aperta mais ainda e direciono o olhar para os seus olhos.— Eu nunca esqueci..., é impossível esquecer você. — Declaro sorrindo largo em meio as lágrimas.— Não esqueceu? — Nego com a cabeça enquanto acaricio o seu rosto e o sorriso que recebo é o melhor.— Não, Mattew, mas eu explico tudo. — Digo com ele se inclinando até a minha boca.Mattew me beija com uma intensidade enorme, trazendo borboletas a minha barriga e um nervoso que me faz ficar inquieta. Parece que faz muito tempo que não o toco, que não tenho os seus beijos e carinhos, mas agora, depois do que houve não tem mais nada que posso nos separar.Por lembrar disso, é
Mattew KnoxHanna dormiu profundamente por causa dos remédios e estou aqui velando o seu descanso. Me dói vê-la machucada e depois que aquele filho da puta que a atacou meses atrás, eu jurava que nunca mais a veria assim, com ferimentos e cortes pelo corpo.A verdade, é que de certa forma eu me sinto culpado mesmo eu não fazendo ideia de nada. Nunca na minha vida, antes de descobrir, eu achei que a minha mãe fosse capaz de planejar algo para nos separar anos atrás. Eu nunca cogitei pensar que ela planejaria me casar a força com alguém, que falsificaria a minha assinatura e ainda tiraria de mim a pessoa que mais amo.Hanna sofreu as piores consequências depois que entrei na sua vida, mas o motivo de eu ainda insistir e continuar, além de amá-la, é porque ela me ama. Mesmo diante de tudo, não houve uma vez sequer um pedido dela para acabar tudo. Ela nunca foi de desistir, nunca foi de duvidar de mim e nunca sequer, chegou a mim dizendo que não sentia nada.Ouço um suspiro seu enquanto d