MaluEntrei no quarto, tranquei a porta e me joguei na cama satisfeita com tudo o que aconteceu. Será que eu teria conseguido que ele ficasse com ciúmes de mim? Acho que sim! Ou melhor, tenho certeza. Pois, ele estava destilando fogo pelos olhos.Estava me revirando de felicidade quando ouço batidas seguidas de gritos e chutes na porta. Pulo da cama com o coração tão acelerado que falta sair pela boca. — MARIA LUIZAAAAA... ABRA ESSA PORTA! AGORA! — ele grita enfurecido — NÃO VOU ABRIR! NEM EM SONHO! ME DEIXA EM PAZ E VÁ PROCURAR AS SUAS TANTAS MULHERES! — grito de volta, mas cheia de medo do que pudesse acontecer — ABRA ESSA MERD@ OU COLOCO ESSA PORR@ DE PORTA NO CHÃO E TE MOSTRO O QUE SOU CAPAZ DE FAZER COM MULHERES PETULANTES COMO VOCÊ. ABRAAAAAAA... — ele grita e me estremeço ao sentir a porta de madeira maciça tremer somente com seus murros, era como se a porta fosse de papel de tanto que estremecia. Porém mantive minha pose e gritei de volta.— JÁ DISSE QUE NÃO VOU ABRIR E É M
Ele para com os tapas e me senta de pernas abertas pra ele. Nossos olhos se encontram e nossos corpos se unem como imãs de puro fogo, desejo e paixão. Ele segura firme na minha nuca balançando a minha cabeça e falando firme.— Nunca mais deixe nenhum homem tocar você! Você é minha c@cete.... só minha nesse car@lho... você foi entregue a mim e será minha pra sempre. Entendeu porr@? — Disse bravo me olhando fixamente e eu também não desvio o olhar sequer por um instante— Mas foi você que disse pra…— eu dizia, mas ele me interrompeu com um beijo violento, mordendo e devorando os meus lábios. Seus braços se envolveram em mim me apertando a ele, eu fiquei imóvel e sem saber o que fazer. Ele sempre disse que nunca beijava ou demonstrava afeto por suas mulheres, mas me beijou e isso me deixou ainda mais confusa.— Você é minha, entendeu, só minha! — ele dizia entre o beijo.— Tá me deixando sem ar e me assustando chefe… — eu disse com dificuldade.Ao ouvir isso ele me soltou rápido, me olh
MaluAcordei no dia seguinte passando a mão na cama e ele não estava mais. Me levantei, fui até o banheiro fazer minhas higienes, tomar um banho e me vestir. Desci para o salão e as meninas estavam tomando café.— Bom dia meninas… — eu disse sorrindo e me sentando ao lado de Angel— Bom dia amiga! Parece feliz hein… — Angel pergunta enquanto tomava seu café — E estou… você viu? Ele ficou louco ontem quando me viu com o tal Marcus. — falei baixo me servindo de uma fatia de bolo de milho e um pouco de café — Eu te disse que ele ficaria. Ele está doidinho por você Malu. Aí quem me dera viu, um homem delicioso daquele… eu agarrava e não soltava nunca mais. — Angel fala safada— Ele é cafajeste eu admito, mas me pega de um jeito que eu não consigo resistir. — falo baixo observando Rebeca se aproximar— Nossa! Eu imagino, deve ser um Deus Grego na cama. Não é? — Angel pergunta e fico um pouco desconfortável — Para com isso Angel. — falo séria — Que foi? Tá com ciúmes? Já te avisei pra n
MALUEstava tão distraída pensando em tudo o que está acontecendo comigo e como minha vida mudou nesse tempo para pior. Fui entregue ao próprio demônio para pagar uma dúvida que não era minha, isso me faz pensar como tudo isso é injusto e principalmente a vida. Como pode alguém como eu que nunca fez mal a ninguém ter um destino tão cruel?Tudo é muito incerto, principalmente meu futuro. Mas, como sempre tive muita fé em Deus tenho certeza que tudo em minha vida tem sua mão. Agora posso não compreender muitas coisas, mas no seu tempo tenho certeza que tudo será diferente. Enfim, o fato é que me perdi lembrando do meu lamentável destino e nem percebi a hora passar. Já eram quase cinco horas da tarde e eu nem estava pronta ainda.Vincenzo já havia saído à mais de três horas para fazer sei lá o que...Por outro lado é bom me adiantar, se ele chega e eu não estiver pronta terei problemas. E nesse momento é melhor não provoca-lo, pelo menos com isso.Só espero que não tenha sido para fic
Tomei logo banho e me arrumei. Dessa vez escolhi uma roupa que se parecesse mais com a minha cara. Um vestido branco soltinho que não era tão colado no corpo e não gritava aos quatro cantos que eu parecia uma put@. Fiz uma maquiagem suave e usei um batom rosa claro. Deixei meu cabelo solto, coloquei uma sandália de salto na cor rose e dei o toque final com um pouco de perfume.Me olhei no espelho e estava louca para tirar uma foto, mas infelizmente não tenho acesso ao meu celular desde que cheguei a La Casa. Mas, espero que isso mude algum dia, pois não vejo a hora de enfim ser livre de verdade. Saio do quarto descendo para o salão e fiquei esperando.Depois de quase meia hora ele enfim desceu com uma cara de deboche, que me fazia querer mata-lo.— Nossa, precisou mais do que vinte minutos pra foder ela? Pelo visto ela não te excita tanto quanto antes. Porque comigo é de imediato. Não é chefinho? — Perguntei irônica de braços cruzados — Você está muito abusada sabia MARIA LUIZA? Me
MaluMas, pare de reclamar Malu, é melhor que morar naquele lugar com a vadia da Rebeca... Pensando assim, eu respondo:— Está bom pra mim... Pra quem saiu de um barraco de tábua numa favela e vir morar num condominio de luxo desses é um salto e tanto. — respondo olhando tudo em volta— E outra coisa, não pode ter contato com ninguém que você conheceu antes. — ele fala e não entendo— Por que? — perguntoComo pensei uma prisão de luxo...E sua explicação é asquerosa.— Melhor assim... e não diga a ninguém o que sou de verdade, todos os vizinhos pensam que sou somente o empresário dono da rede Restaurantes Torricelli, e eles vão pensar que você é minha noiva. — ele fala — Sério? Nossa, logo você que disse que nunca teria uma namorada e deu como referência logo uma puta? — falo debochada — E não tenho e nem vou ter, principalmente uma puta como mesmo disse, logo é só fachada Malu. Só quero te manter longe dos homens que querem você na casa. Já recebi oferta de muitos e pode ser perigo
MALU3 meses depoisTrês meses já haviam se passado desde que vim morar aqui na casa de Vincenzo. Nunca mais tive contato com ninguém da La Casa, nem mesmo com a Angel e eu estava louca de saudades da minha amiga. Mas, o que eu poderia fazer? Não tinha celular e mesmo se tivesse não sabia nem como encontra-la. Pois, pelo visto ela, assim como eu, também não tinha como se comunicar com ninguém aqui fora.Vincenzo tem me destruido pouco a pouco sem que percebesse. Todos os dias ele só vinha pra casa à noite para se satisfazer como sempre, não posso dizer que também não me satisfazia com ele, pois ele é muito bom no que faz... E muito menos posso negar que não gosto de sentir suas mãos, seus toques e todas as sensações que ele provoca no meu corpo. É triste, mas infelizmente é isso que tem acontecido durante todo esse tempo.Até porque o desgraçado me surpreendia, cada dia inventava uma coisa diferente, num lugar diferente, nem acredito no que vou dizer, mas acho que acabei me acostumand
MaluOs meses foram passando e Henry e eu nos tornamos amigos, claro que tudo isso sem o Vincenzo saber... eu pedi a ele que mantivesse a nossa amizade em segredo pois Vincenzo era muito ciumento e poderia causar problemas. Henry sempre muito educado concordou de imediato. Sempre nos víamos na parte da manhã durante as caminhadas. Pois, eu sempre ia sozinha sem ter algum brutamontes na minha cola e isso facilitava e muito a minha vida. Até me sentia um pouco livre, mesmo que tudo não passasse de mera ilusão.Minha relação com Vincenzo era a mesma, nada havia mudado, não que eu não tivesse tentado, mas ele como sempre deixava muito claro qual era o meu papel aqui e por isso já estava cansada de nadar contra a maré. Pois, no fim eu sabia que iria morrer na praia por tanto tentar algo impossível como a mudança de um monstro como ele.Toda essa situação já estava me causando muito mal e afetando a minha saúde. Mesmo eu sorrindo sempre que estava com Henry eu sentia um vazio e uma dor pr