Carolina AlcântaraVer meus filhos foi o que precisava naquele momento, senti um pouquinho de esperança que tudo poderia se organizar dentro de mim, ter meus filhos ao meu lado, para poder curtir a chegada de um novo irmão ou irmã.Até mesmo ver o Bruno naqueles poucos minutos e contar a ele sobre a gravidez me trouxe a raiva que estou sentindo por ele. Mas ouvi-lo dizer que exigia participar da gestação, foi quando me irritei.Exigir?Bruno não tem o direito de exigir nada, o que aconteceu será considerado uma traição, não importa se disser que ele estava drogado. Preciso conversar com minha mãe e minha sogra e pensar com elas uma forma de mantê-lo, a salvo de Fritz.Desligo a chamada assim que vejo Hassan entrar no meu closet e suspirar aliviado ao me ver sentada no chão em meio as minhas roupas que estavam espalhadas. O vejo escorregar pela porta com os olhos fixos nos meus e sorrir. Posso não estar morrendo de amores por esse árabe charmoso e sedutor, mas é inegável que ele tem g
Carolina AlcântaraCom a situação apaziguada, subo até o meu quarto, troco de roupas e coloco uma roupa mais confortável para o que tenho em mente. Antes de sairmos, volto até o closet e procuro o meu celular que havia deixado cair.Entro nos contatos e procuro o número da pessoa de que preciso nesse momento. Acho o número do Henrique e me surpreendo que quem atende é o Charles.“Bom dia, Madame Suíça!” — Me responde tranquilamente.— Bom dia, Charles, preciso de uma ajuda e sei que vocês podem me ajudar. — O ouço rir.Nesse momento não estava com nenhum espírito amistoso, estava muito irritada, esse idiota entrou em minha casa, colocou os meus bebês em risco, agora só quero matá-lo.“Tem uma propriedade não muito distante, talvez leve apenas uma hora de carro” — Ele diz.O agradeço e antes de sair do quarto Hassan entra, seu olhar estava preocupado, o vejo fechar a porta e andar ao meu encontro. Me aconchego em seus braços e sinto o seu carinho.Tento não chorar em seus braços, mas a
Bruno AlcântaraDesde que minha Deusa me deixou, as noites vem sendo as piores possíveis. Não tenho uma boa noite de sono há dias e com a casa silenciosa tem ficado ainda pior, sinto saudades dela e das nossas pipoquinhas que incendeiam a nossa casa.Quando finalmente consigo cochilar um pouco para poder ir trabalhar, recebo a ligação da Vanessa, queria que ela tivesse me dado mais informação sobre o que aconteceu. Mas sei que se ela fez isso é porque minha Deusa realmente esteve em perigo.Então não conto a ninguém que estava indo para Miami, consigo uma passagem em um voo comercial e embarco em direção à mulher que amo. Sei que minha irmã enlouquecerá quando chegar em casa e não me ver aqui, havíamos combinado de que iriamos conversar sobre o que fazer para a minha mãe tentar me proteger do Fritz.Era cedo e o aeroporto estava lotado de pessoas, mantive a cabeça baixa, de boné e óculos escuros. Posso não ser uma celebridade Global, mas alguns paparazzi venderiam a alma para consegui
Bruno AlcântaraCarolina estava dormindo profundamente, abraçada com um travesseiro, via que estava nua por baixo daquele lençol fino que mal escondia o corpo lindo de minha esposa. Solto uma respiração pesada, ao perceber que ela está bem.Entro no quarto com os olhos fixos em seus seios que estavam nus e a amostra. Sinto uma ereção começar a me incomodar, desejando o perdão da minha esposa e poder sentir o calor de seu corpo novamente. Fecho a porta e estranho que ela não desperta, já que ela tem um sono bastante leve.Me aproximo da cama e me ajoelho de frente para ela, deixo de olhar para todo o resto e fixo os olhos apenas em minha esposa, na mulher que tem a minha vida em suas mãos. Ergo as mãos e puxo o lençol para lhe cobrir, sei que assim que ela acordar já estará com bastante raiva.Seguro na ponta do lençol e a cubro com cuidado, antes que o lençol cobrisse completamente os seus seios, que já estão um pouco maiores, os tornando ainda mais desejosos. Percebo que seus olhos e
Hassan Al-Makki Voltar para casa com a Carolina e as crianças me trouxe uma sensação tão estranha, algo que não era conhecido para mim, já que mal tive uma família para chamar de minha e mesmo que esteja me envolvendo com essa linda e frágil mulher, ela pertence a outro homem. Desde o momento que a vi chorosa naquela cozinha apenas de pijama, sabia que em algum momento ela voltará para o seu marido e não por questão de perdoar o que aconteceu. Porque a Sayidati já o perdoou há muitos dias, vejo isso a cada suspiro saudoso que ela tem do saco de músculos como ela mesmo diz. As crianças estavam agitadas no banco de trás, me tirando dos meus pensamentos. Noto que estão querendo receber toda atenção que a mãe pode dar a elas. — Hassan? — Sayidati me chama e olho pelo retrovisor. — Pare naquela lanchonete… Olho para frente e vejo o drive thru, notei um enorme brilho em seus olhos e como ela sorria deixou claro que estava desejando aquilo. Concordo e recebo um lindo sorriso da mulher qu
Hassan Al-Makki Sorrio ao notar que ela estava pronta para me receber, deslizo minha ereção sobre a sua calcinha encharcada com seus fluidos, o aroma delicioso que estava sentindo estava me deixando quase primitivo, queria apenas afundar até sentir os seus músculos se comprimindo ao meu redor. Não consigo mais resistir ao desejo de subjugar a minha mulher, subo com a mão e aperto a sua garganta até que a ouço gemer. Minha estrela da manhã desce sua mão para o meio de suas pernas e vê-la se proporcionando prazer é lindo, sei que para ela está começando a ficar insuportável o tesão, ainda mais o seu corpo cheio de hormônios. — Diga… — Insisto. — Sou a sua mulher, agora quero que me foda… — Diz rebolando, procurando atrito entre nossos sexos. Sorrio com a sua convicção, desafivelo o meu cinto e baixo apenas o suficiente para deixar a minha ereção livre. — Olhe para mim. — Minha Sayidati estava se deitando na mesa. Observo enquanto ela aperta seus seios e tenta fecha as pernas a pr
Carolina Alcântara Droga! Não esperava que o Bruno fosse surgir do nada aqui em casa. Vem o meu saco de músculos querendo ser autoritário, exigindo que faça alivie os seus medos. Como posso fazer isso se eu mesmo posso ser morta pelo processo. Penso enquanto o observo saindo do quarto. Sento na borda da cama e tento me acalmar depois de ser praticamente acordada no meu melhor do sono. Não me arrependo em deixar que ele me visse nua, já que meu corpo não é segredo algum para Bruno. Mas quando vi Hassan abrir a porta e ver que estava bem, notei em seu rosto que ali não era apenas preocupação, tinha uma pontada de ciúmes ali e pela forma como ele fechou a porta não era do Bruno. Levanto da cama segurando o lençol contra o meu corpo, coloco o vestido e não encontro a minha calcinha, pelo menos não aqui no chão do quarto. Saio do cômodo com intuito de descobrir se Bruno já tenha saído de casa. Olho para a sala e Frank e Marcos estava lá com cara de assustados. — Onde está o meu Tajd
Carolina AlcântaraTomamos café tranquilos ali na mesa, brinco com Laís e Matheus, ainda não quero contar sobre os bebês ainda mais quando eles realmente entenderem que estou me separando do país deles.Observo minha pipoquinha tão independente, rindo e conversando com todos. Sempre tão educada, mas sem deixar de prestar atenção em tudo o que está acontecendo ao seu redor.É claro que ela ia perceber que eu e o Bruno não estávamos bem nos últimos meses. Não é porque o perdoei que esqueci o que aconteceu com ele em Nova York.O amo de todo o meu coração, desejo que nada de mal aconteça a ele. Mas não consigo mais encarar essa situação, estou com a cabeça cheia disso.Nesse momento os meus sentimentos estão completamente divididos, amo meu marido, mas estou me apaixonando pelo árabe que tenho certeza que me observa a distância. Sei que talvez Hassan nunca seja o suficiente para abrandar a dor pela escolha de seguir em frente. Mas seria incoerente comigo mesmo se tentasse manter o meu ca