Andriel notou a hesitação de Taylor em responder e decidiu argumentar, esperando dissipar qualquer dúvida que ainda pudesse estar pairando sobre ele.— Taylor, por um tempo eu também questionei os caminhos da deusa, duvidei de como ela faz as coisas — começou Andriel, sua voz suave, mas firme. — Mas, após muita reflexão, eu entendi que tudo acontece como deve acontecer. Nunca escondi de você o desejo de ser pai, e ambos sabemos que não poderíamos conceber por meios naturais. Ainda assim, a deusa me presenteou com um filho, um filho para ser cuidado por nós dois. Eu queria viver essa experiência ao seu lado, e agora temos essa chance.— Então você acredita que esse era o destino que a deusa traçou para ela? — Taylor ainda parecia lutar para aceitar as palavras de Andriel, sua voz carregada de incerteza. — Gerar seu filho e depois morrer, nos dando a oportunidade de cuidar dele, juntos?— Ninguém cruza nosso caminho sem um motivo, Taylor. — Andriel disse, com a voz firme, mas cheia de s
Andriel gemia enquanto Taylor beijava suas costas e deslizava dois dedos para dentro dele. Ele se apoiava em uma das árvores, sentindo o corpo relaxar sob o toque habilidoso de Taylor. Uma fina camada de lubrificação natural de ambos facilitava o movimento, mas a impaciência de Andriel já era palpável.— Taylor, quero você dentro de mim, não aguento mais — implorou, a voz trêmula de excitação.A língua de Taylor percorreu lentamente o pescoço de Andriel, antes de provocar um pouco mais.— Está com tanta pressa assim? Não imaginava que gostasse tanto de me sentir entrando em você.Taylor sabia exatamente o que Andriel estava sentindo; apenas queria prolongar o jogo.— Pare de falar, você também quer tanto quanto eu — retrucou Andriel, arrancando um sorriso de Taylor.Como Andriel pediu com tanto afinco, Taylor atendeu prontamente. Ele segurou sua ereção, posicionando-a na entrada de Andriel, deslizando levemente. Ele sentiu o leve tremor no corpo do parceiro, seguido por um gemido carr
Os dois entraram no escritório de Philip. Andriel optou por se sentar na beira da mesa, cruzando os braços enquanto encarava o Lycan à sua frente, que parecia nervoso, como se temesse a reação do rei.— Senhor, naquele momento o senhor não me permitiu explicar o que aconteceu, então espero que agora, mais calmo, me deixe falar — disse Lawrence, hesitante.A expressão de Andriel permaneceu inalterada. Ele apenas fez um gesto com a mão, sinalizando para que Lawrence continuasse. Embora Taylor já tivesse explicado a situação, Andriel queria ouvir diretamente de Lawrence.— Creio que a maioria de nós já sabe que Taylor é seu companheiro, e agora entendo o motivo do ciúme e da possessividade que sente por ele. Mas quero assegurar que esse não é o tipo de relação que tenho com ele — começou Lawrence, tentando encontrar as palavras certas.— Não? E qual seria a relação entre vocês? — perguntou Andriel, em um tom neutro, como se não soubesse de nada.— Apenas amizade. Contei a ele sobre a com
O clima era sombrio. Algumas mulheres choravam enquanto o caixão descia lentamente na cova. As amigas de Perla estavam profundamente comovidas, e embora Andriel e Brian sentissem a dor da perda, ainda não conseguiam expressar seus sentimentos em público.A ex-namorada de Andriel, que antes fingiu ser sua Luna, tentou se aproximar para consolá-lo, mas foi dissuadida por Taylor, cuja presença a fez recuar. O conselho já estava ciente de que ambos eram companheiros, e não fazia sentido permitir que aquela mulher ficasse ao lado dele naquele momento.Stella não compareceu ao enterro, permanecendo na mansão a pedido de Andriel para cuidar de seu filho. Diante dos recentes acontecimentos e das traições, ele não poderia confiar os cuidados de seus filhos a alguém em quem não depositasse plena confiança.Andriel tentou ao máximo manter a existência de seu filho em segredo, pelo menos até a reunião com o conselho, que demonstrava impaciência, mal disfarçada enquanto o enterro ainda acontecia.
Após uma breve comoção, o silêncio voltou a reinar na sala, e Andriel aproveitou para continuar sua fala. Se eles achavam que podiam dizer o que quisessem, também teriam que ouvir o que ele tinha a dizer.— Meu primo está morto, assim como minha mãe. Ambos conspiraram para matar meu companheiro e a companheira do meu irmão. Além desse plano sórdido, ele queria me matar e a Brian, para ficar com o trono. E me pergunto quantos de vocês podem estar envolvidos nesse plano.— Acha mesmo que seríamos capazes de algo assim contra o senhor? — indagou o homem, com uma indignação forçada.— Não tenho dúvidas! — exclamou Andriel, sua voz calma, mas cheia de convicção. — Vocês nem esperaram que eu me despedisse da minha mãe e já estavam me pressionando, como se estivessem com pressa de me destronar. E ainda acham que eu não deveria desconfiar de vocês?O homem engoliu em seco e baixou o olhar, hesitante. Antes que o silêncio se prolongasse, outra figura se dirigiu ao centro da sala. Um novo conse
Andriel caminhou em direção a Taylor, que o encarava, paralisado. Mesmo de canto de olho, Andriel percebeu algumas expressões ao redor, indicando que alguns apreciavam a cena de sua reprimenda. Ao se aproximar, ele intensificou seu cheiro, envolvendo seu companheiro agitado em uma sensação de conforto.— Você precisa aprender a confiar em mim e nos meus sentimentos — afirmou Andriel, sua voz firme, antes de levar a mão ao rosto de Taylor e puxá-lo para um beijo.As reações dos presentes variavam; alguns começaram a murmurar, indignados, enquanto outros se divertiam com a cena. Lawrence, que estava atrás de Taylor, desviou o olhar, constrangido.Quando Andriel encerrou o beijo, esboçou um leve sorriso, enquanto Taylor ainda o olhava, confuso. Andriel entrelaçou seus dedos nos de Taylor e começou a guiá-lo até o local onde estava sentado antes. Ele pediu que Taylor se sentasse na cadeira ao lado da sua. Para aqueles já indignados com o beijo, essa atitude foi uma afronta ainda maior.—
Andriel interrompeu o beijo abruptamente, virando Taylor contra a parede com firmeza. Com uma habilidade quase automática, Andriel deslizou o cinto das calças, prendendo os pulsos de Taylor com ele, apertando-os sem piedade. Em seguida, virou Taylor de frente, segurou seu queixo com determinação e aproximou-se, mas não deixou que seus lábios se tocassem.Um sorriso provocativo curvou os lábios de Andriel enquanto ele se afastava, puxando Taylor pela camisa e o guiando até a poltrona no centro da sala. Taylor foi colocado ali, suas mãos amarradas nas costas, enquanto seus olhos brilhavam de expectativa ao fixarem-se em Andriel.— Vai me dizer como serei punido? — perguntou Taylor, mordendo o lábio inferior, seu tom carregado de antecipação.Andriel manteve o silêncio, seu olhar cravado em Taylor, cheio de intenções não reveladas. Com movimentos calculados, afrouxou a gravata e a retirou lentamente, saboreando cada segundo. Ainda em pé diante de Taylor, Andriel tirou um lenço do bolso c
Taylor relaxou o corpo, indicando que não resistiria e se comportaria, o que fez com que Andriel finalmente o soltasse. Sem dizer nada ou olhar para trás, Taylor abriu a porta e saiu. Embora compreendesse a necessidade do castigo, a frustração de ter seu prazer negado por Andriel ainda o incomodava.Os dois deixaram o local e seguiram diretamente para a casa de Andriel. Durante o trajeto, Taylor permaneceu em silêncio, enquanto Andriel atendia algumas ligações. Andriel olhou para ele algumas vezes, notando sua chateação. Apesar do amor que sentia por Taylor, sabia que era necessário que ele entendesse que havia regras a serem seguidas e que todos estavam atentos a eles.Ao chegarem, perceberam uma certa movimentação na casa. Hugo explicou que estavam preparando o quarto do bebê, onde antes Taylor havia ficado. Ao receber a informação, os dois subiram para verificar o progresso. As coisas de Taylor já haviam sido transferidas para o quarto de Andriel, e, após algumas mudanças, o espaço