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da Gênesis à fúria - parte I

     (...) Esqueça tudo o que você já tenha ouvido, ou visto a respeito sobre o mal! – o que você  possa pensar sobre o inferno em seu sentido mais real, se algum dia você já se debruçou sobre esse tema e minuciosamente tirou algum ensinamento plausível (por assim existir) e\ou se ainda há um medo mais forte em sua alma!

      ... simplesmente reflita com o seu coração e diga à sua alma, que ainda lhes faltam conhecer a essência do próprio mal e, que este pode se encontrar dentro da mais densa neblina que envolve os seus pensamentos e que de onde menos se espera, de lá se surgirá o véu do mal.

         O que teremos aqui e agora, serão relatos isolados sobre esse tema e que enfatizará ainda mais a consciência e quiçá a subconsciência de qualquer ser humano, entre a luta real do “Bem contra o Mal’’. Vamos deixar que na sua leitura, você tire suas próprias conclusões morais e assim, quem sabe entenderemos as causas e as finalidades desta batalha épica e que tem como prêmio, a alma de cada um de nós.

           (Em cada século, em cada milênio e em cada época evolutiva da humanidade, se tem a causa e a razão...)

      (...) o terreno era pantanoso, as árvores por si cheiravam cera velha em resina morfética, o ar denso e frio que mais parecia a catinga de morcego e sem falar na própria escuridão que se traduzia em pavor e, o eco de insetos e de animais carnívoros que não dormiam nesse intervalo e rondavam os pântanos e as florestas negras de outrora, em busca de sangue fresco ou das carcaças podres de outros bichos de má sorte. 

            O período era o século VI d.C. em um ponto qualquer, No Ocidente, este século marcou o fim da Antiguidade Clássica e o início da Idade Média. Após o colapso do Império Romano do Ocidente no final do século anterior, a Europa se fragmentou em muitos pequenos reinos germânicos, que competiam ferozmente pela terra e pela riqueza. A partir desta agitação, os Francos chegaram a uma proeminência e criaram um domínio considerável que abrangia grande parte das atuais França e da Alemanha. Enquanto isso, o sobrevivente Império Romano do Oriente começou a se expandir sob o imperador Justiniano, que eventualmente recuperou o Norte da África dos Vândalos e tentou recuperar a Itália também, com a esperança de restabelecer o controle romano sobre as terras, uma vez governadas pelo Império Romano do Ocidente.

                          

          Em sua segunda Idade do Ouro, aqui são os passos da humanidade tentando se recompor e estamos aqui citando, um período pós crucificação de Cristo:  - “Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: — “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Em seguida os soldados o crucificaram e repartiram as suas roupas entre si, tirando a sorte com dados, para ver qual seria a parte de cada um. Aí Pilatos mandou chicotear Jesus. Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.)

           Ele disse: —Quanto vocês me pagam para que eu lhes entregue Jesus? E eles lhe pagaram trinta moedas de prata. Então Jesus disse: —Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo. Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as roupas de Jesus. Foi crucificado ao lado de criminosos, foi sepultado com os ricos, embora nunca tivesse cometido crime nenhum, nem tivesse dito uma só mentira.” Assim vocês mataram o Autor da vida; mas Deus o ressuscitou, e nós somos testemunhas disso. Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.

           Puseram acima da sua cabeça uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.’’ Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O oficial do exército romano e os seus soldados, que estavam guardando Jesus, viram o terremoto e tudo o que aconteceu. Então ficaram com muito medo e disseram: —De fato, este homem era o Filho de Deus! Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus.

           Quando o oficial do exército romano viu o que havia acontecido, deu glória a Deus, dizendo: —De fato, este homem era inocente! Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas...

               (...) talvez ainda haja coração e alma em alguns bons homens!

       No século VI depois de Cristo, é que buscamos as migalhas encontrá-las e tentar talvez entender a máxima cristã, onde vivemos à cada instante de nossas vidas, o lumiar de uma nova era. A história humana é repleta desses desdéns, onde cada século, cada milênio e cada quebra-cabeça dessa história nos leva ao desesperado provérbio popular: - cada um no seu quadrado!  Mas, para Deus o nosso Criador e para Jesus o seu único filho, ditado esse, que se traduz em: - a rocha na alma de quem é pedra!

       Durante séculos e milênios, reis foram depostos, nações foram destruídas, povos foram dizimados, e tudo para um bem comum de poucos. Pouco importa de fato, em se dar como respostas de alento para às dores de outrem, não podemos esquecer das doenças e pragas que alastraram populações em todo o mundo, que até hoje causam suas destruições na mesma espécie que se diz ser racional. Tudo bem, ainda temos as catástrofes naturais que também matam inocentes, mas quem é inocente nessa história toda? – de quem é a culpa então por isso também?

        Em meados do século VI depois de Cristo, uma ceita formada por descendentes destes que perseguiram, mataram, crucificaram o nosso Jesus e romperam com Deus qualquer aliança viável de fé e de paz. Estes que acreditam no poder pleno e para eles ainda maior, estes fies na crença materialista que sucumbe qualquer preceito sobre a vida. Neste então criado clã de homens e mulheres de poderes entre toda a sociedade, só poderia tornar-se membro, os escolhidos e indicados por seus atos mais senis ou que se fosse pagão de alma borrenta, (agora aqui jaz tua sorte!), era a frase mencionada pelo ciclo de iniciadores desta ceita, aos novos membros que passaram por testes em uma seleção comprovatória de crença no mal e no seu criador infiel.

                     “O clã e seus fundamentos’’

         - Há regras que devem ser seguidas, do contrário a morte era o resultado de uma controvérsia qualquer para com o clã. À cada novo encontro do clã, novas metas eram traçadas entre eles, mantidas à sete chaves entre eles, os encontros de assembleia eram marcados sempre sob à simplificação de uma numerologia centrada e que se baseava em um único número (6).

           Eram encontros sempre de seis em seis ciclos em noites de lua cheia, tinham que ter seis mestres máximos e seis liderados e cada liderado tinha de ser de classe inferior de um mestre máximo, manter um rito de mantra com seis versos de uma linguagem estranha e que só eles dominavam os sentidos de cada palavra cantada, seis sacrifícios eram providos, sendo, três no início e três no fim do rito (lembrando que em encontros específicos, um ser humano era o desfeche final na variante de sacrifício e pobre desta alma!) e como não deixar de mencionar que seis livros eram mantidos à frente de cada mestre máximo, onde eles escreviam em ata à cada assembleia macabra.

           Nas terras da antiga Europa, onde as realezas se situavam e se eram constantes na época, deu-se o apogeu dessa ceita. Antes do fim do sexto século, foi marcado um encontro para dar início à uma profecia da qual, seria o ápice de todo o grupo.

           Vastas terras, grandes vilarejos, castelos e pessoas rústicas, que viviam ainda uma era de reconhecimento moral e pessoal e, de uma vida sem muitos apelos espirituais. Dias em que apenas reis, nobres e chefes de igreja eram os que dominavam os povos.

          Assim as pessoas tinham suas vidas dominadas sob regras e leis com o peso das mãos de “ferro-fogo’’ e cada reino era tão similar quanto ao outro em seu formato de controle sobre o povo e todos tinham a figura divina como um ser que pesava as suas mãos sobre os fracos de espírito e nunca sobre estes deuses na terra, que redigiam os textos de domínio ao povo.

          Dentro desta narrativa, podemos apenas complementá-la com a certeza de um determinado ponto de vista: - que a humanidade sempre presenciou a sua face de todos os ângulos possíveis e, diga-se também, que tal face sempre de mil aparências: - “A Sagrada Escritura inicia os seus registros com o livro de Gênesis e ali logo nos primeiros dois versículos está escrito assim: “No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra, entretanto, era sem forma e vazia. A escuridão cobria o mar que envolvia toda a terra e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.

          Muitos acreditam que a queda de Lúcifer e parte dos anjos se deu entre o versículo de número um e o versículo de número dois do livro de Gênesis, afirmando assim que entre um e outro há um tempo de distância. A base para tal afirmação se dá porque no versículo um há o relato sobre a criação perfeita do céu e da terra, até aí está tudo bem. Contudo, no versículo dois diz que tudo era sem forma e vazio, bem como havia muita escuridão.

          Estudiosos afirmam que tal afirmação no versículo dois, quer dizer que estava tudo “fora do lugar e devastado” como se tivesse acontecido uma guerra no local e a partir daí o Eterno colocou novamente tudo no seu devido lugar. É uma teoria coerente, mas precisando entendê-la como uma linha de pensamento.

          É coerente, porque há unanimidade ao afirmar que houve uma rebelião e posterior queda de Lúcifer e dos anjos que o acompanhavam (a Palavra diz isso se bem interpretada), bem como a Bíblia não mostra esse relato pontualmente num tempo da história, sendo assim em algum momento tudo isso aconteceu, pois a existência de Satanás e os demônios faz parte do cristianismo, além disso, vemos logo após no próprio Gênesis o Satanás aparecendo em forma de serpente para seduzir Eva e Adão à queda da humanidade pela desobediência a Deus (Gênesis 3).

        Agora jorremos todo esse peso sobre os ombros de humanos, que em uma era distinta e cega por sua própria natureza e, que mal entendiam suas próprias falas. Como explanar para um povo ignorante de pai e mãe e que ora engatinhava e ora almejava apenas saciar sua fome material e corpórea com meros prazeres etéreos?

         Os anjos, os arcanjos, os serafins e toda a legião de espíritos de Deus se são por origem seres evoluídos e a humanidade por ser uma criação divina, ainda se desprovia de uma inteligência moral e espiritualmente eficaz, contra as máximas de qualquer outro ser evoluído.

        Sendo assim, somos ainda peças em um tabuleiro da vida, onde teremos que redefinir ou simplesmente deduzir qual a melhor mão que devemos nos segurar para que não tenhamos de partir desta, para uma pior!

       É uma visão lógica e derradeira, a de que somos crianças e ainda cegas de virtudes morais e por esse véu do destino, precisamos nos conter e mesmo assim, há os que de alguma forma entendem que do outro lado da vida ou quiçá do espaço se encontram respostas cabíveis e detalhadas sobre tudo o que aqui, nós procuramos há tempos. Viver é preciso!

                 

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