Surto de Febre Amarela em Lisboa.
(...) a febre amarela é uma doença que, infelizmente, vitimou muitas pessoas antes que se descobrisse que este tipo de moléstia era transmitido por dois tipos de mosquito do gênero: Aedes aegypti e Haemagogus. Antes das descobertas expansivas da Europa, os Europeus nunca haviam ouvido falar de tal doença, somente com a descoberta da América e da África que os primeiros infectados puderam ser conhecidos. Este tipo de moléstia é causado por um vírus. Ainda hoje há dúvida sobre o lugar de origem do vírus, mas a África Ocidental e as Antilhas são os mais prováveis refúgio deste tipo de vírus. Os primeiros relatos dessa doença, só foram feitos em meados do século XVII. Em pouco tempo os europeus tiveram a desagradável experiência. Em 1665 uma esquadra inglesa perde em Santa Lúcia – pequena ilha do Caribe – 1440 tripulantes, numa expedição cujo total de homens era de 1500. Em 1700 a febre amarela já estava na Eur
As águas dissolvem tudo com o tempo; o ar cria erosões e aos poucos corrói tudo; o fogo torna cinza tudo o que toca; na matéria nada se conserva, tudo se transforma em outra matéria; na natureza nada se mantem e tudo se cria. Poderíamos tentar citar a vida assim mesmo, não é mesmo? – mas como poderíamos apenas conceder à vida o ato da verdade, se nem nós, os meros mortais conseguimos desvendar os mistérios que circundam nossas almas miseráveis! Nada nesta vida pode ser tão fácil, se até mesmo Jesus se expressava na terra por meios de parábolas e tentava dizer aos seus, que “amar ao próximo era a maior verdade’’. Como então desmembrar as tramas de um clã, que usurpa da fé, que condensa as mentes insanas, que modifica o certo pro errado e o errado pro certo
Doravante o tempo que se esfrega com o mar e que fornica com o vento... (...) depois do último encontro dos cavaleiros da tundra de outrora e onde que eles trabalharam os restos mortais em seus rituais com eles, carregando e escondendo em suas covas malditas. Tempos depois no interior de um mausoléu, no mais controverso da nossa personagem, a “Europa do século XIX’’ e que possui um monumento funerário singular. Sob a abóbada dourada da antiga Capela Real do Hotel dês invalides e que repousa um robusto sarcófago de pórfiro com os restos mortais de Napoleão Bonaparte, morto em 1821, na ilha de Santa Helena e é onde seu corpo descansa por lá desde 1861. O ano agora era 1905, avidamente eis que surge em uma madrugada bucólica nos salões internos daquele monumento, a figura do cavaleiro solitário, só que agora sem o seu cavalo e trajando roupas do século XIX, usava peças de um nobre burguês em seu corpo e com ele hav
Anthony não muda sua feição de outrora por nada e sempre introspectivo, ele é sempre o primeiro que acorda e o último a ir dormir, no dia seguinte a Margareth ao descer as escadas e ir para a cozinha preparar o café da manhã, se assusta com o Anthony já exposto à mesa da cozinha. Ela tenta agir com naturalidade e sai a perguntar ao Anthony sobre ele mesmo, sobre o orfanato e nada de obter respostas e olhando nos olhos de Anthony por alguns segundos, se sente invadida por algo. Ela então se vira e segue os seus afazeres. Alfred logo depois chega, mas antes, havia passado nos quartos e chamado por todos os meninos, ao chegar na cozinha percebe o Anthony de olhar fixo para a Margareth, ela ao fogão de costas para o Anthony e ele na cabeceira da mesa, sentado com as duas mãos dentro de suas calças. Alfred ao perceber, dá uma batida na porta n
(...) Margareth estava de contra a porta envidraçada da cozinha e o Anthony tinha uma visão de Lins e notou que a Margareth respondeu ao sinal do Alfred, logo ele se armou contra qualquer ofensiva do Alfred. Alfred e Anthony seguem para fora do orfanato e Margareth fica esperançosa sobre uma possível invertida de seu esposo, já que ela mesma não se sente forte emocionalmente para tecer com o Anthony qualquer assunto. Quando os dois estavam no telhado dando os primeiros reparos, Alfred se toma em falar e sem parar ele puxa conversas falando sobre tudo e tenta chegar ao ponto do sumiço da madre. Sempre que Alfred lançava um questionamento ao Anthony, Alfred sempre olhava diretamente para os olhos negros de Anthony, em busca de sinais que o denunciasse. (...), mas coitado do Alfred, o Anthony era um tanto diferente de todos e o Anthony já preparado sempre se posicionav
Um mutirão logo depois foi solicitado pelo casal, para que os objetos dentro do orfanato fossem recolocados na ordem. O casal agora feliz, passou a ser o tópico do momento na cidade, os culpados por trazerem a solução, para tantas dúvidas e o casal como um casal religioso que era, Alfred e a Margareth, eles tinham que manter suas reais identidades ainda em segredo, depositaram assim no chefe de polícia toda a culpa e este claro ficou feliz pela promoção que recebera depois. A vida que segue! - o casal depois de sua façanha, tinha que voltar para Roma e uma nova direção ao orfanato teria de ser providenciada. Sabidos disso, Alfred e Margareth tratam de prover todos os documentos e afins. Mas ainda havia uma pedra no caminho de tudo, o Anthony! – pensou em voz alta a Margareth enquanto eles estavam no escritoriozinho do orfanato e ambos agora teriam que narrar em relat&
Luz-azul Margareth depois de ouvir a confissão do demônio, apenas se sente sem forças e totalmente desarmada, segue os passos do Anthony e percebe realmente que todos no orfanato estavam mortos, ao ver as portas abertas e alguns dos meninos pelo chão dos quartos ao passar pela escada, nota abaixo o policial esparramado na poltrona. Anthony, sabia de uma outra passagem que dava para capelinha, onde por anos lhe foi o berço de muitas lições e lá seria o local perfeito para que ele tivesse seus desejos carnais realizados.
O agora impetuoso Alfred, põe sangue nos olhos literalmente. Alfred se desliga da igreja católica e ao retornar para o orfanato, decide iniciar uma caçada ao ser que para ele, era o próprio demônio em pessoa, então ele pede ao seu amigo, que lhe dê todos os arquivos tinham sobre o orfanato e dossiê do padre, da madre e do Anthony, pede também que ele pudesse retirar do convento, certas pistas e documentos que ele havia deixado por lá. O secretario e amigo de Alfred permite e lhe auxilia o máximo. Por dois dias o Alfred reúne tudo que ele pode e na praça central da cidade junto ao seu amigo, tece uma breve conversa. Alfred então relata ao amigo que passara a sua vida toda em busca de encontrar o Anthony e que iria estudar os casos mais sórdidos iguais ou piores que este, para tentar entender a capacidade do mal sobre o ser humano e que se ele
(...) o nome de um tal Kardec soa pelas ruelas de Paris, como se um mago dos espíritos ou algo assim, tivesse encontrado respostas sobre casos enigmáticos que cercavam a frança e que de alguma forma esse Kardec se comunicava frente a frente com os mortos. Alfred não pensou em mais nada, a não ser seguir o rastro desses seguidores do novo espiritismo e assim, tomar nota de suas verdades e traduzir o mal da melhor forma possível. Allan Kardec nasceu como Hyppolyte Léon Denizard Rivail em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. Filho do juiz Jean-Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Duhamel, Rivail recebeu uma educação completa. Tendo recebido treinamento como professor, ele retornou a Paris e obteve o diploma de bacharel em ciências e letras. Segundo alguns de seus biógrafos, Rivail concluiu o curso de medicina aos vinte e quatro anos. Durante seus estudos, ele ensinou franc