— Tenho certeza de que todos vocês estão se perguntando por que convoquei esta reunião. — Disse Alpha Ulric. — Há vários motivos. O principal deles é a possibilidade de construir e manter alianças. Sei que muitos de vocês ouviram sobre os massacres no leste. Matilhas inteiras foram destruídas durante a noite. Até agora, ninguém sabe quem ou o que está fazendo isso. Sim, estamos do outro lado do país, mas isso não significa que eles não virão para cá. Acho importante começarmos a discutir sobre isso.— Sim, sim. — Muitos dos Alfas disseram, levantando seus copos.Alpha Ulric balançou a cabeça, observando as pessoas que demonstraram interesse. Thea observou seus sentimentos e intenções.— Próximo item. Veio à tona que as matilhas que usam escravos os têm maltratado com abuso físico, abuso sexual, negando comida, utensílios básicos e muito mais. Todos nós fechamos os olhos no passado, presumindo que eles tratavam seus escravos humanamente. Agora que sabemos a verdade, sentimos que é nossa
— Alguém mais precisa fazer uma saída dramática? — Alpha Ulric disse em voz alta.Os Alfas na mesa riram.— Um Alfa que não sabe beber. No que o mundo está se tornando? — Alpha Richardson disse, bebendo mais vinho. Thea sentiu que ele pensava que Alpha James era fraco. Suas matilhas eram próximas. Ele poderia ser capaz de dominar Super Lua com um simples desafio e expandir seu alcance. Thea percebeu que ele nunca havia considerado isso antes, mas estava confiante de que era uma boa ideia agora.Thea sentiu a necessidade de sondar Alpha Richardson mais profundamente enquanto todos continuavam comendo o prato principal. Não havia zonas mortas como em Xavier ou Alpha James, mas havia desequilíbrios. Eles eram sutis. Ela canalizou sua magia para o cérebro dele e sentiu as coisas se ajustando. Não sabia se faria alguma diferença, mas esperava que sim. Ela percebeu que os Alfas antigos podem ficar presos aos seus costumes. Os cérebros dos jovens eram mais plásticos e maleáveis.Thea fez outr
— Vamos dizer às meninas que é seguro. — Pensou Thea para os trigêmeos.Desceram para o quarto e Thea bateu.— Sou eu, Luna Thea. — Disse ela.Ouviram o som da fechadura girando. Então, a porta se abriu só uma fresta. Thea pôde ver um olho espiando pela fresta.— É Luna. — Disse Arella e abriu a porta. Ophelia e Cassandra saíram de baixo dos beliches.— Bom trabalho, meninas. — Disse Thea. — Obrigada por ficarem escondidas. É seguro agora. Eles já foram. — Estão com fome? — Disse Kai.— Sim, Alfa Kai. — Disse Arella.— Quem quer sorvete? — Disse Conri.— O que é sorvete? — Disse Cassandra.— Vocês nunca comeram sorvete? — Disse Alaric.As meninas balançaram a cabeça.— Bem, agora temos que pegar um pouco para vocês. — É o favorito da Luna Thea. — Disse Alaric.As meninas ficaram animadas.Eles foram até o refeitório vazio e entraram na cozinha. Os cozinheiros estavam preparando comida para o dia seguinte.— Alfas, Luna. — Disse o chefe de cozinha quando os viu. — O que posso fazer par
As meninas balançaram a cabeça e deram outra mordida pequena.— O que é essa coisa marrom? — Ophelia disse.— Calda de chocolate quente. — Disse Conri.— E a coisa laranja? — Caramelo.— Gostei muito do caramelo. — Disse Ophelia.— Eu também. — Disse Arella.— Gosto de tudo. — Disse Cassandra.— Eu também. — Disse Thea e deu uma mordida no seu sundae. — Não acredito que esse é o cheiro e o gosto de vocês. — Ela pensou para os trigêmeos. — Será que vou comer mais disso quando formos para a cama hoje à noite? — Ah, te dou meu molho de caramelo quando você quiser, querida. — Kai pensou para ela.— Você sempre pode pegar minha calda de chocolate quente, querida. — Disse Conri em conexão mental.— Você sabe que vou te dar meu sorvete quando você quiser. — Disse Alaric em conexão mental.— Eu sempre quero. — Pensou Thea. Ela pensou em levar o sundae para cima e lamber dos corpos dos trigêmeos.Kai adicionou algumas imagens à mente de Thea para brincar com o sorvete frio.Conri suspirou. —
Arella, Cassandra e Ophelia saíram escondidas para assistir ao treinamento matinal novamente. Thea não precisava ver o futuro para saber que fariam isso todas as manhãs a partir de agora. As meninas sussurraram coisas no ouvido de Thea para ela praticar com o seu dom. — Como vocês sabem o que posso fazer? — Thea disse enquanto caminhavam até o refeitório para o café da manhã.— Vemos você usando seu dom. — Disse Ophelia.— Hum… Faz sentido.— Alpha Kai. — Disse Arella.— Sim?— Você poderia me trazer um dente hoje?— Hum… — Kai fez uma pausa. Ele sabia que não deveria dizer que estava pensando que as meninas eram pequenas esquisitas, mas nada mais vinha à mente dele.— Ei! — Thea pensou para ele. — Às vezes, elas dizem coisas aleatórias que não fazem sentido para nós no momento, mas podem fazer mais tarde. Lembre que elas não pensam da mesma forma que nós. Ficaram presas em um quarto a vida inteira. Ainda não sabem o que é normal e o que não é. Mas vamos com calma. Tudo é novo e não q
Thea balançou a cabeça, pensando.Misty colocou a mão no ombro de Thea. — Foi você quem me disse que a Deusa não daria alguém que não pudesse amar totalmente. Que seriam perfeitos em todos os sentidos. Você tem que confiar nisso para si mesma também. Eles são feitos para você e você é feita para eles.— Você não se lembra. — Disse Lizzy. — Mas você mudou a grade curricular do vínculo de companheiro aqui na escola porque algumas coisas não estavam sendo ensinadas direito. Talvez você devesse fazer uma revisão com os assuntos que você selecionou. — Fiz uma pesquisa sobre vínculo de companheiro. — Disse Thea. — Eu queria entender o que estava sentindo. Li algumas coisas, como quando você é marcado, já era. Se outra pessoa tenta marcar você, ou se seu companheiro marca outra pessoa, você morre. E arrancar uma marca mata você. Isso é loucura, não é? — Não sei. — Disse Misty. Ela deixou sua mão cair e então colocou seus braços atrás das costas novamente. — Isso desencoraja a infidelidade.
As meninas colocaram as mãos nos peitos de Alaric e Conri, e a raiva borbulhou dentro de Thea. Os meninos se levantaram tão rápido que derrubaram suas cadeiras.— Não toque na gente. — Disse Conri. — Vocês sabem que somos comprometidos com Thea. — Sei que precisam de uma loba de verdade para satisfazer vocês. — Disse a garota de cabelos pretos ao lado de Conri. — Alguém que vai te marcar e te manter por perto. — Você é nojenta. — Disse Conri.— Isso nunca vai acontecer. — Disse Alaric.— Qual é. — Disse a garota ao lado de Alaric. Ela tinha cabelo loiro platinado descolorido. — Todo mundo sabe que ela tem amnésia. Não pôde vir para a escola por meses porque ela está doente. Nem tem uma loba. — Você não sabe do que está falando. — Disse Conri.— Ela está doente, não vai conseguir te marcar. É hora de seguir em frente. — Disse a garota loira.— Não fale sobre nossa companheira e Luna desse jeito. — Alaric rosnou. Ele estava à beira de perder o controle. Nunca tinha batido em u
Antes que alguém pudesse fazer algo, Thea agarrou a cabeça de Lumia e bateu seu rosto na mesa do almoço.A mesa quebrou ao meio, pedaços se espalharam pelo chão, comida voou para todo lado. Thea deixou Lumia cair no chão enquanto olhava para Molly.Molly se virou para correr, mas Thea a agarrou pelos cabelos, puxou para trás e a jogou no chão. Thea pisou nas mãos delas e fez questão de quebrar todos os ossos que tocaram nos seus companheiros.— Pare! — Lumia tentou comandar Thea usando seu tom Alfa com voz fraca e nasal.Thea riu. — Isso deveria ser um comando Alfa?Lumia começou a se transformar em sua loba marrom. Thea não se lembrava, mas era proibido se transformar na escola. Lumia estava quebrando regras rígidas de expulsão para ter uma vantagem.— Não vai desistir? Ainda quer vencer? Bom para você, filha do Alfa. — Disse Thea.Thea esperou, imóvel, encarando a loba com o rosto amassado, tentando se equilibrar nos ossos quebrados nas patas da frente.— Tenho que te dar o