— Ada deitou-se ao lado de Conri, e de repente ele pegou o peito e mamou perfeitamente. Todos eles tinham dificuldade para mamar a menos que você estivesse perto deles. Eles não dormiam a menos que estivessem tocando você. Se algum de vocês ficasse chateado, vocês confortavam-se e acalmavam uns aos outros. Tivemos que montar um berçário para vocês quatro. Um berço gigante.— Eles prosperavam quando você estava perto e regrediam quando estavam longe de você. Todos nós sentimos isso. Sabíamos que vocês tinham que ser parceiros. Quando vocês ficaram velhos o suficiente para se separar, fizemos seu quarto sabendo que eles seriam atraídos para você e encontrariam o caminho até lá. Ninguém mais tem um quarto, cama ou chuveiro grande o suficiente para acomodar quatro pessoas, Alfas ainda por cima.Thea corou.— Nós olhávamos para vocês e encontrávamos os três segurando você durante o sono, assim como antes. Eles são fortes por causa de você. Agora eles precisam ser fortes por você. Todos nós
— Você está bem, querida? — Perguntou Conri no almoço. Ele torceu seu pêssego ao meio, arrancou o caroço e começou a comê-lo. — Sim.— Nosso pai disse alguma coisa para você? Você parece distraído desde que saiu do escritório dele. — Falou Kai. — Ele disse um monte de coisas. Vocês não estão meio assustados?— Não. Nós sabíamos que isso ia acontecer. — Respondeu Kai. — Eu não sabia. — Disse Thea. — Meu doce e humilde loba. — FAlou Alaric. Ela estava sentada em seu colo. Ele beijou seu ombro, subindo pelo pescoço. — Quer que tiremos sua mente disso?Ela virou-se para encará-lo. — Sim.Ela puxou-o para um beijo. Depois de um minuto de beijos que foram ficando cada vez mais quentes, Alaric rompeu o beijo, levantou-se e levou Thea para fora da cafeteria. Conri e Kai seguiram atrás com sorrisos enormes no rosto. Eles ignoraram os sussurros enquanto saíam. Acabaram em uma sala de aula vazia. Conri trancou a porta enquanto Alaric levantava Thea. As pernas dela envolveram a cintura d
Ele tremeu e ofegou, depois seus dedos deslizaram para o cabelo dela e seguraram-na gentilmente. Ela olhou para ele, e havia uma expressão de choque e admiração no rosto dele. Aos poucos, ele transformou-se em um olhar de adoração. Ele começou a inclinar os quadris para frente e para trás levemente, depois recuou, mas Thea não o soltou. — Estou indo gozar. — Falou Conri. Ela penetrou-o mais fundo, e ele estremeceu quando gozou no fundo da garganta dela. Ela não esperava gostar tanto quanto gostou, mas quase gozou quando sentiu-o derramar em sua língua. Thea engoliu o esperma e deixou que ele saísse de sua boca. Ela lambeu os lábios, e Conri a puxou para cima e beijou-a. Ele enterrou o rosto em seus cabelos, respirou seu perfume e abraçou-a com força. — Você é tão perfeita, Thea. — Disse Conri. — Você é minha para sempre. Você sabe que não precisa fazer isso, certo? — Estou tão surpresa quanto você. — Falou Thea. — Nunca quis tocar alguém antes, muito menos fazer isso, mas vi voc
— Quando você já precisou de cura? — Thea disse. — Você nunca foi marcado em uma luta.— Poderia correr mais riscos se souber que posso me curar. — Kai disse.— Nunca tive a impressão de que você se continha. — Thea comentou.Kai deu de ombros.— Ter nossos caninos, poder marcar você, isso vai ser incrível. — Conri disse.— Ei, seu pai foi bem claro sobre isso. Isso não pode acontecer no momento em que vocês se transformarem. — Thea disse.— Sim, sim, — Conri afirmou. — Ainda assim, mal posso esperar. Preciso do meu cheiro em você e do seu em mim.Eles ficaram em silêncio por um momento.— Eu me pergunto quem será o lobo mais forte. — Kai disse.— O da Thea. — Alaric e Conri disseram juntos.— Por que vocês dizem isso? — Ela inquiriu.— Você sempre é a mais forte. — Conri disse.— Isso não é verdade. Vocês têm muito mais músculos do que eu.— Ah, mas não é só sobre força muscular. — Alaric disse.— O que você quer dizer?— Ouvimos nosso pai falando com você esta manhã por acaso. — Ka
A manhã de sábado chegou, e os pais de Thea saíram cedo para tratar de assuntos da alcateia. Eles ficariam fora por alguns dias, talvez uma semana.Os trigêmeos observavam Thea arrumar-se para passar o dia com Misty. Ela arrumou o cabelo, colocou um pouco de maquiagem.Conri e Kai estavam ficando agitados e com ciúmes. — Não acredito que ela está se arrumando para ela, e não para nós. — Kai disse.— Gente. — Alaric falou aos seus irmãos. — Nunca demos a ela um motivo para se arrumar. Não estamos agindo diferente de quando éramos crianças. Ela é nossa parceira, e não estamos tratando-a como tal. Precisamos começar a levá-la para encontros adequados. — Gente. — Thea falou. — Vou passar o dia procurando bares gays. Tenho que me vestir como se quisesse estar lá. Pensem nisso como se eu estivesse disfarçada, e este é meu disfarce.— Ainda assim, deveríamos estar levando você para sair, fazendo coisas especiais para você. — Alaric affirmou.Thea caminhou até ele.— Estamos namorand
Thea e Misty conversaram enquanto dirigiam. O primeiro bar ficava a cerca de três horas de distância. Já era meio-dia, então o lugar não estava cheio, mas elas pediram alguns petiscos para sentir o clima do lugar.O próximo bar ficava a mais de trinta minutos de distância, e bastou um minuto lá dentro para perceberem que era um ambiente exclusivo para homens. E somente para homens e homens que gostavam de fazer sexo de maneiras específicasElas voltaram para o carro, rindo: — Os olhares deles quando entramos! — Misty disse, entre risadas.Eles ficaram, tipo, “vocês entraram no bar errado, amiga.”Sem pênis, sem entrada.Perceberam o duplo sentido ao mesmo tempo e caíram na gargalhada de novo.— Oi, minha nossa, nunca vou esquecer isso — Thea disse.Elas passaram por mais alguns bares, e, quando estavam saindo de um com tema europeu, Thea ouviu o estômago de Misty roncar:Tá pronta pra jantar?Se você estiver. — Misty respondeu.Marquei alguns restaurantes na região, já que imagi
Por que você acha que meu companheiro será uma menina? O que nos ensinam é que o principal objetivo deles é a procriação. — A Deusa da Lua não daria a você alguém que você não pudesse amar completamente. Os companheiros são feitos um para o outro. Os filhotes precisam de pais que se amem e permaneçam juntos. É isso que é o vínculo de alma. Família. Não é apenas procriação. Qualquer uma pode engravidar, mas ficar juntos é a parte difícil. Há muitas maneiras de casais do mesmo sexo terem filhos, desde doadores de esperma e substitutos até a adoção. Todos nós sabemos que os órfãos são um grande problema na comunidade dos lobisomens. Os ataques de lobisomens matam muitos pais. Acho que talvez haja um equilíbrio cósmico e nós o desequilibramos ao ensiná-lo de forma errada. Misty assentiu e disse:Gostaria que outras pessoas vissem isso como você.Vou tentar fazer com que elas vejam dessa forma.Posso perguntar uma coisa? Você ainda não se transformou, mas sente tanta vontade de ser compa
Alaric estava sentado na escrivaninha de Thea, olhando para o espaço. Kai estava sentado no chão, encostado na cama dela. Ele tinha um olho roxo, nariz inchado e lábio quebrado. Os nós de seus dedos estavam uma bagunça sangrenta. Suas roupas também. Conri estava na cama de Thea, agarrado aos travesseiros, respirando o cheiro dela e soluçando. Todos se viraram e olharam para ela, com dor em seus olhos. — O que aconteceu? — Thea, com preocupação em sua voz. Ela pensou que talvez tivesse acontecido um ataque desleal e alguém tivesse morrido. Conri pulou da cama, correu até ela, se ajoelhou e a abraçou o mais forte que pôde; — Por favor, não nos deixe. — Ele chorou. — Por favor. Eu vou ser melhor.— O quê? Eu não vou a lugar nenhum. O que está acontecendo? — Ela colocou as mãos em volta dele, tentando confortá-lo. Ela não se lembrava de tê-lo visto chorar. Ele era impulsivo e selvagem, mas não era chorão. Kai não queria falar. Era como se a luta o tivesse abandonado. — Não lidamos