Capítulo 0006
Depois da escola, os trigêmeos e Thea foram ao campo para liderar o treinamento da alcateia. Eles se dividiram em quatro grupos diferentes e fizeram exercícios. Quando se reuniram novamente para o condicionamento físico, os trigêmeos abraçaram e beijaram Thea, ignorando todos os outros no campo.

— Uau. — Disse um dos garotos mais novos. — Isso é uma nova parte do treinamento?

Ele puxou sua namorada e a beijou. Outras pessoas começaram a fazer comentários e perguntas:

— Eles finalmente estão juntos?

— O que isso significa?

Kai relutantemente a soltou, mas pegou sua mão. Conri tinha o braço em volta da cintura dela, e Alaric segurava sua outra mão.

— Thea é nossa. — Os trigêmeos disseram em uníssono.

Ela corou.

— E nós somos dela. Quer acrescentar algo? — Eles olharam para ela.

Ela balançou a cabeça. Os trigêmeos pararam por um momento e olharam cada pessoa nos olhos, verificando se havia algum desafio ao que acabaram de anunciar. Não houve desafios. Todos estavam felizes por elas. Eles esperavam por isso. Queriam isso para a alcateia. Queriam Thea como sua Luna.

— Finalmente! — Lizzy disse com a mão no quadril. — Não acredito que demorou tanto.

— Okay, okay. — Thea respondeu. — Hora do condicionamento.

Ela liderou o grupo até que todos estivessem deitados na grama, exaustos.

— Ótimo trabalho hoje. Vamos relaxar na sala comum!

Todos voltaram para a casa da alcateia. Era um edifício gigante, como um hotel enorme. Tinha seis andares acima do solo com salas de eventos, quartos de hóspedes, piscina, academia, varandas, refeitório e quartos para a maioria da alcateia. Alguns membros da alcateia viviam mais longe nas terras da alcateia em moradias privadas. Abaixo do solo estavam as masmorras. O andar de cima era apenas para o Alfa, Beta e suas famílias.

O Alfa era dono de hotéis. Foi assim que sua família fez fortuna algumas gerações atrás. Então eles investiram no mercado de ações, e a alcateia não se preocupava com dinheiro desde então. Eles tinham membros da alcateia que iam para a escola de planejamento financeiro para gerenciar as finanças e investimentos da alcateia, e outros iam para a escola de negócios para administrar os hotéis.

Enquanto Thea e os trigêmeos subiam para o andar de cima onde ficavam seus quartos, o resto usava os chuveiros comunitários no segundo andar. Então todos se encontraram em uma das salas comuns para passar o tempo. Havia TVs gigantes, sofás, pufes, mesa de sinuca, mesa de pingue-pongue, todo tipo de jogos de tabuleiro e entretenimento.

— É tão bom ver você finalmente junto com os futuros Alfas. — Lizzy comentou.

— Você está namorando os três? — Uma garota do segundo ano perguntou.

— Não sei se você pode chamar de namoro se você ainda não teve um encontro. — Thea disse. — Quer dizer, isso só começou esta manhã.

— Mas todos os três?

— Sim. — Thea confirmou.

— Como isso funciona?

— Eu não sei. — Thea disse. — Nós quatro sempre estivemos juntos. Não posso explicar. Parece certo. Não consigo imaginar não ter um deles.

— Provavelmente porque vocês são parceiros destinados. — Uma garota caloura disse sonhadoramente.

— Você será a melhor Luna. — Outra garota caloura assegurou.

Todos concordaram e expressaram sua concordância.

Thea balançou a cabeça.

— Isso não. Eu sou uma lutadora. — Ela não tinha considerado isso. Ela ia ser Beta, não Luna.

Os trigêmeos se aproximaram, com pêssegos nas mãos. Eles começaram a puxar Thea para um sofá, mas ela insistiu que eles se misturassem com todos os outros em vez de monopolizá-la. O grupo jogou jogos até o jantar da alcateia.

Os trigêmeos tentaram fazer Thea sentar no colo de um deles durante o jantar, mas Thea insistiu que era inapropriado com todos os adultos presentes.

Depois do jantar, cada um foi para seu quarto. Os trigêmeos pararam em suas portas e olharam um para o outro. Eles entraram, trocaram de roupa para pijamas, e então foram para o quarto de Thea. Ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha, e os três estavam deitados em sua cama.

— Como nos velhos tempos, não é? — Thea disse.

— Espero que não seja exatamente como nos velhos tempos. — Conri proferiu.

Ela foi até sua cômoda, pegou roupa íntima e pijama, voltou para o banheiro. Ela se vestiu, então saiu e pulou na pilha de trigêmeos.

Mãos percorreram e puxaram-na, mas Conri conseguiu colocá-la em cima dele em um beijo. Ele apertou sua bunda e empurrou sua ereção contra ela. Então ele a virou para que ele estivesse por cima entre suas pernas. Ele alinhou sua ereção comprida e dura com o clitóris dela, e ela gemeu quando empurrou contra ela.

— Espere. — Ela disse.

O que as garotas disseram a ela estava pesando em sua mente. O que significava que eles estavam juntos? Todos eles iriam se transformar em dois meses — eles faziam aniversário no mesmo dia — e então todos seriam capazes de encontrar seus parceiros. Mais importante ainda, eles descobririam que não eram parceiros assim que se transformassem. Ela não poderia ficar com eles se não fossem parceiros. Quando cada um deles encontrasse seus parceiros, ela ficaria arrasada. Ela não queria que mais ninguém os tivesse. Ela não conseguia imaginar se preocupando e desejando outra pessoa. A ideia de tê-los e perdê-los era demais.

— O que foi? — Conri disse.

— Eu. — Ela falou. — Eu quero ir devagar.

— Eu posso ir devagar, querida. — Conri disse.

Ele começou a beijar seu pescoço e a se esfregar contra seu clitóris, dolorosamente devagar. Alaric e Kai a acariciavam, provocando formigamentos e calor por todo seu corpo. Ela se derreteu nas sensações que eles geravam e alcançou por eles. Suas pernas deslizaram pelos lados de Conri e se enrolaram em seus quadris. Ela nunca quis que isso acabasse.

Ela balançou a cabeça, lembrando que poderia e provavelmente terminaria em dois meses.

— Não. Quero dizer, isso tudo está acontecendo rápido demais. Preciso ir mais devagar.

— Você está bem? — Alaric disse. Ele colocou o cabelo dela atrás da orelha.

— O que está acontecendo, querida? — Kai disse. Ele esfregou o braço dela.

Conri escorregou para baixo e se apoiou nos cotovelos.

— O que você está pensando?

Ela mordeu o lábio.

— Vocês não se importam que eu fique com todos vocês?

— Sempre compartilhamos você. Você é nossa. — Conri disse.

— Vocês não querem estar com mais ninguém? — Thea indagou.

— Nós te dissemos esta manhã. Sempre você. Só você. — Kai ressaltou.

— E quanto a... — Ela não conseguiu terminar.

— O quê? — Alaric disse.

— Vamos fazer como nos velhos tempos esta noite. Apenas dormir.
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