Edgar estava no banheiro, observando Glória com olhos que brilhavam com uma tonalidade vermelha intensa. Ela se movia desajeitadamente, tentando se livrar da roupa, e ele não conseguia desviar o olhar. Cada movimento dela parecia hipnotizá-lo mais, intensificando o desejo ardente que sentia.Ele ligou a torneira da banheira, decidindo que um banho rápido não seria suficiente. A água começou a encher a banheira, criando um ambiente acolhedor e quente. Naquele momento, nem mesmo a imagem de Ravena morta conseguia atormentá-lo; sua mente estava completamente dominada pelo desejo por Glória.Sem desviar o olhar dela, Edgar começou a se despir, cada peça de roupa caindo ao chão com um senso de urgência. Quando estava completamente nu, entrou na banheira, a água quente envolvendo seu corpo. Ele estendeu as mãos em um convite mudo para Glória, que agora também estava nua.Ela hesitou por um momento, seus olhos encontrando os dele, antes de aceitar o convite e entrar na banheira. Edgar se pos
Gloria emergiu do banheiro ainda envolta na nuvem de calor e intimidade que compartilhara com Edgar, mas a atmosfera mudou drasticamente quando ela o encontrou no armário, suas mãos trêmulas vasculhando freneticamente pelas prateleiras agora despidas das roupas de Ravena. Antes que pudesse compreender a situação, Edgar, consumido por uma tempestade de emoções conflitantes, se virou abruptamente, seu rosto uma máscara de dor e fúria.Agarrando-a pelo pescoço, a voz de Edgar era um rosnado rouco, quase inumano, impulsionado pelo desespero e pela perda. “Onde estão as coisas de Ravena? Pela deusa, juro que vou te matar se não me disser agora!” A ameaça era visceral, carregada de um luto não resolvido que o tornava irreconhecível para Gloria.Tremendo sob o aperto de Edgar, Gloria conseguiu murmurar através de lábios trêmulos:“Foi levada para um quarto vazio... por favor...” A realidade da situação a atingiu como um golpe — ela estava nas mãos de alguém que amava profundamente, mas que e
Na escuridão confortante da floresta, Gloria caminhava sem destino, seus pés descalços mal sentindo o toque das folhas caídas e galhos quebrados que marcavam seu caminho solitário. A lua, uma testemunha silenciosa em meio à copa das árvores, lançava um brilho suave que mal tocava sua figura trêmula. Em sua mente, um turbilhão de pensamentos e emoções se chocavam, cada um mais doloroso que o outro.Fisicamente ferida e emocionalmente dilacerada, Gloria sentia a presença de sua loba interior, mas apenas como um eco distante de choramingos e lamentos. A conexão que normalmente compartilhava com sua forma animal parecia tênue, quase inexistente naquele momento de profunda tristeza e isolamento. Ela não tinha forças para se transformar, cada tentativa anterior resultando em uma dor aguda que só ampliava seu sofrimento.Perdida em pensamentos, Gloria mal percebia para onde seus pés a levavam. A rejeição e humilhação que sofrera nas mãos de Edgar a marcaram profundamente, deixando-a sem sabe
Na floresta sombria que cercava o território de Forks, a luz crepuscular mal penetrava o denso emaranhado de árvores, lançando sombras longas e ameaçadoras pelo chão coberto de folhas. Gloria, embora abalada e fisicamente exausta, continuava sua caminhada errante, sem destino, perdida em pensamentos turbulentos e emocionalmente esgotada pela recente confrontação com Edgar. Inadvertidamente, ela se aproximou da fronteira de Forks, percebendo apenas quando viu uma fogueira distante.Seu coração palpitava com uma mistura de medo e adrenalina ao espiar a fogueira por entre a vegetação espessa. Recuando lentamente, ela tentava não fazer barulho, ciente de que qualquer ruído poderia denunciar sua presença. Os sons da floresta, antes um mero fundo sonoro, agora pareciam amplificados, cada estalo e sussurro elevando sua tensão ao máximo.Enquanto isso, na casa dos vampiros, a atmosfera era igualmente carregada. Edgar enfrentava o olhar acusatório de Lucios, cujas palavras cortantes revelavam
Na escuridão da noite, a floresta ao redor da mansão dos vampiros se transformava num palco de sombras e mistérios. Edgar, o rei vampiro, enfrentava uma tempestade interna de emoções enquanto a realização do perigo iminente que assolava Gloria dominava seu ser. As sensações de pânico e urgência não eram suas, mas sim de sua companheira, o que o impulsionava numa corrida contra o tempo. Ele estava tão enredado no conflito emocional causado pelas memórias de Ravena que só agora compreendia que o medo palpável e a ansiedade que sentia vinham através do vínculo místico que compartilhava com Gloria.Edgar soltou um rugido furioso, uma expressão física do caos que rugia em seu interior. O som reverberou pelas paredes do grande hall, capturando a atenção de Lucios, seu fiel amigo e conselheiro. Com os olhos brilhando num tom vermelho sangue, Edgar confrontou Lucios, exigindo saber onde estava Gloria."Onde está Gloria?" A voz de Edgar era um trovão no silêncio tenso que se seguiu.Lucios, pe
Na densa escuridão da floresta, Gloria se encontrava em um estado de terror e desespero absoluto. A brutalidade de seu ataque foi seguida por uma cena quase surreal, onde a crueldade e a fera selvagem se fundiam na figura do líder dos lobos desonestos. Com suas garras ferozes afundadas na carne de Gloria, ele havia marcado não apenas seu corpo, mas também sua alma com o terror. A jovem, ensanguentada e ferida, jazia no chão frio da floresta, a dor dominando cada fibra de seu ser.O líder, transformando-se de volta à sua forma humana, exibia uma aparência repugnante. Seu cabelo estava emaranhado e sujo, grudado ao rosto por suor e sujeira, e seus olhos, que deveriam ser a janela da alma, apenas mostravam um abismo de maldade. Sua risada era baixa e cruel, ecoando sinistramente entre as árvores enquanto se ajoelhava ao lado de Gloria.“Fique quietinha, você vai gostar,” ele sussurrava com uma voz grotesca, cheia de malícia e intenção sombria. As palavras eram como veneno, injetando mais
Na escuridão da floresta, a urgência e o pânico se misturavam no ar. Hellen, após reassumir rapidamente sua forma humana, correu em direção a Gloria, que jazia no chão, envolta em dor e desespero. A cena era desoladora, com a terra sob elas tingida pelo sangue que continuava a fluir da perna ferida de Gloria.Hellen envolveu Gloria em um abraço apertado, tentando oferecer algum conforto. "Vai ficar tudo bem, eu estou aqui," sussurrou ela, enquanto as lágrimas de Gloria molhavam seu ombro.Gloria, com a voz entrecortada por soluços, conseguiu murmurar, "Eu pensei... eu pensei que ia morrer, Hellen."À distância, Edgar observava, paralisado pelo choque e pela culpa que lhe consumiam. Cada grito de Gloria era como uma facada em seu coração, remoendo-o por dentro. "Eu deveria ter estado lá," ele murmurou para si mesmo, sua voz carregada de remorso.Lucios, percebendo a inércia de Edgar, aproximou-se e deu-lhe um empurrão suave. "Edgar, ela precisa de você agora," disse ele, sua voz um mis
Alguns dias depois, na escuridão silenciosa das profundezas da floresta, onde a luz do sol raramente penetrava, uma caverna escondida abrigava uma das mais temidas criaturas de Forks: Severus, o Sacerdote Negro. A caverna estava iluminada por tochas cujas chamas dançavam de forma irregular, lançando sombras grotescas nas paredes rochosas. O ar era denso com o cheiro de sangue e ervas queimadas, uma mistura que parecia impregnar o ambiente com uma sensação de malevolência palpável.Liana, uma jovem loba vermelha de dezoito anos, estava acorrentada a uma rocha no centro da caverna. Seus olhos, outrora cheios de vida, agora refletiam medo e desespero. Seus pais, ambos lobos vermelhos, haviam trazido a família para Forks na esperança de encontrar proteção contra ameaças como Severus. Mas Liana, em um ato de rebeldia juvenil, havia fugido uma noite para voltar à sua cidade natal e reencontrar seu namorado. Ela nunca chegou ao seu destino. Severus a encontrou, atraído pelo poder inato de se