Luke a beijou suavemente, começando com toques leves que apenas roçavam os lábios de Hellen, explorando o contorno de sua boca com uma delicadeza quase reverente. Ele podia sentir o calor emanando de seus corpos à medida que o beijo se aprofundava, a tensão e o desejo crescendo entre eles. Sua mão encontrou o rosto dela, acariciando a pele suave enquanto seus lábios se moviam com mais urgência.Hellen respondeu ao aumento de intensidade, pressionando-se contra ele, suas mãos explorando as costas de Luke, sentindo a força e o poder que emanavam de seu corpo. O ar ao redor deles parecia vibrar com a energia de sua conexão, cada toque e respiração compartilhada ampliando a eletricidade no espaço.Luke aprofundou o beijo, sua língua encontrando a dela em um baile apaixonado. Ele saboreava o sabor de Hellen, uma mistura intoxicante de desejo e amor que o fazia ansiar por mais. O mundo exterior desapareceu completamente, deixando apenas eles dois, envolvidos em seu universo particular de pa
Durante uma semana encantada, Luke e Hellen se refugiaram na serenidade de uma cabana à beira da floresta em Forks, protegidos 24 horas por uma equipe vigilante de vampiros e lobos. A segurança era essencial, dada a natureza singular de Hellen como uma loba vermelha, crucial na luta contra as forças que poderiam libertar Herlon. Este período isolado oferecia a eles um refúgio temporário das responsabilidades reais, permitindo que se concentrassem exclusivamente um no outro.A cabana, envolta por uma aura de tranquilidade e beleza natural, tornou-se um mundo à parte para o casal. Cada manhã começava com Hellen assumindo o papel de chef, preparando pratos nutritivos e saborosos que enchiam o ar com aromas convidativos. Luke, com entusiasmo mas menos habilidade, assumia a tarefa de lavar a louça, cada movimento uma dança desajeitada que inevitavelmente acabava em respingos e risadas.Hellen ensinava Luke a cozinhar, um processo cheio de tentativas e erros. Luke, com determinação cômica,
Na quietude da noite, a cabana se banhava em sombras suaves e o suave crepitar da lareira enchia o espaço com um calor aconchegante. Hellen despertou de um sono leve, a mente turva de sonhos vívidos que deixavam seu corpo vibrando com uma necessidade não atendida. Ao seu lado, Luke dormia tranquilo, a respiração profunda e regular, um contraste com o tumulto de desejo que agitava o coração de Hellen.Movida por um impulso quase palpável, Hellen se virou na cama, observando o contorno do corpo de Luke à luz do fogo. A maneira como a luz das chamas dançava sobre sua pele destacava cada linha e curva de seus músculos relaxados. A visão dele, tão forte e sereno, intensificava o desejo que a mantinha acordada.Cuidadosamente, para não despertá-lo ainda, Hellen deslizou a mão sobre o peito nu de Luke, sentindo o calor de sua pele sob seus dedos. Sua pele se arrepiou com o toque, e um suspiro escapou de seus lábios enquanto ela traçava linhas invisíveis ao longo de seu abdômen, descendo cada
Nos escombros sombrios do antigo Castelo de Luminaria, Herlon, a antiga entidade das trevas, movia-se com uma energia nunca antes vista desde seu aprisionamento. As paredes da cela subterrânea, revestidas por séculos de esquecimento e desespero, vibravam com o poder sinistro que emanava dele. A forma de Herlon, distorcida e volátil, parecia dançar com uma ferocidade selvagem, as sombras ao seu redor se contorcendo em um espetáculo grotesco de escuridão palpável.Cada movimento seu liberava ecos de malícia pura, e o ar frio da masmorra se enchia de sussurros malévolos e risadas cortantes, como se as próprias paredes compartilhassem de sua crueldade. Herlon podia sentir, com uma clareza que aguçava seus sentidos primitivos, uma perturbação significativa na terra — um sinal promissor de que forças poderosas estavam se agitando, capazes de quebrar as correntes que o prendiam.No canto mais escuro dessa prisão ancestral, Hercules e Valesca observavam, horrorizados, a transformação diante d
Após uma temporada de isolamento e tranquilidade na cabana, Luke e Hellen retornavam a Forks, prontos para enfrentar as responsabilidades que os aguardavam. Luke estava especialmente ansioso pela reunião com o Conselho da Aliança, uma estrutura estabelecida após a formação da trégua entre vampiros e lobos, um esforço para manter a paz e segurança em tempos turbulentos.Ao chegar à sala do conselho, Luke foi surpreendido pela presença de Vanessa entre os membros. Era inesperado vê-la ali, não apenas participando, mas em um papel de destaque. Edgar notou a surpresa de Luke e rapidamente esclareceu que Vanessa havia sido escolhida como representante do grupo de patrulha devido ao seu excepcional desempenho e dedicação. Ela havia demonstrado uma habilidade notável em liderar e coordenar as patrulhas, ganhando o respeito e admiração de todos, uma transformação notável da mulher que Luke se lembrava como frágil e dependente.Vanessa, por sua parte, tinha suas próprias intenções. Embora tive
Severus, embora aparentasse obediência absoluta ao Sacerdote Negro, não estava totalmente dócil. Por trás de sua fachada submissa, ele maquinava incessantemente, estudando cada detalhe das ordens que recebia. O plano do Sacerdote Negro era simples, mas maquiavélico: Vanessa foi instruída a conquistar a matilha e os vampiros, tornando-se indispensável enquanto saboteavam Hellen para que ela parecesse incompetente. Paralelamente, Vanessa deveria simular uma aproximação com Luke, culminando em uma traição que certamente desencadearia a fúria de Hellen, liberando Herlon como consequência.Apesar de seguir as ordens, Severus tinha seus próprios planos. Ele desejava ser o preferido de Herlon, e nem mesmo o medo que sentia do Sacerdote Negro era suficiente para mantê-lo quieto. Dentro de seu covil escuro, ele trabalhava em segredo, buscando uma forma de superar seu mestre.Severus havia sequestrado dois lobos vermelhos, usando-os em seus experimentos. Ele sabia que Herlon não podia sair de s
Ao entrar no quarto de Gloria, Hellen foi imediatamente envolvida pela escuridão espessa que dominava o ambiente, tão densa que parecia quase tangível. Era meio-dia, mas dentro do quarto de Gloria, poderia muito bem ser meia-noite. A única luz que entrava era filtrada por grossos panos pretos que cobriam completamente as janelas, aprisionando o quarto em um abraço gélido e sombrio.A mobília do quarto, uma vez alegre e colorida, estava agora desordenada e coberta de roupas e papéis. Um abajur derrubado jazia ao lado da cama, sua lâmpada estilhaçada no chão ao lado de livros com as capas amassadas. As paredes, antes adornadas com pôsteres de bandas e paisagens luminosas, agora ostentavam apenas algumas sombras dos antigos decalques, tornando o ambiente ainda mais desolador." Já falei que não quero comer, mãe," Gloria, resmungou uma voz fraca da cama, mal notando a presença de Hellen. A voz, carregada de exaustão, parecia arrastar-se pela penumbra do quarto.Hellen, sem hesitar, caminh
Santos tinha trabalhado incansavelmente para construir um refúgio seguro para sua matilha. Na vastidão verde da floresta, casas de madeira pintadas de branco começavam a surgir, alinhadas cuidadosamente em fileiras que respeitavam o terreno natural. Cada casa era um testemunho do esforço coletivo e do desejo de criar um lar onde todos pudessem viver em paz e harmonia.A vila de Santos estava ganhando forma rapidamente. Ele supervisionava cada detalhe com um olhar atento e uma determinação feroz. Embora o trabalho fosse árduo, a visão de um lar seguro e próspero para sua matilha dava-lhe a força necessária para continuar.As casas de madeira eram robustas e bem construídas, projetadas para resistir aos elementos da floresta e ao mesmo tempo oferecer conforto e segurança aos seus habitantes. Pintadas de branco, elas se destacavam contra o verde profundo da mata, criando uma sensação de pureza e tranquilidade.Santos também havia conseguido trazer serviços básicos como energia elétrica e