Parte 2...— Quem tem que ter cuidado com o que diz e faz, é você - ele ergueu a sobrancelha debochado — Até que a polícia termine a investigação para chegar a mais culpados, você vai ficar comigo para evitar que fuja ou que avise aos seus cúmplices.— Lorenzo... - ela fechou os olhos irritada e respirou fundo duas vezes para se acalmar — Eu não tenho cúmplices de nada e nem pretendo fugir, já que sou inocente nas acusações.— Eh... - ele fez um gesto de pouco caso com a boca.— E eu não vou transar com você - ela disse quase gritando, depois lembrou da empregada por perto — Não ache que vou me prostituir, só porque você e seu irmão me envolveram em uma canalhice sem tamanho. Você que resolva com ele.— Ah, mas eu vou resolver mesmo - ele riu alto — E enquanto isso, nós vamos nos divertir - abriu os braços — Não é nada demais, é apenas sexo, em troca de não te colocar na cadeia.Juliana jamais imaginou que um homem pudesse ser tão canalha a esse ponto, mas via agora que estava enganad
Parte 3...— Não pode apenas me processar, vai precisar provar que estou envolvida nessa sujeira.— Ah, mas eu tenho provas, minha querida - ele foi até o barzinho e abriu o frigobar, pegando uma garrafinha — Agora mesmo, Camila está com dois oficiais que são da área de fraudes e outros tipos de golpes financeiros - abriu a garrafinha — Pelo que ela me disse, até agora já acharam cinco documentos de movimentação financeira em seu nome - virou o conteúdo todo de uma vez — Então, creio que isso já é prova suficiente de que você está envolvida até o pescoço... Além é claro, de que vocês são noivos e trabalham juntos - sorriu de modo frio — Você está bem encrencada, Juliana. Muito mesmo.Ouvir isso causou um arrepio frio em seu corpo e uma sensação enorme de abandono. Aí já foi demais para ela. Cobriu o rosto com as mãos e deixou que o choro preso viesse.Lorenzo odiava choro feminino. Sempre achou que nada mais era do que uma tática para atingir um objetivo e para se dar bem quando estiv
Parte 4...— Por que fala essas coisas para mim? É muito ousado.— Porque eu sou assim, eu sou dominante, eu gosto de deixar claro que quem manda sou eu... E você me provoca - olhou para os seios dela — Seu jeitinho fechado me atrai, me faz imaginar o que você esconde aí embaixo - tocou o decote da blusa embaixo do terninho.— Você é indecente - ela rebateu.— Que seja - deu de ombros — Eu sou real, sou um homem de valor e não um moleque, como meu irmão. Não entendo o que você viu nele.Bem, nisso ele estava certo. Nem ela entendia bem porque tinha deixado essa relação com Gutto ir adiante. Os dois não tinham nada em comum. Apenas foi acontecendo. Talvez pela rotina ou pelo modo como ele se impôs em sua vida.— Eu vou com você - ela abaixou a cabeça.— Eu quero mais - ele murmurou ao seu ouvido.— Isso é prostituição, Lorenzo - apertou os lábios.— Não... - ele riu baixinho — Eu só quero um pouco de prazer - alisou o braço dela — Você me deixa intrigado e se for preciso usar a chance
Parte 3... — Não pode apenas me processar, vai precisar provar que estou envolvida nessa sujeira. — Ah, mas eu tenho provas, minha querida - ele foi até o barzinho e abriu o frigobar, pegando uma garrafinha — Agora mesmo, Camila está com dois oficiais que são da área de fraudes e outros tipos de golpes financeiros - abriu a garrafinha — Pelo que ela me disse, até agora já acharam cinco documentos de movimentação financeira em seu nome - virou o conteúdo todo de uma vez — Então, creio que isso já é prova suficiente de que você está envolvida até o pescoço... Além é claro, de que vocês são noivos e trabalham juntos - sorriu de modo frio — Você está bem encrencada, Juiana. Muito mesmo. Ouvir isso causou um arrepio frio em seu corpo e uma sensação enorme de abandono. Aí já foi demais para ela. Cobriu o rosto com as mãos e deixou que o choro preso viesse. Lorenzo odiava choro feminino. Sempre achou que nada mais era do que uma tática para atingir um objetivo e para se dar bem quando est
Parte 4... Bem, nisso ele estava certo. Nem ela entendia bem porque tinha deixado essa relação com Gutto ir adiante. Os dois não tinham nada em comum. Apenas foi acontecendo. Talvez pela rotina ou pelo modo como ele se impôs em sua vida. — Eu vou com você - ela abaixou a cabeça. — Eu quero mais - ele murmurou ao seu ouvido. — Isso é prostituição, Lorenzo - apertou os lábios. — Não... - ele riu baixinho — Eu só quero um pouco de prazer - alisou o braço dela — Você me deixa intrigado e se for preciso usar a chance que tenho agora, para me livrar dessa sensação de angústia quando a vejo, eu farei. Não me importo se é certo ou errado. Só não quero perder. Ele nem fazia ideia de quanto tempo vinha cobiçando Juliana à distância. Todas as vezes que a via passar ficava observando-a, querendo provar daquela boca, sentir suas mãos em seu corpo, saber como ela era na cama. E agora que tinha provado de seu beijo, sabia que precisava fazer qualquer coisa para ir até o final com ela. Não era
Parte 5... Seria muito difícil fazer com que um juiz acreditasse em sua inocência, teria que contar com a sorte. E com dinheiro suficiente para pagar um ótimo advogado para defendê-la das acusações. — Você... Você não é... Pervertido, é? - ela perguntou com dificuldade. Ele riu e se aproximou, pegando sua mão e trançando os dedos. Com a outra mão segurou seu queixo. — Está perguntando se eu gosto de coisas estranhas no sexo... Como bater ou amarrar? - correu o dedo em seu lábio — E de transar em lugares esquisitos, como em cima da ponte? - ele brincou — Eu tenho muito fogo, adoro sexo, mas sou um homem normal, por assim dizer. Gosto de curtir a mulher que está comigo e não tenho prazer em machucar ou usar brinquedos sexuais. Está curiosa como eu faço amor? — Não... - ela respondeu ligeiro — Eu só não quero cair nas mãos de um louco que depois vai desovar meu corpo todo quebrado em algum barranco. Ele ficou surpreso com a declaração e gargalhou, jogando a cabeça para trás. — Não
Parte 1...Juliana olhou para a mão dele, apertando seu braço. Estava presa entre a cruz e a espada. Se não aceitasse ficar com ele estaria envolvida com a polícia em uma denúncia muito grave de desvio de dinheiro.E isso era algo que ela não teria como provar sua inocência, pois realmente tinha sido muito idiota em confiar no noivo. Começou a pensar em como Gutto passou a lhe dar atenção da noite para o dia, revivendo os momentos iniciais.Ela trabalhava como contadora no setor que ele gerencia e tinha acesso a vários documentos. Sempre foi muito organizada e não tinha faltado um único dia de trabalho. Até mesmo com gripe e febre ela foi ao escritório.— O que se passa em sua cabeça agora? - ele a questionou, curioso — Não está com uma cara muito boa.— Claro, o que acha? - ergueu o rosto para ele — Apesar de sua acusação, eu sou inocente em tudo isso e preciso dar um jeito de provar.— Não esquente sua linda cabecinha - ele deu um risinho malicioso — Basta que você me agrade na cama
Parte 2...Ou pelo menos fingia trabalhar, já que Gutto vivia enrolando suas obrigações na empresa e todos sabiam que realmente era Lorenzo quem comandava tudo. Ele apenas se aproveitava de sua posição na família.Ela começou a ligar as coisas na mente. Gutto era um canalha irresponsável, ela uma contadora que tinha acesso a muitos documentos e Anete apenas uma aproveitadora que queria se dar bem em tudo o que pudesse. Começou a respirar fundo, sua mente divagando pelas possibilidades que poderiam unir os dois e foi isso que chegou a concluir. Os dois já eram amantes e tinham armado tudo para que ela fosse a responsável, caso o desvio viesse a ser descoberto depois, mas não contavam que seria tão rápido.A equipe de Lorenzo deve ter feito a conferência em cima de todos os documentos que saíam do setor em que trabalhava e por isso não bateu no final os dados de um com outro. E claro que Lorenzo mandou investigar mais a fundo, chegando onde estava agora. Só que tudo estava sendo coloca