[...]
Até que o homem chegou e Robson entregou a chave para ele levar o carro de volta para casa e se despediu, os três caminharam pelo saguão do aeroporto para fazer o check-in. Aguardaram por apenas vinte e cinco minutos e logo foram comunicados de que seu voo já estava lá. Tamara e Paula andavam de braço dado, distribuindo sorrisos por todo o aeroporto. Robson estava encantado pela beleza daquela jovem de olhos escuros. Paula usava uma saia de cor preta rodada e uma meia calça fina que a deixava ainda mais sensual, ao mesmo tempo em que mantinha sua inocência... Mesclando doçura e puro desejo. — Acho que já está na hora de partirmos, professor. — Avisou ela, despertando daquele sonho. Eles entraram no avião. As duas amigas pensaram que seus assentos eram juntos, mas não. Os números indicavam que Paula e o professor fariam aquela viagem lado a lado, e nenhuma delas seria tão inconveniente de pedir que ele mudasse de lugar. — O senhor pode me deixar ficar do lado da janela? Ele olhou para Paula e sorriu. — Você tem medo de voar? — Sim, tenho muito medo de altura! Ele então sentou-se do lado da janela e ela ao seu lado. O avião decolou no horário combinado. Paula sentiu muito medo naquele momento e começou a apertar o braço da poltrona com bastante força. O professor Robson percebeu o medo dela e colocou sua mão sobre a da jovem, sentindo o quanto estava fria. — Fique tranquila garota, voar é muito seguro! — Estou tentando me acalmar. A mão dele aqueceu a dela em pouco tempo e logo depois, ela se adaptou àquela adrenalina e o voo passou a se tornar mais tranquilo. Tanto que Paula acabou pegando no sono e repousando o seu rosto sobre o ombro forte dele. Robson sentia o perfume doce dela, somado ao toque suave de sua mão sobre a sua, fazendo-o imaginar como seria ter o seu corpo próximo ao dela. O aroma dos cabelos dela o fazia arrepiar... Lamentou internamente que não fosse um voo internacional para prolongar aquele momento por horas, mas logo a aeronave pousou. Deslizou sua mão no rosto macio dela, e ela despertou. — Hora de acordar, bela adormecida. Já chegamos! Ela bocejou, e juntos saíram do avião em direção ao saguão para pegar suas bagagens. O professor pediu um Uber e as meninas logo pensaram que poderiam descansar daquela viagem, mas Robson tinha um plano melhor. — Acredito que todas estejam famintas assim como eu, então o que acham de passarmos em uma pizzaria? A essa hora o restaurante do hotel não deve ter nada de bom! — Isso seria ótimo, estou mesmo faminta! — disse Tamara. E então eles seguiram para lá, pediram uma pizza meio quatro queijos e meio frango com catupiry. Robson percebeu a troca de olhares entre o garçom e Paula e não gostou nada. Logo depois de comerem, ele pediu a conta e enquanto pegava sua carteira para pagar, Paula resolveu pedir um copo com água. — Perdoe-me, pode me trazer um copo d'água? — Claro, morena, aqui você não pede, manda! — respondeu o garçom. — É assim que trata todas as suas clientes? Primeiro de tudo, respeito com a moça! — Desculpa, senhor, eu não sabia que era sua filha ou sua esposa... Robson jogou o dinheiro sobre a mesa, Tamara e Paula se olharam apreensivas, mas o seguiram de volta até o Uber que ainda esperava por eles, para levá-los até o hotel.A atitude extrema de Robson com aquele garçom que havia elogiado de maneira muito contundente Paula, deixou tanto ela quanto Tamara um pouco pensativas, mas nenhum deles se atreveu a tocar no assunto enquanto estavam dentro do Uber indo para o hotel.
Assim que chegaram, Paula ficou muito impressionada com a beleza do lugar, Robson estava enfeitiçado pela beleza dela e muitas vezes não conseguia disfarçar alguns olhares. — Ficarei no quarto 243 e se precisarem de alguma coisa podem chamar! Amanhã preciso das duas prontas às 7:00 para irmos até a fundação e por favor, não se atrasem. — Está bem professor, tenha uma boa-noite. — respondeu Paula, ainda olhando para a entrada do hotel. — Boa noite professor, vem amiga vamos dar uma olhada nos nossos quartos. Tamara entrou com Paula em seu quarto e as duas se jogaram na cama comemorando estarem ali. — Eu mal posso acreditar que isso esteja verdade e eu esteja desfrutando de uma viagem maravilhosa como essas, mesmo tendo notas terrivelmente baixas nessa matéria! — exclamou Paula. — Pela reação que o professor Robson teve quando o garçom te elogiou, acho que o critério de escolha dele foi o que eu estava pensando mesmo. A ironia de Tamara irritou Paula. — Não viaja Tamara, o professor Robson, como você mesma disse é um homem casado e honrado e não é um pervertido como o professor Eduardo. — Se ele é fiel ou não, saberemos em breve, pois o modo como ele olha para você é muito peculiar! — sorriu Tamara. — Peculiar? Só você nesse mundo fala tão formal assim... Paula Deixei Tamara desfazendo as malas dela e fui para o meu quarto que ficava exatamente ao lado do quarto do professor, permaneci pensando nos motivos de Tamara insistir em dizer que ele é afim de mim, eu havia afastado da minha mente a ideia de que ele poderia ter sido benfeitor que me presenteou com esse celular, mas é claro que foi ele... Robson sabia que eu estava sem um. Agora que eu sei disso, preciso ficar muito atenta não posso permitir que ele use o fato de que eu tenha más notas para querer se aproveitar. Telefonei para casa, mas o meu pai não atendeu e espero que ele não seja se beneficiando da minha ausência para voltar a beber e chegar tarde em casa como fazia antes. Tomei um banho morno e depois fui tentar dormir, apesar de estar cansada da viagem a minha mente não queria se desligar e eu ficava pensando o tempo inteiro no que Tamara disse sobre o professor. Ele é um homem bonito e inteligente, isso é fato... Mas nada demais. [...] A esposa de Robson logo telefonou para saber se ele já havia chegado bem: — Amor, esperei que você entrasse em contato, já chegou ao hotel? — Sim Sheila, acabei de tomar um banho e já estou me preparando para dormir, e Jonas já está na cama? — perguntou ele, enquanto olhava pela janela do hotel, admirando a vista. — Sim, hoje ele dormiu bem cedo pois, brincou toda a tarde com os primos. — Você já pensou sobre aquele assunto, de colocarmos nosso filho em uma escola especializada em crianças com síndrome de Down? — Eu prometi a você que iria pensar, mas Robson entenda que nosso filho precisa ter uma vida mais normal possível e se fizermos isso, estaremos tirando dele essa oportunidade! — Não insistirei sobre isso nessa ligação, quando eu voltar falaremos seriamente. — Tenha uma boa-noite, eu te amo! — Boa noite e durma bem. Robson não sabia como se livrar dos pensamentos persistentes em relação à Paula, mas tinha necessidade de agir rapidamente e eliminar qualquer vestígio dela de sua mente. Convencia a si de que era apenas desejo, acreditando que a atração diminuiria após uma transa. No entanto, a possibilidade de ser algo mais... Daria combustível a essa situação complicada, ele decidiu distrair-se olhando as fotos de sua família no celular até adormecer. Inesperadamente, ouviu batidas na porta e foi atender, para sua surpresa, era a dona de suas angústias... — Paula, o que faz aqui? — questionou ao abrir a porta. — Perdoe-me professor, saí para caminhar um pouco, pois estava sem sono e vi sua luz acesa. Posso entrar um pouco? Ele respirou profundamente e engoliu seco, ela usava um robe de cetim rosa e Robson podia imaginar o que havia por baixo. — Claro, entre. Ele caminhou lentamente até o sofá, seu cheiro ficou pelo ar deixando-o excitado. Paula se sentou e eu um pouco mais afastado e ele percebeu seu medo do que pudesse acontecer entre eles. — Sabe professor, estou com muito medo! — Medo? medo do que? — perguntou curioso. — De não poder corresponder as suas expectativas, eu não tenho muita experiência com isso. Arfou Robson. — Mas tudo nessa vida é aprendizado, tenho certeza de que vai conseguir... Você é uma boa aluna! — O senhor acha mesmo? — sorriu encantadoramente, Robson estava a ponto de agarrá-la, mas se conteve tentando abaixar sua camisa e disfarçar a evidente ereção. — Claro que eu acho, por isso te escolhi para que viesse. — Então o senhor está muito excitado para conhecer os meus talentos... Paula passou a língua sobre os próprios lábios lentamente e ele me sentiu seu desejo pingar, naquele momento. — Tenho certeza que seus talentos são fascinantes! — respondeu ele. Paula veio de repente para perto e se sentou em seu colo, a pressão que suas nádegas faziam sobre o membro de Robson o fez suar frio. Passou seu nariz por todo o pescoço macio dela e não resistiu ao dar alguns beijos por lá. — Você é linda! Ela se moveu sobre ele, Robson segurou seus quadris e depois puxou sua cabeça para perto dando um beijo quente e invadindo sua boca pequena e deliciosamente com a língua. Chupou e lambeu seus lábios doces por muito tempo, estava duro e latejante. — Eu não sei se consigo aguentar tudo isso por dentro prof... — Sei que vai conseguir, você é uma excelente aluna e vou te dar todas as lições com muito carinho... Até você gozar! Ela assentiu, parecia realmente assustada com as dimensões dele, Robson começou a desnudar seu corpo e sugar os seus seios lentamente. Eram tão jovens e rosados que sentiu seu corpo renascer como se voltasse a ter dezoito anos de novo, no momento em que ela iria descer todo o seu corpo tragando seu pênis, permitindo que a penetrasse por completo... Seu aperto o fez ejacular. Robson despertou ofegante no sofá do quarto, sentindo-se um jovem imbecil que não conseguiu se controlar ao ter um sonho deliciosamente quente, correu para o banheiro e tomou um banho. Reconhecia que há muito tempo não tivera um sonho tão delicioso quanto esse, apesar de sentir-se envergonhado pelo que aconteceu em poucos segundos, esperava que essa parte do sonho jamais se realizasse... pelo menos, não daquela forma. — Será que ela é virgem? Seria uma grande honra para qualquer homem desse mundo ser o primeiro. “Preciso deixar de ser tão estúpido e pensar em uma forma de esquecer essa atração, antes que ela me domine por completo e eu perca todo o meu controle.” Pensou ele.Tamara nunca foi de acordar cedo tinha sempre tudo nas mãos, acostumada a dormir até tarde e Paula teve que chama-la em seu quarto.— Anda, temos que ir depressa o professor Robson nos mandou que estivéssemos esperando por ele às 7:00 da manhã!Tamara saiu da cama como um raio e foi tomar um banho rapidamente para se arrumar e não chegarem atrasadas.As duas passaram pelo salão do hotel e foram em direção ao restaurante, os gastos com alimentação de ambos eram custeados pela instituição. Robson já estava em uma das mesas e acenou para elas:— Olhe, ele já está ali. — disse Tamara, puxando Paula pela mão.Ele se levantou e educadamente puxou a cadeira para uma e depois para a outra.— O senhor é muito gentil professor. — Exclamou Tamara, sorrindo para a amiga que não manifestou muita empolgação.— Isso não é mais do que a obrigação de qualquer homem, talvez vocês não estejam acostumadas a esse tipo de tratamento, já que eu suponho que estejam habituadas a lidar com homens, aliás garoto
Paula não conseguiu dormir nada pensando na grande dura que levaria do professor no dia seguinte, ela olhou pela janela e viu que Tamara havia acabado de entrar e se despedir do cantor com quem havia trocado beijos.— Tomara que sobre bronca também para ela! — resmungou.Robson entrou em seu quarto e manteve-se pensativo sobre sua própria atitude, mas ele não poderia permitir que Paula e Tamara se dispersassem daquilo que estavam ali para executar. Havia salvo os contatos de ambas em seu WhatsApp, então ele passou a visualizar seus status e viu as belas fotos de Paula feliz curtindo aquela noite com a amiga. Depois de amargar os ciúmes, ele conseguiu dormir. Pontualmente às 7:00 da manhã, Tamara estava esperando por ele na mesa para o café da manhã e já sabia que muito provavelmente ganharia uma bronca por causa da noite passada, especialmente porque Paula tinha dito que já havia tido uma prévia do que as esperava.— Onde está Paula, porque não desceu ainda? — perguntou ele, olhando p
PaulaNo dia seguinte, o professor Robson resolveu telefonar para o campus e agendar uma visita à instituição para nós duas durante o período vespertino, ou seja, não teríamos mais aquele horário para nos dedicarmos a fazer os relatórios diários.— Hoje teremos um dia cheio. — Disse ele, enquanto tomávamos café da manhã.— O senhor já deu uma olhada no relatório que fizemos ontem professor? — Já que ele havia usado aquele trabalho para nos punir, então que pelo menos o avaliasse dando um parecer sobre o desempenho da pesquisa.— Farei isso hoje à noite, Paula, não se preocupe.Ele mantinha sua raiva pelo ocorrido, e não tenho ideia de quanto tempo essa birra irá durar. Torço para que não transforme essa frustração em uma cascata de trabalhos intermináveis, nos afogando e deixando sem tempo para absolutamente nada.Tamara se juntou a nós é assim que terminamos o café da manhã, fomos para a fundação. Havia um dos pacientes, chamado Heitor, um menino muito especial que nasceu com uma gra
Como Laura fazia parte do corpo de funcionários da instituição, logo ficou sabendo que Tamara havia sido forçada a abandonar aquela viagem para cuidar de problemas pessoais, depois da ligação que Sheila havia feito para ela relatando que estava incomodada com a situação do marido ter ido viajar com duas belas jovens, seria uma grande sacanagem se ela não abrisse o jogo e dissesse para aquela mulher que seu marido estava junto com apenas uma das alunas e justamente a mais safada delas.Ela então não resistiu a telefonar, mas marcaria algum lugar para se encontrarem pessoalmente, pois aquele assunto não deveria ser tratado apenas por celular. De dentro da sala de psicologia da instituição, ela prontamente telefonou para Sheila aguardou quatro chamadas e então conseguiu conversar com ela.— Alô, perdoe-me por ter demorado tanto a atender é que eu estava arrumando algumas coisas e acabei não ouvindo o celular.— Eu compreendo, sou eu Laura e nós nos falamos há alguns dias atrás por tele
Robson já não tinha mais dúvidas do que sentia por Paula, aquele desejo estava tomando conta de seu corpo e sua mente já não estava conseguindo mais manter foco naquilo que precisava. A ligação de Sheila para ele o fez se sentir culpado duplamente, por estar traindo sua família e por desejar aquela garota. Naquela noite, caiu uma forte chuva e a previsão do tempo prometia uma queda brusca de temperatura. Robson não conseguiu dormir, ficou apenas sentado próximo à janela vendo amanhecer. Tinha que decidir, definitiva, colocou em uma balança todas as situações que haviam acontecido até o momento. Robson sabia que Paula nunca demonstrara nenhum tipo de interesse por ele, sentia estar vendo coisas que não existem. "É inútil jogar minha família para o ar e apostar em uma relação que parece estar baseada apenas no imenso tesão que sinto por ela", pensou ele. Ele ainda não havia dormido nada naquela noite, então apenas se levantou da cadeira e foi tomar um banho e desde que chegaram a ess
RobsonNão havia mais forma de me livrar de todo o desejo que tenho de estar com ela, seu olhar doce foi se aproximando do meu e eu então a beijei loucamente de novo. Seu cheiro suave de juventude fazia todos os meus poros dilatarem, meu sangue foi parar completamente em meu pênis em questão de segundos. Eu sentia como se fosse estourar dentro da própria roupa de vontade de experimentar o calor de prová-la por dentro.Precisava me controlar, pois não sabia até onde ela queria chegar comigo e nem sei sela já havia tido algum tipo de experiência sexual, sabia que era muito safadinha no trato que tinha com os outros professores, mas algumas dessas garotas apenas gostam de se vangloriar sem ter na realidade um currículo tão extenso sexualmente para contar vantagem… não muito diferente dos rapazes de sua idade.Estávamos quase congelando de frio, mas no momento em que nos tocamos e começamos aquele beijo tórrido o calor tomou conta de nós dois, em um gesto totalmente inesperado ela montou
Paula e Robson regressaram ao hotel, o policial questionou se gostariam de fazer um boletim de ocorrência para encontrar o veículo causador do acidente.— Não policial, não é necessário. Quanto ao automóvel em que estávamos, peço apenas que mande um guincho e eu arcarei com o valor do transporte.O policial assentiu, os dois entraram abraçados no hotel e ele a acompanhou até seu quarto e ambos se olharam e sorriram.Ele acariciou o queixo dela e deu-lhe um selinho.— Você é linda!Nenhum dos dois sabiam o que estava por vir, nem se aquele incrível sexo casual iria se repetir ou poderia se tornar algo diferente entre eles.PaulaPela primeira vez eu não sabia o que dizer e como agir na frente de um homem, sempre conseguia deixar bem claro quando eu queria um sexo casual ou quando eu queria um relacionamento sério, mas agora eu estava em uma situação que eu não sabia o que fazer e isso me deixou assustada.Robson tem uma esposa e um filho, não quero criar nenhum tipo de expectativa para
PaulaEu estava tão cansada que acabei descansando muito mais do que deveria, acordei com alguém batendo a porta do meu quarto. Assim que abri os meus olhos me dei conta de que havia dormido todo o dia e já havia escurecido, era Robson e ele estava muito bonito e bem-vestido.— Acho que você dormiu um pouco demais, deve estar faminta e pensei que gostaria de dar um passeio pela cidade comigo!Minha reação foi instantânea e eu sorri muito empolgada, seria maravilhoso sair com ele e ver um pouco mais dessa linda cidade.— Claro que eu topo, só preciso que espere um pouco até que eu tome um banho e troque de roupa!— Então te esperarei lá embaixo, não quero arriscar parecer atrevido e me oferecer para te ajudar com este banho.Eu sorri envergonhada e ele retribuiu, acho que ainda estamos nos adaptando mutualmente e essa fase é um pouco constrangedora.Ele foi me esperar lá no restaurante enquanto eu me arrumo, resolvi tomar um banho quente para tentar afugentar o cansaço que parecia não