Robson decidiu levar Paula até o cinema, haveria exibição de um filme de romance e certamente ele apostava que esse gênero era um dos favoritos dela.Eles foram para lá e entraram na fila, em seguida compraram algumas pipocas. O local estava completamente lotado e logo filme começou. Como qualquer história de amor, isso os motivou a trocarem alguns carinhos, aquele lugar escuro era inspirador e excitante.Apesar de a história ser tão boa, Robson não conseguia se desligar da imensa vontade de ficar beijando-a o tempo inteiro. A jovem conseguiu controlá-lo, sorria sim desvencilhando de toques íntimos que ela sabia que se permitisse, não conseguiria mais resistir e eles fariam amor ali mesmo.RobsonConsegui me controlar, na verdade, ela conseguiu me controlar. Tenho a intenção de levá-la a alguns lugares especiais nesse dia, a fundação estava passando por uma dedetização e então ganhamos mais um dia livre e inteirinho para dedicarmos reciprocamente.Assim que o filme terminou, aproveitei
Alguns dias depois...PaulaViu a hora de preparar as malas para voltarmos para casa, ficou claro que fica aquela sensação preocupada sobre o que vai acontecer conosco de agora em diante. Iremos voltar para nossas casas e confrontar a realidade da nossa vida sem saber se realmente poderiam seguir com essa relação de alguma maneira.Assim que fui fechar a minha mala, Robson me abraçou por trás e começou a beijar o meu pescoço.— Minha vontade é de passar mais um ano aqui nesse lugar!Eu sorri, me virei para ele e beijei seus lábios.— Eu também adorei essa viagem, acho que para quem não queria vir e chegou a quase desistir, tudo isso foi uma grande surpresa! – respondeu ele.Antes de irmos até o aeroporto, fomos convidados a ir até à fundação para não despedirmos do pessoal de lá. A grande maioria dos nossos pacientes e dos professores que nos auxiliaram naquela grande jornada estavam esperando por nós dois.Eu ganhei flores, nós dois fomos muito aplaudidos e eu tive até que fazer um p
No dia seguinte, Paula recebeu uma visita totalmente inesperada.— Senhor Antônio, entre por favor e não repare na bagunça, cheguei de viagem recentemente e ainda não tive como colocar ordem tudo isso.— Você deve saber o motivo que me traz até aqui. Infelizmente seu pai já não paga o aluguel há dois meses, a situação está complicada para todo mundo e eu já não tenho mais como esperar. — disso o homem, claramente relutante.— O senhor não sabe como me envergonha saber disso, achei que o atraso era apenas referente a esse último mês.— Não, seu pai todo o tempo, pagou da forma que quis. Sempre deixava acumular, inventava várias desculpas, peço perdão pelo que eu vou dizer, mas preciso que vocês deixem a casa em uma semana!Paula ficou muito surpresa por mais que soubesse que o pai havia cometido um grave erro ao negligenciar o pagamento do aluguel, não pensou que a situação se arrastava há tanto tempo.— Por favor, senhor Antônio, como eu disse ao senhor, acabei de chegar de uma viagem
Sheila estava inconformada com a maneira fria de Robson, cada vez que ele recusava manter relações sexuais com ela isso aumentava o ódio que ela estava nutrindo pela amante. Pensou em várias formas de se vingar dele e isso envolvia até mesmo procurar um caso fora do casamento. Faria sua última tentativa antes de apelar para algo mais radical.Ela tentou seduzi-lo usando uma lingerie bem sexy. Em algumas noites ele havia dormido no quarto de hóspedes para que ela pudesse consolar Jonas, mas ela achou que já havia cuidado do filho o suficiente e tinha certeza de que ele preferia ver pai e mãe juntos.Ele estava no quarto de hóspedes ainda dormindo e em poucas horas sairia para o trabalho, Sheila se aproximou e entrou embaixo dos lençóis. Enfiou a mão na calça do pijama dele e começou a masturbá-lo, Robson ficou excitado... Paula adorava despertá-lo assim.— Hmmm princesa, continue!Ele quase falou mais do que deveria, se afastou dela e coçou os olhos.— Sheila?— Claro, por que ficou tã
PaulaNão entendi porque Tamara estava querendo me tirar dali naquele mesmo instante, mas assim que olhei para os lados e percebi que todas aquelas pessoas sorriam e apontavam para mim, eu senti que algo terrível estava prestes a acontecer.— Vejam só quem acabou de chegar? A modelo mais comentada da faculdade!Carol se levantou do meio da plateia, era uma das colegas que nunca gostaram de mim e sempre compartilham boatos sobre a reputação de todos, e a minha era a favorita delas.— Do que você está falando? — perguntei, dando dois passos em direção a ela.— Não dê ouvidos a isso, Paula, por favor, vamos sair daqui agora.Tamara quis me puxar pela mão, mas perto o bastante daquela garota, puxei o celular da mão dela e olhei o motivo de todas as risadas.Senti tudo ficar escuro de repente.[...]Robson segurou Paula antes que ela caísse, os comentários maldosos e os sorrisos não cessaram.— Alguém pode me dizer o que diabos está acontecendo aqui? — gritou ele, enquanto pegava a garota
Assim que Carlos entrou no quarto de Paula se deparou com uma cena aterradora, a garota havia tomado todos os remédios que havia encontrado na casa e escada desacordada.Ele ficou desesperado e pediu ajuda, logo nos vizinhos chamou o resgate, que alegou imediatamente para o hospital. O sentimento de culpa tomou conta dele, naquele momento pensou que, se a perdesse, sua vida não teria mais sentido.Paula foi levada ao pronto-socorro, o mesmo hospital público de onde Carlos havia saído sem sequer receber alta.Ele ficou apreensivo na sala de espera, caminhando de um lado para o outro e aguardando notícias. Alguns longos minutos mais tarde, o médico apareceu.— Por favor, doutor, não diga que é minha filha que está morta, não quero que ela tenha deixado esse mundo levando a última frase que eu disse a ela.— Primeiro preciso que o senhor mantenha a calma, esteve aqui poucos minutos atrás tratando um pico de hipertensão. Sua filha está viva e, infelizmente, ficará bem, realizamos uma lavag
Paula e Carlos estavam indo para a rodoviária, onde pegariam um ônibus para partir em direção ao interior, Tamara havia dado uma carona para eles em seu carro e aproveitou para se despedir da amiga. Alguns minutos depois, o ônibus chegou e as duas deram um forte abraço.— Sinto tanto por você estar indo embora desse jeito, amiga, quero que saiba que se precisar de qualquer coisa pode entrar em contato e estarei aqui de braços abertos esperando para que você volte logo.— Não tenho palavras para agradecer por tudo que você tem feito por mim. Antes de tudo acontecer, você já me aconselhava e tentava me tirar da situação em que eu estava entrando. Já chega de lamentar, preciso me reconstruir e longe daqui eu tenho certeza de que será mais fácil.— Não chorem mais, meninas, temos que ir agora e acho que esse é o nosso ônibus. Vamos, filha?Os dois entraram no ônibus e Tamara os viu partir. Havia prometido para Paula que jamais contaria para onde o destino a estava levando e muito menos qu
No dia seguinte, o reitor cumpriu sua palavra e telefonou para Paula. Ela mandou um e-mail passando o número de telefone da vizinha para quando ele tivesse mais informações, sempre que a pessoa do outro lado da ligação se revelasse e não houvesse nenhuma relação com Robson, ela não queria que ele a encontrasse sob nenhuma hipótese.— Estou telefonando para dar uma notícia que acho que vai te deixar um pouco mais tranquila.— O senhor conseguiu que aceitassem o trancamento do meu curso? — perguntou ela, com o coração cheio de esperança.— Sim, confesso que precisei utilizar muitos argumentos para desfazer a má impressão que eles ficaram devido ao que aconteceu.— Agradeço de verdade pelo que fez.— Saiba que apesar de tudo eu sinto muito! — Lamentou ele.— Não se preocupe, talvez a vida nos dê a oportunidade de consertar algumas coisas reitor.— De qualquer modo, fico na espera de que envie de volta todos os documentos que estou solicitando a você em seu e-mail. — Solicitou.— Eu os ma