27

— Nanananá! Nanananá! Humhumhum! Nanananá! — Sabe a quanto tempo não acordo assim cheia de ânimo, a todo vigor e cantarolando? Acredite, eu nem me lembro mais. Dormir a noite passada não foi fácil como sempre, só que de um jeito bom. O tempo todo pensei naquele beijo roubado e só Deus sabe o quão me senti viva por tão pouco tempo. O meu corpo inteiro despertou. Eu estava trêmula, aquecida, acelerada e... assustada. Mas confesso que cheguei a desejar mais. Oh, Deus, é pecado desejar o beijo de outro homem, quando tenho um maldito documento assinado por mim dizendo que sou casada com um monstro? — Não, Eva, não pense nisso agora. — Paro o que estou fazendo e ordeno a mim mesma. Solto uma respiração audível, volto a sorrir e termino de arrumar a minha cama. No entanto, seguro um dos travesseiros e volto a cantarolar, dançando com ele no meio do quarto. — Nanananá! Nanananá! Nanananá! Huuuuuuu! — Rio igual uma tola quando rodopio abraçada ao objeto macio. — Meu Deus, Eva, você precisa se
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