Ariel Drummond
— Você está bem? - Anthony pergunta.
— Estou.Pego a prancheta da sua mão e começo a andar pelo corredor do hospital, já era 8h da manhã, não havia muito a se fazer, não havia muitos pacientes para atender.
— Queria saber... - ele pigarreia. — Gostaria de sair à noite comigo?
— Não posso Anthony, tenho visitas em casa.
— Ahh! Então... Quem sabe outro dia?
— Sim, quem sabe..
Na recepção do hospital, sentia olhares direcionados a mim, algumas de pacientes e outros de seguranças do hospital, me sentia intimidada. O dia no hospital passou tranquilo, Anthony e eu atendemos alguns pacientes, almoçamos juntos no refeitório com Victoria que já tinha fofocas do dia.
Assim que bateu 17h da tarde eu me despedi deles e fui para o estacionamento, sentia vontade de permanecer no trabalho, mas obviamente Noah viria até
Ariel DrummondO carro é estacionado em frente a boate que Noah desejava tanto vir, olhamos através da janela o enorme letreiro e uma fila, na entrada havia um grupo de seguranças avaliando identidades.— Estou bonita? - pergunto ao Noah.— Está muito gostosa, tomara que pegue algum cara bonitinho.— Bonitinho?— Sim, sinto muito, o mais bonito será eu nessa boate. - diz todo convencido.Saímos do carro após estacioná-lo em uma vaga, nos aproximamos da fila. Minutos depois mostramos nossa identidade ao segurança, antes de avançar o segurança me barrou com um sorriso malicioso nos lábios.— Boa noite gatinha.— Não vem não meu filho ...- Noah me empurra para dentro da boate. — Essa ruivinha vai dar pra um gostosão!Sorrimos abertamente pela atitude sua inesperada, após passarmos pela grande porta que era banhada de ouro maciço, encaramos o esplendor dentro daquele l
Ariel Drummond01:20H DA MANHÃ..— Como a galinha gritaria pelas ruas para vender drogas? - Noah pergunta enquanto estávamos no banco do dar sentados.— Eu não sei, como? - pergunto segurando a risada.— Pó pó pó..Caímos na gargalhada por aquela piada sem graça, batemos na bancada do bar chamando atenção dos funcionários da boate, nos encaramos recuperando o fôlego e voltamos a rir. O barman nos olha com desdém por ainda estarmos na boate, a festa já a havia acabado e muito já tinham ido embora, só resta a o Noah e eu no bar. Noah estava com uma pequena garrafa de água na mão e na minha um copo de vodka, como o Noah iria dirigir não bebeu mais, paramos de fazer piadas velhas e sem graças e observo ele me encarar com um belo sorriso.— Faz tempo que não via um sorriso espontâneo seu.— Eu não me sinto tão bem assim há mu
Arthur DrummondParado em frente ao monitor vejo a notícia que está em todos os noticiários e sites de fofocas, a máfia inimiga haviam criado uma nota falsa envolvendo a minha organização, em fotos e notícias da telefone deixaram o símbolo da Bratva, era isso, estão chegando. Estou farto dessa guerra, não quero aliança muito menos trégua,mas sim destruí-los, esmaga-los como insetos que são e os enviar diretamente para o inferno. Minha mulher e filhos estão sendo alvo fácil para eles e isso me preocupa, porém, com o acordo que fiz com King Chance, agora poderei tê-los de volta na minha vida, irei recuperar o tempo que foi perdido.Saio do monitor e invadi as câmeras de segurança, observo ela trancar a porta do quarto e seguir para o banheiro, ela tira a roupa e eu admiro aquele co
Ariel Drummond— O que deseja falar para mim?— Muitas coisas aconteceram nesses últimos anos, Ariel. Máfias inimigas estão querendo acabar com a nossa irmandade.— Mas por que estão planejando isso? Por que não me disse nada?!— Pelo poder ruivinha, não te contei para não deixar preocupada.Já no apartamento, Trevor e eu abrimos a porta e tento guiar o Noah que ainda estava em choque para o andar de cima, porém, Trevor chamou a minha atenção para que o deixasse sobre o sofá.— Temos que coloca-lo na cama.— Não podemos ficar nesse apartamento, temos duas horas para abandonar o local.— Do que você está falando?— Temos que voltar para Rússia, o único lugar seguro para você e seus filhos é próximo a organização.Escuto suas palavras voltando a me lembrar de anos atrás, reprimindo aqueles pensamentos, balanço q cabeça em negação.— Eu não posso voltar pa
Ariel DrummondApós o avião pousar no território da Rússia retiramos o cinto de segurança e nos levantamos, passo pela morta de metal e encaro os pequenos flocos de neve começarem a cair, arrasto meus olhos para a grande colina muito distante coberta com uma manta branca, respirei fundo e logo desci as escadas. Ajudei Suzana e Nikolai descer as escadas do avião e finalmente pisamos sobre a pista, ainda esperava Noah, Trevor e Estella saírem do jato.— Eu sou um avião!— Somos um Avião!— E eu sou o quê? - Trevor pergunta.— O descarregado de bagagens.— É um avião titio. - Estella fala.Vejo Noah com a minha pequena em seu colo, eles descem as escadas e Trevor vem logo atrás, desvio meus olhos e encaro meus pequenos que seguram fortemente minhas mãos, estão assustados, eles não sabem que nasceram na Rússia, afinal cresceram em Los Angeles e demorarão para se acostumar nesse país tão.. Gelado. Matilde ao meu lado, ela
Ariel Drummond19H DA NOITE..— Mamãe eu não tô com soninho.. - Estella diz já bocejando é sendo depositada na sua cama.— Mas é claro que você está minha pequena.Vejo ela se agarrar em seu paninho e dormir profundamente, me levanto da cama e encaro Matilde, saímos do quarto e fechamos a porta.— Será que ela dormirá a noite toda?— Provavelmente Matilde, até parece que não a conhece.Viramos para o quarto de Suzana e Nikolai e os vejo no quarto dele, eles estavam brincando com as armas de brinquedos e simulando e
Ariel DrummondMe mexo na cama e me espreguiço na cama, meu corpo está dolorido como se algo terrivelmente pesado tivesse passado tivesse passado por cima de mim. Abro meus olhos e viro para o lado, meu lado da cama está vazio, passo a mão sobre o travesseiro e reprimindo os pensamentos voltados a ele me levando da cama, assim que eu levanto percebendo estar totalmente pelada, minha expressão muda e meus pensamentos me confundem.O sonho da noite anterior parecia tão real, a transa que foi incrível, me pareceu tão real que acordei com minha intimidade dolorida. Cubro o meu corpo com um robe e vou para o banheiro, faço minhas necessidades e me aproximo da pia, lavo o meu rosto e escovo os dentes, volto ao quarto atrás do meu dispositivo, verifico as horas que marcava 9h da manha, me s
Ariel Drummond— Me solta Arthur! Eu vou tirar a sua vida!Ele me tem em seu ombro com os pés imobilizados enquanto ele me levava em direção ao nosso quarto, em meio às minhas palavras de ódio eu chorava, quero destruí-lo por saber que eu passei cinco anos sofrendo por alguém que estava forjando a própria morte. Passei noite desabando com o rosto escondido entre o travesseiro porque eu não conseguia superar a sua "partida".— Fique quieta! - ordena acertando um tapa na minha bunda.Ele passa pela porta da suíte, nos tranca no cômodo e se aproxima da cama, ele me joga sobre o colchão e tento me espernear para tê-lo longe de mim, mas com o seu gênio impaciente ele segura meus pulsos com força e senta ao meu lado me obrigando a olhá-lo.— A gente precisa conversar.— Conversa com meu punho.. - tento me soltar, mas ele me domina facilmente.Tento de alguma forma lutar contra ele, mas sequer os seus músculos se